sexta-feira, 4 de maio de 2007

Vivo.

Triste.
com os olhos distantes.
eu não sei o que roubou a leveza dos meus dias
mas acordei assim.
talvez eu precise chorar.
talvez eu precise de colo.
talvez eu precise da alguem que me ame pra me contar estórias, caso eu acorde.
e eu me sinto tão dawn...
tão pequena...
um bicho acuado com medo de fogos de artifícios.
a noi te passa e eu tenho medo das luzes.
não há abrigo.
não há carinho.
comigo só há o frio.
é que ninguem nunca percebe.
por trás de um sorriso há um grito de dor.
que ecoa na minha alma.
talvez eu precise de uma dose dupla de caubói.
e de alguem que cuide das minhas feridas.
que ainda doem. que ainda estão aqui.
eu não vou me entregar.
não vou abaixar a cabeça.
e mesmo que tudo que temo aconteça.
eu vou estar de pé.
com a dor, com o frio, e com o medo.
de queixo erguido.
com a depressão, com as lágrimas e os porres.
eu estou viva.
e estou aqui.
de pé.

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sexta-feira, 4 de maio de 2007

Vivo.

Triste.
com os olhos distantes.
eu não sei o que roubou a leveza dos meus dias
mas acordei assim.
talvez eu precise chorar.
talvez eu precise de colo.
talvez eu precise da alguem que me ame pra me contar estórias, caso eu acorde.
e eu me sinto tão dawn...
tão pequena...
um bicho acuado com medo de fogos de artifícios.
a noi te passa e eu tenho medo das luzes.
não há abrigo.
não há carinho.
comigo só há o frio.
é que ninguem nunca percebe.
por trás de um sorriso há um grito de dor.
que ecoa na minha alma.
talvez eu precise de uma dose dupla de caubói.
e de alguem que cuide das minhas feridas.
que ainda doem. que ainda estão aqui.
eu não vou me entregar.
não vou abaixar a cabeça.
e mesmo que tudo que temo aconteça.
eu vou estar de pé.
com a dor, com o frio, e com o medo.
de queixo erguido.
com a depressão, com as lágrimas e os porres.
eu estou viva.
e estou aqui.
de pé.

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