segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

eu não sei, eu não sei de onde vem a bala.
abaixe! enquanto, ele. soldado asqueroso do crime encosta o cano quente na sua cintura.
se você gritar, você morre! se você correr, você morre. e se você deixar... sua alma apodrece...
entregue-lhe tudo que tem, todo o seu suor,
e sinta como é ser um farrapo humano.

pense
pense
pense


até cansar todos os seus olhos e corpos de tanto tentar se recompor e sumir com essa ferida que não fecha... que sangra, que jorra aos montes, enquanto você, moça indefesa, encontra-se catatonica a toda trajédia. as vítimas indefesas, meninas que perderam sua dignidade para os saldados americanos no vietnã, todos os crimes bárbaros de horror e desespero estão agora dento de mim, junto com a dor que aquele falo causo. o ranger dos meus dentes junto com o barulho da minha camisa sendo rasgada.

isso não estanca... não passa.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Efêmera.

porque é sempre tudo em lá maior?!
ela pediu que afinasse seu violão.
E como dira tulipa; "sei que são efêmeras.."
nós somos;
e nós somos o que?!
ela notou um arranhão..
e eu queria que fosse teu
de tanto desejo que me sobra.
e sera que pra ela,
sou efêmera também?!

vou ficar mais um pouquinho,
devagarinho...
mas eu nunca me esqueço
nessa parte do caminho.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Gente, ótimo! acho que todas as pessoas mereciam ler esse e mais outros contos do livro "Politically Correct Bedtime Stories: Modern Tales for for Our Life Times", de James Finn Garner. Perfeito.

aí vai uma amostra!

"Era uma vez uma jovem chamada Chapéuzinho Vermelho que vivia à beira de uma floresta com grande biodiversidade mas cheia de espécies em perigo de extinção.

Ela vivia com sua provedora de sustento, antigamente conhecida como "mãe", embora o uso desse termo não implique que ela seria menos que uma cidadã se tal relacionamento biológico não existisse. Nem tampouco há intenção de denegrir o igual valor das famílias não-tradicionais, embora nos desculpemos adiantadamente se porventura causarmos essa impressão.

Um dia sua provedora de sustento pediu à Chapéuzinho que levasse uma cesta de alimentos orgânicos livres de produtos animais e água mineral à sua vovózinha.

"Mas mãe, se eu fizer isso não estarei tirando o sustento dos trabalhadores sindicalizados que têm lutado há anos pelo direito de carregar todas as encomendas entre os habitantes da floresta?"

A provedora de Chapéuzinho garantiu a ela que havia preenchido o "Formulário de Missões Compassivas Especiais" no Ministério do Trabalho e obtido a autorização do presidente do sindicato.

"Mas mãe, você não está me oprimindo ao me mandar fazer isso?"

A provedora de Chapéuzinho explicou que era impossível uma mulher oprimir a outra, já que todas as mulheres serão igualmente oprimidas até que todas sejam livres da dominação masculina.

"Mas mãe, então por que não manda meu irmão carregar a cesta, já que ele é um opressor, e devia aprender como é ser oprimido?"

A provedora explicou que seu irmão estava participando de uma passeata pelos direitos dos animais, e que, ademais, aquilo não era tarefa estereotipadamente feminina, mas um ato de inclusão que promoveria o sentido de comunidade.

"Mas eu não estarei então oprimindo a vovózinha ao implicar que ela está doente e portanto incapaz de autogestão independente?"

A provedora de Chapéuzinho explicou que sua vovó não estava doente ou incapacitada, embora isso não implique que essas condições sejam inferiores ao que é conhecido como "saudável".

Assim, Chapéuzinho partiu segura de que a idéia de entregar a cesta à sua vó era não fazia parte do capitalismo opressor excludente.

Muitas pessoas acreditam que a floresta é um lugar perigoso, mas Chapéuzinho sabia que isso era um medo irracional baseado no preconceito da sociedade patriarcal que considera o mundo natural como recurso a ser explorado, e portanto os predadores naturais seriam uma competição intolerável. Já outras pessoas evitavam a floresta por medo dos assaltos, mas Chapéuzinho sabia que isso era um preconceito burguês e que em uma sociedade verdadeiramente liberta das classes sociais, todas as pessoas marginalizadas poderiam ser aceitas e seu estilo de vida ser considerado como válido.

No meio do caminho para a casa da vovózinha, Chapéuzinho viu um lenhador e saiu da estrada para examinar algumas flores quando foi surpreendida pelo Lobo Mau, que perguntou-lhe o que havia na cesta.

