sexta-feira, 31 de julho de 2009

[Divagando]

sobre o amor?!
o amor é uma grante faca de dois lados
que cicatrizes deixam em quem a empunha.
café, cigarro, cachaças, poemas, beijos, sexos, enchentes;
e eu sempre transbordo de um não sei o quê que dá setido a esse mundo.
caio em caixas de fotografias empoeiradas
leio as antigas cartas, declarações...
as novas, me brilham os olhos. esses olhinhos infantis que de tanto te olharem se tornaram teus.
e agora, derrepente uma solitude invade esses cabos de fibras ópticas.
onde estará o meu amor?! já é tarde, e não consigo dormir.
mais uma noite de insônia.
as lembranças ardem, queima, e me inquietam;
é como uma espécie de droga; me alucina, toma meu sangue
e a sede por mais me sufoca.
mas as vezes frágil, meu coração fraco chora a ausência tua
chora, a dor de acordar e não ter esse amor que tanto o marca.
caem palácios, ruíam impérios...
e meu pensamento só mora aonde tu estás.

Antologia.

"porque se chamava homem, também se chamava sonhos e sonhos não envelheçem..."


Hoje decidi profundamente sentir as coisas como elas se mostra pra mim. No desenrolar desse dia, onde houve o eclipse oculto e majestoso da moça de riso franco, e da mulher de façe cálida e pensamentos intimistas. Hoje, foi claramente um dia de sentir saudades, pois descobri com um desenho animado, que como a cebola, nós , seres humanos temos várias camadas; e eu ainda digo mais. me dispo dessas camadas aqui escrevendo. escrevendo sobre o futuro, sobre o passado, sobre o que um dia fui, sobre o que eu quis ser, e ainda sobre o que eu poderia ter sido. hoje foi bucólica a chuva que caía lá fora; meus olhos no horizontes, minha cabeça num velho/novo álbum de recordações preciosas que formam tudo aquilo que eu sou. mas o que sou? sou apenas aquilo que tenho. e aquilo que tenho, é apenas o que eu posso carregar sempre comigo. o que posso carregar comigo, são meus sonhos e como diria o grandissísimo Flávio Venturini em sua doce voz, os sonhos não envelheçem.

isto é o que sou, o que carrego.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Febre.

eu tenho febre.
e ninguém pode curar essa dor
só teu amor inquieto e agudo
quando entra em mim.
ferro e chumbo
que me faz flor em teu jardim;

6 meses.



- E aí?! quais são seus planos?!

-Eu quero ir aonde você estiver.

-Eu vou pegar aquela estrada, ali na frente. quer me acompanhar?

-Quero.



[...]



-Tenho medo.

-Eu também.

-Não vai embora agora não?

-Não vou.

-Me dá a mão?


(segura com força e olha nos olhos).


-Agora não tenho mais medo.


[...]


-Hoje está frio.

-É verdade. mas já não sinto esse frio.

-É?

-Sabe porque?

- [...]

- Porque tenho o teu abraço. E a 5 meses e 29 dias, você segurou minha mão quando tive medo, e não foi embora quando te pedi pra ficar.



- Sabe porque eu não fui?!


- [...]


- Porque eu te amo.






domingo, 26 de julho de 2009

eu desejo aqui, publicamente, um brinde.
as almas que se encontram
aos sorrisos que se completam
aos afetos que nunca morrem
aos amores que chegam na primavera pra florir os campos escusos da solidão!

eu brindo a mim, a ti, e a nós!
nós três que fazemos parte dessa caminhada
que aprendemos, amamos e crescemos,
juntos.
lado a lado.



