quinta-feira, 24 de maio de 2007

Senhores, a poesia é comestível.
Degustável, mastigável e digerível.
E se consome em pratos aos que rolam na sargeta de paixão
ou aos respeitosos salões.
Alimenta a alma;
refúgio de experiências vividas ou de desejos infindados;

senhores, minha poesia é para comer.
e entrar por ouvidos , poros e olhos.
propagar-se com o vento
levar acalanto aos corações cansados
e palavras duras aos que não merecem perdão.


meter o dedo nas feridas dos homens de vida sombria
encher de luz os olhos dos sãos.
moldura do meu semblante no alento.
senhres, eu sou poeta.
e uso ao avesso a camisa de vento
que me sopra os cabelos de frentre para o mar.


senhores, se fartem.
pois o verbo nunca há de faltar.
alimentem a alma com meus versos tortos e indigestos.
seja lá da sargeta ou dos ilustres sarais.
veículo de todos.
poço indigente de amores de carnaval.

terça-feira, 22 de maio de 2007

A letra 'A'.

'A' de amor.
que agora é 'A' de amizade.
há sempre uma possibilidade
De amar mais uma vez.
o 'A' ainda é o mesmo.
o que muda são os verbos.
olhando para o mar...
moergulhar em boas lembranças e voltar.
olhar pra frente e te ver em minha caminhada.
eu nã0 ando mais com seus passos.
Hoje, caminhamos lado a lado.
é bom olhar pra frente, sabendo que faço parte dessa tua estrada.
que é tão longa e tão cheia de descobertas!
e o 'A' está aqui, bem cravado. entre o meu nome e o seu.
plantado como as sementes.
de respeito, cumplicidade e amizade que quero deixar aí, como aquele caderno que te dei.
Ainda quero te apontar todas as cores que há nas flores
Agora, como um acordo íntimo; Como a mão esquerda e a direita.
omo um irmão mais velho guia os passos do mais novo.
Quanto as antigas pedras do passado, elas rolaram penhasco abaixo e caíram na palma da minha mão.
e com o mesmo sorriso sereno fica engraçado admirá-las tão de perto.
e tudo isso se resume no tempo. Que hoje faz das tuas as minhas palavras.
"-Eu te amo. Mas de uma forma diferente."
Um dia agente encontra a explicação pro fabuloso guri que mora nos céus ter nos dado uma peça de um quebra cabeças nunca montado.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

"gato e rato"?
"correr risco de me machucar"?

é tarde. você já fez isso.
e eu relevei todos os seu erros.
quando é que você vai entender que não é o fato de você não estar aqui que me importa?
nunca quis que você estivesse presa ao meu calcanhar.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Por dentro da armadura.

fechando o tempo sem chover.
fechando os olhos pra esquecer.
quem é você.
sozinha reaprendo a caminhar com minhas pernas.
a não depender da sua mão.
pra mim já não é a mesma coisa também.
mas não vou dizer que não te amo.
isso só os meus olhos vao te dizer sem palavras.
eu já não sei seu nome, não tenho seu telefone.
há um mês não te vejo.
e quase não me lembro dos dias felizes.
não é novidade.
eu sei que há algo novo.
você está mais feliz assim? é isso que importa.
mas não vou dizer que não te amo.
ainda me invade essa alegria involuntária quando você diz que me ama.
mas me pergunto o que te faz continuar aqui.
de mim eu sei.
mas de você?
o que você sabe?
além daquilo que eu sei..
o que vem por trás?
desse amor, o que eu não sei?
se é verdade ou não teus olhos me dirão.
se existe alguem ou não, não me interessa.
hoje, já nem sei como é o seu rosto.
mas se ainda há amor ou não,
só o tempo vai me dizer.

domingo, 13 de maio de 2007

Canteiro das Ilusões - o lado que ninguém viu.

Medo.
Choros, soro, anestesia, cirurgia.
E tudo se resumia em não te deixar sozinha.
Qual é a parte da estória em que eu lembro que eu corria risco de vida?
meu medo era deixar você sozinha.
e te desenhava em papeis estranhos. Escrevia com dificuldades.
Nao sentia minhas pernas
não pensava em mim.
Quando será que eu vou pensar?
Quando será que eu vou enchergar?



'...triste é saber que não se pode viver de ilusão. Que nunca vai ser, nunca vai dar. O sonhador vai ter que acordar..."
Vinícius de moraes.



Quanto a esse canteiro que se diz nosso, o meu maior medo é voltar e encontrar um jardineiro Cuidando dele. Não me decepcione. Ou não. Eu preciso aprender.
Aquele caderno eu acabei. Começei outro.

domingo, 6 de maio de 2007


"A busca desenfreada do som que revela desejos dos corpos, segredos dos mortos."
M. M
(show no black jack pub. Póde flor e a semente.)