A professora reacionária de Chapéuzinho havia lhe advertido que não falasse com estranhos, mas Chapéuzinho tinha consciência social e havia decidido assumir controle de sua sexualidade, então ela respondeu ao Lobo que estava levando guloseimas para sua avó.

O Lobo respondeu "Minha querida, é perigoso para uma menina andar sozinha nessa floresta."

Chapéuzinho disse "Eu considero seu comentário sexista extremamente ofensivo, mas eu ignorarei devido ao seu status tradicional de excluído da sociedade que lhe causou estresse ao ponto de desenvolver uma visão de mundo alternativa e completamente válida. Agora, dê-me licença que eu vou seguir o meu caminho" e voltou à estrada em direção à casa da vovózinha.

Obedecendo ao arcaico pensamento ocidental decadente, o Lobo tomou um atalho que ele conhecia para chegar à casa da vovózinha antes de Chapéuzinho. Ele afirmou sua natureza de predador ao invadir a casa e engolir a vovózinha.

Então, livre das inibições causadas pelas noções tradicionais de gênero devido à sua militância entre os GLBT, ele vestiu a roupa da vovózinha e deitou na cama se escondendo debaixo das cobertas.

Chapéuzinho chegou e ofereceu à vovózinha: "Vovózinha, eu trouxe algumas guloseimas livres de crueldade animal para saudá-la no seu papel de sábia matriarca."

O Lobo pediu "Chegue mais perto, minha criança, para que eu possa vê-la melhor."

Chapéuzinho disse "Minh@ Deus@ do Céu! Vovó, que grandes olhos você tem. E que enorme e fino nariz você tem."

O Lobo respondeu "Eu poderia ter feito uma cirurgia plástica mas eu não cedi à opressão estética da elite branca, minha filha."

"E vovó, que dentes grandes e afiados você tem!"

O Lobo, que não aguentou mais aqueles insultos de especiesimo, e numa reação completamente justificada pela sua exclusão social, pulou da cama, agarrou a Chapéuzinho e abriu tanto sua bocarra que ela pode ver sua vovózinha espremida no estômago do Lobo.

"Peraí! Você está esquecendo algo!" disse Chapéuzinho bravamente.

"Você tem que pedir permissão antes de avançar para um nível mais profundo de intimidade!"

O Lobo, surpreso com aquela demanda, hesitou. No mesmo momento, o lenhador invade a casa com um machado na mão gritando "Renda-se!"

"E o que você pensa que está fazendo?" disse Chapéuzinho ao lenhador. "Se eu deixá-lo me ajudar, vou expressar falta de confiança em minhas habilidades, o que vai me levar à baixa estima."

"Sua última chance, cidadã! Liberte essa espécie em perigo de extinção! Isso é uma operação do IBAMA!" gritou o lenhador. Quando a Chapéuzinho recuou surpresa, o lenhador reagiu cortando sua cabeça com uma machadada.

"Ainda bem que você chegou à tempo," disse o Lobo. "Aquela opressora homofóbica e sua vó me atraíram para cá. Eu pensei que ia ser sacrificado pelo preconceito de espécie."

"Não. Eu sou a verdadeira vítima aqui." disse o lenhador. "Eu tenho tentado lidar com a minha infância na miséria e isso só fez aumentar meu trauma."

Então o Lobo e o lenhador viram que ambos faziam parte de uma minoria excluída e resolveram se casar para, juntos, exercerem sua cidadania e defenderem seus direitos. A união homossexual se deu na igreja com as bênçãos da CNBB e os dois viveram sustentados pelo contribuinte para sempre.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Aberta a Caça às Bruxas no estado de São Paulo.