*para Reuel e Celly.

sábado, 25 de julho de 2009


"...O meu destino é caminhar assim
desesperada e nua
sabendo que no fim da noite serei tua
deixa eu te proteger do mal, dos medos e da chuva;
[...]
Vamos ceder enfim à tentação
das nossas boas cruas
e mergulhar no poço ecuro de nós duas
vamos viver agonizando uma paixão vadia
maravilhosa e transbordante, como uma hemorragia
[...]
onde estou, onde estás?
meu amor, vem me buscar!
Chico Buarque e Ruy Guerra - Bárbara (da peça "Calabar").
*Me trouxe ao mundo perigoso e belo em que vivemos, meu amor. Onde estou, onde estás?! meu amor vem me buscar...

quinta-feira, 23 de julho de 2009


"Ai meu Deus. quanta saudade embala meu peito. Só tu e eu sabemos o quanto anseio retornar à isso daí, que tem aconchego de abrigo, cheiro de flor e sorriso de não-sei-o quê que me apavora de ser tão grande e brilhante como o sol... Ah, o sol! ela e essa mania inquietante de ser sol em mim; de fazer nascer, renovar todos os dias esse amor com cheiros de lençóis brancos, bons dias, e dessas coisas que fazem agente rir de tanto encanto. Ais. são o que me restam enquanto me perco por entre a saudade na lembrança de nossos beijos. infinitos e ternos; como mostra a fotografia. É meu Deus. só tu e eu saberemos..."

terça-feira, 21 de julho de 2009

"E o meu coração selvagem, tem essa pressa de viver. "



sobre o mundo?!


ele está naquela estrada ali em frente.

[respira e segue, tenta, cai, levanta, sofre, chora, porém anda. anda...]

domingo, 19 de julho de 2009

"Até pareçe que foi ontem minha mocidade, com o diploma de sofrer de outra universidade, minha fala nordestina, quero esqueçer o francês; E vou viver as coisas novas que também são boas: O amor rondando as praças cheias de pessoas; agora eu quero tudo, tudo outra vez."
*Do nobre Sr. Belchior. talvez o artista do qual tenho conhecimento, que mais tenha bichos parecidos com os meus. E como diria o próprio:
"Eu tenho medo de abrir a porta que dá pro sertão da minha solidão. Faca de ponta, o meu punhal de corte, o fantasma escondido no porão... eu tenho medo e já aconteçeu. eu tenho medo e ainda está por vir. morre o meu medo e isto não é segredo, eu mando buscar outro lá no piauí. Medo meu boi morreu, o que será de mim? manda buscar outro á no piauí..."

Sobre os objetivos.

medo.
que se instaura por entre os meus livros e discos.
sinto cada vez mais perto
e tão longe...
cavalgo um cavalo alado chamado "sorte"
e o meu medo de desejar e conseguir
conquistar;

chegar onde quis, talvez seja mais simples do que ver o outro lado da montanha.

tenho medo e não me intimido em dizê-lo.
como num cara ou coroa, vou jogar.
que os deuses me protejam
do resultado das minhas renúncias.

sábado, 18 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

Incêndio.

As luzes piscavam. Muita gente naquela noite. Mas pra mim ali, só eu e você. Te olhava dançar enquanto desfrutava de situações inoportunas pra te provocar. Mexia meu corpo de forma diferente dos dias normais, para que você me notasse, até os nossos olhos se tocaram. Néon, uma dose gelada de vodka na mão, e ouvia sem parar uma tal “ninfetinha” cantar : “everything you touch me there, you make me feel so hot”. Hot; era exatamente o que era aquela sintonia. E enquanto eu me movia, te sentia perto... cada vez mais me cercando, como um caçador cerca sua presa. A vodka não matava mais minha sede, e o suor do meu corpo quente desejava se juntar a tua saliva.. e cada passo teu me seduzia, o modo do teu caminhar, e teus olhos que sintonizavam-se com os meus... teu corpo?! Uma usina nuclear em plena atividade. Você era o fogo que ardia em mim, e eu sabia: Aquela noite haveria um incêndio.

[Esse sorriso aí.]