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Vivo.

Triste.
com os olhos distantes.
eu não sei o que roubou a leveza dos meus dias
mas acordei assim.
talvez eu precise chorar.
talvez eu precise de colo.
talvez eu precise da alguem que me ame pra me contar estórias, caso eu acorde.
e eu me sinto tão dawn...
tão pequena...
um bicho acuado com medo de fogos de artifícios.
a noi te passa e eu tenho medo das luzes.
não há abrigo.
não há carinho.
comigo só há o frio.
é que ninguem nunca percebe.
por trás de um sorriso há um grito de dor.
que ecoa na minha alma.
talvez eu precise de uma dose dupla de caubói.
e de alguem que cuide das minhas feridas.
que ainda doem. que ainda estão aqui.
eu não vou me entregar.
não vou abaixar a cabeça.
e mesmo que tudo que temo aconteça.
eu vou estar de pé.
com a dor, com o frio, e com o medo.
de queixo erguido.
com a depressão, com as lágrimas e os porres.
eu estou viva.
e estou aqui.
de pé.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Case-se comigo.

Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não pareça tåo bom pedido
Antes que eu padeça
Case comigo
Quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim
Meu príncipe, meu hóspede, meu homem, meu marido
Meu príncipe, meu hóspede, meu marido
Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não me apareça tão bom partido
Case-se comigo
Antes que eu padeça
Case comigo
Eu quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim!
Os formulários estão em cima da mesa.
procura-se esposa.

estrelas.

A velha paixão efêmera morre.
e na madrugada eu vejo nascer algo novo.
beleza rara do teu sorriso, tesouro casto que tenho.
mesmo não podendo.
talvez eu poderia ir embora.
mas é tão lindo ver o dia amanhecer com você.
talvez eu esteja sonhando.
mas eu sei que sem você sou pá furada.
não tenho pressa. mas tenho algo aqui.
algo que me faz esperar por essa paz idiota.
chave de casa, filhos, felicidade, risos.
um canteiro pra cudar.
pouco a pouco você me mostra que tenho.
sem pressa.
o rio ainda corre.
nada mudou.
só morre agora a paixão efêmera.
pra fazer nascer essa constelação de sentimentos que é teu tesouro.
tanto quanto esse abrigo que você acho no meu colo.
tanto quanto o nosso canteiro.

terça-feira, 1 de maio de 2007

"nós".

Quando todos fecham os olhos e o sol se esconde, eu vou te ver.
Quando estamos seguros do visível ela se põe em mim como se eu fosse o mar pra o sol dela se por. E tudo perde a graça quando eu chego sem a visar. A rua, a lua, ela e eu. Lhe a ponto as cores que há nas flores e ela decide cuidar do meu canteiro. Qu segundo seus versos secertos agora é nosso. Tão nosso quanto esse sentimento desconhecido que se faz constelação nesse céu de acrílico. Tão teu quanto esse abrigo que você achou no meu colo. Me olha bincar com as crianças, perpetua o momento com uma fotografia. Se esconde por detrás do meu sorriso largo, se pondo dentro da minha alma. E quando o sol aparece, me olha com saudadde desse "nós" que é tão nosso que ningém entende. E deixa assim sem entender. Desse pseudo "nós" agente é quem sabe. Quando as luzes se apagam.





Ps.: só pra não perder o costume, mesmo sabendo que você tem sido a única frequenatadora do meu blog em vista de que a lê ainda tá mega ocupada, eu vou tornar a dizer que não. Não é viagem nem nada físico. Só um texto que eu escrevi e achei bonito. Pensei que você iria gostar de ler aqui. e quanto a esse "nós", é blefe! ha! nem agente mesmo entende!

O goto doce, num tom sutil.

Eu quebro os preceitos
rompo os laços
não cupro os tratos
e venho até aqui.

você burla minha segurança
despe-me da minha armadura
e me põe naquela cama.
"-eu sempre consigo o que quero."

E eu só queria casar.
soltei sem pretensão uma piada.
prontamente você me responde.
me beija as costas, tateia meu corpo.
me agarra pela cintura pra eu não fugir enquanto é tempo.
diz que me ama na hora do adeus.

pede um abraço forte
pensa em fazer meu café fraco
diz que é saudade, vontade de me cuidar.

me cobra carinho
não quis dividir atenção.
fez charminho na sala de estar
e gosta de me ouvir cantar.
tocando seus cabelos incansáveis.
como quando toco as cordas no seu negro violão.