É, meus caros amigos. Parece mais previsão, coisa feita. Há algum tempo, escrevi um texto aqui para expor o caso da sacerdotisa do candomblé, filha de Oxóssi que sofreu atentados de violência ao tentar realizar a feitura de um Ebó, em Ilhéus, na Bahia. E, tempo depois, em outro texto, tentei expor o emaranhado da rede que se formava nos cercando, e promovendo em pleno século XXI uma literal “caça às bruxas”, Pois bem, saibam, caros colegas do meu querido e amado povo-de-santo, que a caça às bruxas começou. E mais uma vez os “colonizadores cristãos”, vem disfarçados de defensores do interesse público, proibir o sacrifício de animais em ritos religiosos na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo. Se descumprida a lei, o Zelador ou quem quer que esteja realizando o corte terá de pagar uma multa em valor de 2.000 reais com direito a dobrar se ocorrer novamente a tentativa de sacrificio animal. Ou seja meus queridos amigos, os protestantes e conservadores dos partidos PT, PDT, PP, PPS, PTB,PR, PMDB, PRB, PSDB, juntamente com o vereador Laércio Trevisan, do Partido Republicano (partido que deu candidatura ao humorista “tiririca”), declararam, indiretamente, com tal lei, aberta a “caça às bruxas” no município de piracicaba, alegando a proteção aos animais. Dentro da própria cidade de piracicaba, correm boatos de que o referido PL. é parte de um MOVIMENTO chamado "ALIANÇA PARA A SUPREMACIA CRISTÃ", que tem por objetivo levar este projeto a outras cidades do Estado de São Paulo, depois, independente de quem seja eleito, encaminhar para a Câmara dos Deputados, através de deputados federais dos partidos envolvidos. Estes deputados, no momento, são mantidos no anonimato. Vejam bem o grito dos eurocentristas meus caros irmãos. Estão começando a caçada em torno de nós. Eles entraram na raiz de nossa fé, e estão planejando cortá-la pela rais, pois sem Ebó, não há culto ao orixá. Sem sacrifíco não há candomblé. E, bem articulados politicamente como são, É POSSIVEL SIM QUE ESSA LEI ENTRE EM SANSÃO! E nós meus queridos, que ainda nem temos um representante aberto nas câmaras legislativas? O que será de nós, povo-de-santo se essa bem dita lei for difundida e sancionada brasil à fora? É preciso estar preparados meus colegas, pois os tempos escuros chegaram. Bem vindos meus irmãos à essa denominada “Caça às Bruxas.”

Link da notícia:

http://www.geledes.org.br/afrobrasileiros-suas-lutas/lei-contra-o-candomble-e-aprovada-em-piracicaba-03/11/2010.html#ixzz15wCwS32O


domingo, 14 de novembro de 2010

E qual será o mistério dessas pessoas que andam a sós procurando?
Me perco em meu eu e seus labirintos. Essas ruas difusas, por onde querem me levar?
e quem saberá o que é se aventurar? Do amor, nada sei. Apenas sinto.
Aqui dentro, tudo é intenso. Ou toca ou não toca. E eu apenas vou com a música
deixo fluir, fluir...

E o que será esse vinho amargo que sai de meus poros?
o que se esconde por trás de todos os encontros casuais?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

eu não sei, eu não sei de onde vem a bala.
abaixe! enquanto, ele. soldado asqueroso do crime encosta o cano quente na sua cintura.
se você gritar, você morre! se você correr, você morre. e se você deixar... sua alma apodrece...
entregue-lhe tudo que tem, todo o seu suor,
e sinta como é ser um farrapo humano.

pense
pense
pense


até cansar todos os seus olhos e corpos de tanto tentar se recompor e sumir com essa ferida que não fecha... que sangra, que jorra aos montes, enquanto você, moça indefesa, encontra-se catatonica a toda trajédia. as vítimas indefesas, meninas que perderam sua dignidade para os saldados americanos no vietnã, todos os crimes bárbaros de horror e desespero estão agora dento de mim, junto com a dor que aquele falo causo. o ranger dos meus dentes junto com o barulho da minha camisa sendo rasgada.

isso não estanca... não passa.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Efêmera.

porque é sempre tudo em lá maior?!
ela pediu que afinasse seu violão.
E como dira tulipa; "sei que são efêmeras.."
nós somos;
e nós somos o que?!
ela notou um arranhão..
e eu queria que fosse teu
de tanto desejo que me sobra.
e sera que pra ela,
sou efêmera também?!

vou ficar mais um pouquinho,
devagarinho...
mas eu nunca me esqueço
nessa parte do caminho.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Gente, ótimo! acho que todas as pessoas mereciam ler esse e mais outros contos do livro "Politically Correct Bedtime Stories: Modern Tales for for Our Life Times", de James Finn Garner. Perfeito.

aí vai uma amostra!

"Era uma vez uma jovem chamada Chapéuzinho Vermelho que vivia à beira de uma floresta com grande biodiversidade mas cheia de espécies em perigo de extinção.

Ela vivia com sua provedora de sustento, antigamente conhecida como "mãe", embora o uso desse termo não implique que ela seria menos que uma cidadã se tal relacionamento biológico não existisse. Nem tampouco há intenção de denegrir o igual valor das famílias não-tradicionais, embora nos desculpemos adiantadamente se porventura causarmos essa impressão.

Um dia sua provedora de sustento pediu à Chapéuzinho que levasse uma cesta de alimentos orgânicos livres de produtos animais e água mineral à sua vovózinha.