Sorriu delicada e frouxamente. como nuncahavia o feito antes.
sorriu. e se fez linda por não esconder ou declarar;
apenas sorriu, e o mundo inteiro se abriu.
os sinos ressoaram a nunciando a chegada da boa nova
nos olhos dela, que exalavam beleza.
rosas?! que rosas?!
todas se ocultaram. tudo perdeu o brilho, a cor...
o meu violão perdeu o som
emudeçeu.
janelas e portas cerradas agora se abriram
primavera florida e repentina
que se abriu numa sorte, ou melhor, surpresa
que fez-se enigma em mim
quando parei para adimirar
o sorriso dela.

Sobre a noite passada.

horas jogadas,
noites à fio.
mudanças;
lembranças,
bom tom
sexo,
felicidade.
transição
transcendência.
amadurecimento
aprendizado
amor, muito amor.
sonhos,
planos,
solidez,
raíz.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Talvez eu quisesse ser menis ciumenta. eu realmente não gosto desse sentimento. como faz pra tirar ele daqui?!

tsc. e nem tem motivos, assim. é só esse calo me atormentando...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

então.
nova idade
da pedra, será?!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Meus 30 pecados de febre.

Eu gosto das coisas fortes, quentes, sinceras. gosto das coisas como doses duplas de cachaça, vodka ou qualquer coisa que o valha. gosto das coisas que eu possa tomar de uma vez só. ela é assim: peito nu, braço forte, e a delicadeza?! eu gosto é das suas mordidas mais vorazes. gosto. gosto mesmo desse joguinho de sedução barato. eu sei sempre onde termina, mas fico pelo prazer de jogar. sempre me exita. sempre me instiga a descobrir tudo aquilo que penso que sei de cór. me divirto horas com insinuações ao telefone e cruzadas de pernas maliciosas. gosto daquele sinal estratégico no canto da boca, que igual o dela, só o da Marilyn*.
seios fartos, me atraem, mas o que me fascina é o que ela sabe fazer com eles. não poderia ser qualquer uma, de qualquer forma, de qualquer jeito. pra me ganhar, é preciso saber fazer a coisa aconteçer. acho que o tato enxerga mais do que os olhos. mas mesmo assim mantenho-os atentos. gosto de ver o rosto dela, na hora que o bicho pega. gosto de sacar o movimento, dentro... horas, sem parar. gosto de agradar e ser agradada.
um sexo, dois sexos, três sexos. a noite inteira sem sair do lugar. corpo nu, cabelo solto, e não chega o cansaço. ela tem o que mais se precisa: s-i-n-t-ô-n-i-a; disposição, amor que é bom e que nunca falte... e uma boa dose de lascividade.
agente é assim: fogo e gasolina. uma mistura exploiva, e assim. bem lasciva.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

...Enquanto isso no msn...


Reuel diz:
*cara tô sentindo muito a sua falta vey, tô com muuita saudade de vc nega ;



Não. não existe coisa mais linda que reuel e um violão.

que se perpetue a dica.

O 1º encontro.