Ps.: sem más impressões. não é uma recaída. É só verdade.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Senhores, a poesia é comestível.
Degustável, mastigável e digerível.
E se consome em pratos aos que rolam na sargeta de paixão
ou aos respeitosos salões.
Alimenta a alma;
refúgio de experiências vividas ou de desejos infindados;

senhores, minha poesia é para comer.
e entrar por ouvidos , poros e olhos.
propagar-se com o vento
levar acalanto aos corações cansados
e palavras duras aos que não merecem perdão.


meter o dedo nas feridas dos homens de vida sombria
encher de luz os olhos dos sãos.
moldura do meu semblante no alento.
senhres, eu sou poeta.
e uso ao avesso a camisa de vento
que me sopra os cabelos de frentre para o mar.


senhores, se fartem.
pois o verbo nunca há de faltar.
alimentem a alma com meus versos tortos e indigestos.
seja lá da sargeta ou dos ilustres sarais.
veículo de todos.
poço indigente de amores de carnaval.

terça-feira, 22 de maio de 2007

A letra 'A'.

'A' de amor.
que agora é 'A' de amizade.
há sempre uma possibilidade
De amar mais uma vez.
o 'A' ainda é o mesmo.
o que muda são os verbos.
olhando para o mar...
moergulhar em boas lembranças e voltar.
olhar pra frente e te ver em minha caminhada.
eu nã0 ando mais com seus passos.
Hoje, caminhamos lado a lado.
é bom olhar pra frente, sabendo que faço parte dessa tua estrada.
que é tão longa e tão cheia de descobertas!
e o 'A' está aqui, bem cravado. entre o meu nome e o seu.
plantado como as sementes.
de respeito, cumplicidade e amizade que quero deixar aí, como aquele caderno que te dei.
Ainda quero te apontar todas as cores que há nas flores
Agora, como um acordo íntimo; Como a mão esquerda e a direita.
omo um irmão mais velho guia os passos do mais novo.
Quanto as antigas pedras do passado, elas rolaram penhasco abaixo e caíram na palma da minha mão.
e com o mesmo sorriso sereno fica engraçado admirá-las tão de perto.
e tudo isso se resume no tempo. Que hoje faz das tuas as minhas palavras.
"-Eu te amo. Mas de uma forma diferente."
Um dia agente encontra a explicação pro fabuloso guri que mora nos céus ter nos dado uma peça de um quebra cabeças nunca montado.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

"gato e rato"?
"correr risco de me machucar"?

é tarde. você já fez isso.
e eu relevei todos os seu erros.
quando é que você vai entender que não é o fato de você não estar aqui que me importa?
nunca quis que você estivesse presa ao meu calcanhar.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Por dentro da armadura.

fechando o tempo sem chover.
fechando os olhos pra esquecer.
quem é você.
sozinha reaprendo a caminhar com minhas pernas.
a não depender da sua mão.
pra mim já não é a mesma coisa também.
mas não vou dizer que não te amo.
isso só os meus olhos vao te dizer sem palavras.
eu já não sei seu nome, não tenho seu telefone.
há um mês não te vejo.
e quase não me lembro dos dias felizes.
não é novidade.
eu sei que há algo novo.
você está mais feliz assim? é isso que importa.
mas não vou dizer que não te amo.
ainda me invade essa alegria involuntária quando você diz que me ama.
mas me pergunto o que te faz continuar aqui.
de mim eu sei.
mas de você?
o que você sabe?
além daquilo que eu sei..
o que vem por trás?
desse amor, o que eu não sei?
se é verdade ou não teus olhos me dirão.
se existe alguem ou não, não me interessa.
hoje, já nem sei como é o seu rosto.
mas se ainda há amor ou não,
só o tempo vai me dizer.

domingo, 13 de maio de 2007

Canteiro das Ilusões - o lado que ninguém viu.

Medo.
Choros, soro, anestesia, cirurgia.
E tudo se resumia em não te deixar sozinha.
Qual é a parte da estória em que eu lembro que eu corria risco de vida?
meu medo era deixar você sozinha.
e te desenhava em papeis estranhos. Escrevia com dificuldades.
Nao sentia minhas pernas
não pensava em mim.
Quando será que eu vou pensar?
Quando será que eu vou enchergar?



'...triste é saber que não se pode viver de ilusão. Que nunca vai ser, nunca vai dar. O sonhador vai ter que acordar..."
Vinícius de moraes.



Quanto a esse canteiro que se diz nosso, o meu maior medo é voltar e encontrar um jardineiro Cuidando dele. Não me decepcione. Ou não. Eu preciso aprender.
Aquele caderno eu acabei. Começei outro.

domingo, 6 de maio de 2007


"A busca desenfreada do som que revela desejos dos corpos, segredos dos mortos."
M. M
(show no black jack pub. Póde flor e a semente.)