"Mas mãe, se eu fizer isso não estarei tirando o sustento dos trabalhadores sindicalizados que têm lutado há anos pelo direito de carregar todas as encomendas entre os habitantes da floresta?"

A provedora de Chapéuzinho garantiu a ela que havia preenchido o "Formulário de Missões Compassivas Especiais" no Ministério do Trabalho e obtido a autorização do presidente do sindicato.

"Mas mãe, você não está me oprimindo ao me mandar fazer isso?"

A provedora de Chapéuzinho explicou que era impossível uma mulher oprimir a outra, já que todas as mulheres serão igualmente oprimidas até que todas sejam livres da dominação masculina.

"Mas mãe, então por que não manda meu irmão carregar a cesta, já que ele é um opressor, e devia aprender como é ser oprimido?"

A provedora explicou que seu irmão estava participando de uma passeata pelos direitos dos animais, e que, ademais, aquilo não era tarefa estereotipadamente feminina, mas um ato de inclusão que promoveria o sentido de comunidade.

"Mas eu não estarei então oprimindo a vovózinha ao implicar que ela está doente e portanto incapaz de autogestão independente?"

A provedora de Chapéuzinho explicou que sua vovó não estava doente ou incapacitada, embora isso não implique que essas condições sejam inferiores ao que é conhecido como "saudável".

Assim, Chapéuzinho partiu segura de que a idéia de entregar a cesta à sua vó era não fazia parte do capitalismo opressor excludente.

Muitas pessoas acreditam que a floresta é um lugar perigoso, mas Chapéuzinho sabia que isso era um medo irracional baseado no preconceito da sociedade patriarcal que considera o mundo natural como recurso a ser explorado, e portanto os predadores naturais seriam uma competição intolerável. Já outras pessoas evitavam a floresta por medo dos assaltos, mas Chapéuzinho sabia que isso era um preconceito burguês e que em uma sociedade verdadeiramente liberta das classes sociais, todas as pessoas marginalizadas poderiam ser aceitas e seu estilo de vida ser considerado como válido.

No meio do caminho para a casa da vovózinha, Chapéuzinho viu um lenhador e saiu da estrada para examinar algumas flores quando foi surpreendida pelo Lobo Mau, que perguntou-lhe o que havia na cesta.

A professora reacionária de Chapéuzinho havia lhe advertido que não falasse com estranhos, mas Chapéuzinho tinha consciência social e havia decidido assumir controle de sua sexualidade, então ela respondeu ao Lobo que estava levando guloseimas para sua avó.

O Lobo respondeu "Minha querida, é perigoso para uma menina andar sozinha nessa floresta."

Chapéuzinho disse "Eu considero seu comentário sexista extremamente ofensivo, mas eu ignorarei devido ao seu status tradicional de excluído da sociedade que lhe causou estresse ao ponto de desenvolver uma visão de mundo alternativa e completamente válida. Agora, dê-me licença que eu vou seguir o meu caminho" e voltou à estrada em direção à casa da vovózinha.

Obedecendo ao arcaico pensamento ocidental decadente, o Lobo tomou um atalho que ele conhecia para chegar à casa da vovózinha antes de Chapéuzinho. Ele afirmou sua natureza de predador ao invadir a casa e engolir a vovózinha.

Então, livre das inibições causadas pelas noções tradicionais de gênero devido à sua militância entre os GLBT, ele vestiu a roupa da vovózinha e deitou na cama se escondendo debaixo das cobertas.

Chapéuzinho chegou e ofereceu à vovózinha: "Vovózinha, eu trouxe algumas guloseimas livres de crueldade animal para saudá-la no seu papel de sábia matriarca."

O Lobo pediu "Chegue mais perto, minha criança, para que eu possa vê-la melhor."

Chapéuzinho disse "Minh@ Deus@ do Céu! Vovó, que grandes olhos você tem. E que enorme e fino nariz você tem."

O Lobo respondeu "Eu poderia ter feito uma cirurgia plástica mas eu não cedi à opressão estética da elite branca, minha filha."

"E vovó, que dentes grandes e afiados você tem!"

O Lobo, que não aguentou mais aqueles insultos de especiesimo, e numa reação completamente justificada pela sua exclusão social, pulou da cama, agarrou a Chapéuzinho e abriu tanto sua bocarra que ela pode ver sua vovózinha espremida no estômago do Lobo.

"Peraí! Você está esquecendo algo!" disse Chapéuzinho bravamente.

"Você tem que pedir permissão antes de avançar para um nível mais profundo de intimidade!"

O Lobo, surpreso com aquela demanda, hesitou. No mesmo momento, o lenhador invade a casa com um machado na mão gritando "Renda-se!"

"E o que você pensa que está fazendo?" disse Chapéuzinho ao lenhador. "Se eu deixá-lo me ajudar, vou expressar falta de confiança em minhas habilidades, o que vai me levar à baixa estima."

"Sua última chance, cidadã! Liberte essa espécie em perigo de extinção! Isso é uma operação do IBAMA!" gritou o lenhador. Quando a Chapéuzinho recuou surpresa, o lenhador reagiu cortando sua cabeça com uma machadada.

"Ainda bem que você chegou à tempo," disse o Lobo. "Aquela opressora homofóbica e sua vó me atraíram para cá. Eu pensei que ia ser sacrificado pelo preconceito de espécie."

"Não. Eu sou a verdadeira vítima aqui." disse o lenhador. "Eu tenho tentado lidar com a minha infância na miséria e isso só fez aumentar meu trauma."

Então o Lobo e o lenhador viram que ambos faziam parte de uma minoria excluída e resolveram se casar para, juntos, exercerem sua cidadania e defenderem seus direitos. A união homossexual se deu na igreja com as bênçãos da CNBB e os dois viveram sustentados pelo contribuinte para sempre.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Aberta a Caça às Bruxas no estado de São Paulo.

É, meus caros amigos. Parece mais previsão, coisa feita. Há algum tempo, escrevi um texto aqui para expor o caso da sacerdotisa do candomblé, filha de Oxóssi que sofreu atentados de violência ao tentar realizar a feitura de um Ebó, em Ilhéus, na Bahia. E, tempo depois, em outro texto, tentei expor o emaranhado da rede que se formava nos cercando, e promovendo em pleno século XXI uma literal “caça às bruxas”, Pois bem, saibam, caros colegas do meu querido e amado povo-de-santo, que a caça às bruxas começou. E mais uma vez os “colonizadores cristãos”, vem disfarçados de defensores do interesse público, proibir o sacrifício de animais em ritos religiosos na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo. Se descumprida a lei, o Zelador ou quem quer que esteja realizando o corte terá de pagar uma multa em valor de 2.000 reais com direito a dobrar se ocorrer novamente a tentativa de sacrificio animal. Ou seja meus queridos amigos, os protestantes e conservadores dos partidos PT, PDT, PP, PPS, PTB,PR, PMDB, PRB, PSDB, juntamente com o vereador Laércio Trevisan, do Partido Republicano (partido que deu candidatura ao humorista “tiririca”), declararam, indiretamente, com tal lei, aberta a “caça às bruxas” no município de piracicaba, alegando a proteção aos animais. Dentro da própria cidade de piracicaba, correm boatos de que o referido PL. é parte de um MOVIMENTO chamado "ALIANÇA PARA A SUPREMACIA CRISTÃ", que tem por objetivo levar este projeto a outras cidades do Estado de São Paulo, depois, independente de quem seja eleito, encaminhar para a Câmara dos Deputados, através de deputados federais dos partidos envolvidos. Estes deputados, no momento, são mantidos no anonimato. Vejam bem o grito dos eurocentristas meus caros irmãos. Estão começando a caçada em torno de nós. Eles entraram na raiz de nossa fé, e estão planejando cortá-la pela rais, pois sem Ebó, não há culto ao orixá. Sem sacrifíco não há candomblé. E, bem articulados politicamente como são, É POSSIVEL SIM QUE ESSA LEI ENTRE EM SANSÃO! E nós meus queridos, que ainda nem temos um representante aberto nas câmaras legislativas? O que será de nós, povo-de-santo se essa bem dita lei for difundida e sancionada brasil à fora? É preciso estar preparados meus colegas, pois os tempos escuros chegaram. Bem vindos meus irmãos à essa denominada “Caça às Bruxas.”

Link da notícia:

http://www.geledes.org.br/afrobrasileiros-suas-lutas/lei-contra-o-candomble-e-aprovada-em-piracicaba-03/11/2010.html#ixzz15wCwS32O


domingo, 14 de novembro de 2010

E qual será o mistério dessas pessoas que andam a sós procurando?
Me perco em meu eu e seus labirintos. Essas ruas difusas, por onde querem me levar?
e quem saberá o que é se aventurar? Do amor, nada sei. Apenas sinto.
Aqui dentro, tudo é intenso. Ou toca ou não toca. E eu apenas vou com a música
deixo fluir, fluir...

E o que será esse vinho amargo que sai de meus poros?
o que se esconde por trás de todos os encontros casuais?

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