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Vivo.

Triste.
com os olhos distantes.
eu não sei o que roubou a leveza dos meus dias
mas acordei assim.
talvez eu precise chorar.
talvez eu precise de colo.
talvez eu precise da alguem que me ame pra me contar estórias, caso eu acorde.
e eu me sinto tão dawn...
tão pequena...
um bicho acuado com medo de fogos de artifícios.
a noi te passa e eu tenho medo das luzes.
não há abrigo.
não há carinho.
comigo só há o frio.
é que ninguem nunca percebe.
por trás de um sorriso há um grito de dor.
que ecoa na minha alma.
talvez eu precise de uma dose dupla de caubói.
e de alguem que cuide das minhas feridas.
que ainda doem. que ainda estão aqui.
eu não vou me entregar.
não vou abaixar a cabeça.
e mesmo que tudo que temo aconteça.
eu vou estar de pé.
com a dor, com o frio, e com o medo.
de queixo erguido.
com a depressão, com as lágrimas e os porres.
eu estou viva.
e estou aqui.
de pé.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Case-se comigo.

Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não pareça tåo bom pedido
Antes que eu padeça
Case comigo
Quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim
Meu príncipe, meu hóspede, meu homem, meu marido
Meu príncipe, meu hóspede, meu marido
Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não me apareça tão bom partido
Case-se comigo
Antes que eu padeça
Case comigo
Eu quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim!
Os formulários estão em cima da mesa.
procura-se esposa.

estrelas.

A velha paixão efêmera morre.
e na madrugada eu vejo nascer algo novo.
beleza rara do teu sorriso, tesouro casto que tenho.
mesmo não podendo.
talvez eu poderia ir embora.
mas é tão lindo ver o dia amanhecer com você.
talvez eu esteja sonhando.
mas eu sei que sem você sou pá furada.
não tenho pressa. mas tenho algo aqui.
algo que me faz esperar por essa paz idiota.
chave de casa, filhos, felicidade, risos.
um canteiro pra cudar.
pouco a pouco você me mostra que tenho.
sem pressa.
o rio ainda corre.
nada mudou.
só morre agora a paixão efêmera.
pra fazer nascer essa constelação de sentimentos que é teu tesouro.
tanto quanto esse abrigo que você acho no meu colo.
tanto quanto o nosso canteiro.

terça-feira, 1 de maio de 2007

"nós".

Quando todos fecham os olhos e o sol se esconde, eu vou te ver.
Quando estamos seguros do visível ela se põe em mim como se eu fosse o mar pra o sol dela se por. E tudo perde a graça quando eu chego sem a visar. A rua, a lua, ela e eu. Lhe a ponto as cores que há nas flores e ela decide cuidar do meu canteiro. Qu segundo seus versos secertos agora é nosso. Tão nosso quanto esse sentimento desconhecido que se faz constelação nesse céu de acrílico. Tão teu quanto esse abrigo que você achou no meu colo. Me olha bincar com as crianças, perpetua o momento com uma fotografia. Se esconde por detrás do meu sorriso largo, se pondo dentro da minha alma. E quando o sol aparece, me olha com saudadde desse "nós" que é tão nosso que ningém entende. E deixa assim sem entender. Desse pseudo "nós" agente é quem sabe. Quando as luzes se apagam.





Ps.: só pra não perder o costume, mesmo sabendo que você tem sido a única frequenatadora do meu blog em vista de que a lê ainda tá mega ocupada, eu vou tornar a dizer que não. Não é viagem nem nada físico. Só um texto que eu escrevi e achei bonito. Pensei que você iria gostar de ler aqui. e quanto a esse "nós", é blefe! ha! nem agente mesmo entende!

O goto doce, num tom sutil.

Eu quebro os preceitos
rompo os laços
não cupro os tratos
e venho até aqui.

você burla minha segurança
despe-me da minha armadura
e me põe naquela cama.
"-eu sempre consigo o que quero."

E eu só queria casar.
soltei sem pretensão uma piada.
prontamente você me responde.
me beija as costas, tateia meu corpo.
me agarra pela cintura pra eu não fugir enquanto é tempo.
diz que me ama na hora do adeus.

pede um abraço forte
pensa em fazer meu café fraco
diz que é saudade, vontade de me cuidar.

me cobra carinho
não quis dividir atenção.
fez charminho na sala de estar
e gosta de me ouvir cantar.
tocando seus cabelos incansáveis.
como quando toco as cordas no seu negro violão.


Ps.: sem más impressões. não é uma recaída. É só verdade.

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