Cheguei. Troquei de roupa umas 3 vezes. quase abri buracos no chão da casa da amiga que me hospedava. tentei tocar violão, mas não saía nada; tentei desenhar, escrever ouvir música... mas a porra da concentração não chegava. fumei um cigarro, joguei conversa fora, conheci pessoas bacanas. as pessoas iam chegando pouco a pouco, e o meu estômago era dissolvido pela mistura-bomba de: cachaça, cigarro, ansiedade e uma pitadinha de leve de nervosismo. era cômico! há muito tempo eu não me via daquele jeito. há pelo menos uns dois anos.. mas, va lá. tomei um banho lá pelas 11:40 da manhã. troquei de camiseta pela última vez. Tirei a camisa do joão gilberto, e pus a camisa amarela (a camisa amarela alem de ser a criação muito querida, me tem fundamentos de sorte!); já existia uma galera bacana na casa e finalmente a minha tensão aliviava um pouco. sentei dentre eles e entre cigarros e muita música, trocamos muitas "boas-vindas", bebidas e sorrisos. 13:00hs. Alguém chamou no portão. todos olharam pra fora e só eu não havia escutado. A menina sentada do meu lado me disse, tão ansiosa quanto eu: "-É ela!" e só então começei a me dar conta de que a hora tinha chegado. já meio tonta (meio bêbada, no brilho! hahaha) e sem pensar muito, me levantei calmamente. enquanto eu calçava o chinelo a menina (a mesma que falou, inclusive) abria o cadeado da porta. A olhei por entre as grades. as pernas trêmulas (as minhas e as dela); na mão esquerda, um cigarro. ela veio vestida de azul, jeans e chinelos (de couro. dos quais eu adoro.). E foi absurdamente devastadora a sensação de ver, pela primeira vez, o ser que a meses eu só conhecia por fotos, e dentro do "mundo real", eu só tinha ouvido a voz. a voz que passavam madrugadas à fio no skype, horas à dentro de msn, blog, e conversas diversas. Devagar, fui realizando tudo isso na minha cabeça (com o corpo estático, detalhe. porque enquanto todas as pessoas da casa olharam ao mesmo tempo para o portão, para vistoriar o acontecimento, eu só conseguia ficar estática diante a grade. muita informação na cabeça, o sistema travou! hahahaha.), enquanto ela entrou afobadinha, grade à dentro. olhou pra mim, sorriu e falou: "-Vem aqui, me dê um abraço!"
e lá fui eu. abraço apertado, forte e bem nervoso.. mas dado. quando nos largamos, ela olhou dinovo pra mim, e me beijou tão rápido que eu nem conseguir realizar. Nesse dia, segui ela quase que como uma sombra. demorei uma cara pra realizar que ela era real. Mais tarde, nos reconheçemos. perdi minha timidez, ficamos juntas, nos beijamos e dali por diante, eu senti que valeram a pena (e valem) todas as noites de insônia on skype, os muitos dinheiros gastos em lan house's, em passagem pra atravessar uma légua, ter saído do conforto da minha cidade sem conhecer ninguém no outro estado além dela (que eu só conhecia pela internet, RÁ. eu fui corajosa, eu sei.), e voltar, quantas vezes for necessário para encontrá-la e estar ao seu lado.

esse foi o primeiro encontro com a namorada, que foi conhecida por aqui. pela internet. fazem uns 5 meses e parece que foi ontem...
é o meu inferno astral. só pode...











ou eu tô percebendo que algo tá dando errado aqui?!



*relógio, faça o mês, ligeiro.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

[Divagando]

sobre o amor?!
o amor é uma grante faca de dois lados
que cicatrizes deixam em quem a empunha.
café, cigarro, cachaças, poemas, beijos, sexos, enchentes;
e eu sempre transbordo de um não sei o quê que dá setido a esse mundo.
caio em caixas de fotografias empoeiradas
leio as antigas cartas, declarações...
as novas, me brilham os olhos. esses olhinhos infantis que de tanto te olharem se tornaram teus.
e agora, derrepente uma solitude invade esses cabos de fibras ópticas.
onde estará o meu amor?! já é tarde, e não consigo dormir.
mais uma noite de insônia.
as lembranças ardem, queima, e me inquietam;
é como uma espécie de droga; me alucina, toma meu sangue
e a sede por mais me sufoca.
mas as vezes frágil, meu coração fraco chora a ausência tua
chora, a dor de acordar e não ter esse amor que tanto o marca.
caem palácios, ruíam impérios...
e meu pensamento só mora aonde tu estás.

Antologia.

"porque se chamava homem, também se chamava sonhos e sonhos não envelheçem..."


Hoje decidi profundamente sentir as coisas como elas se mostra pra mim. No desenrolar desse dia, onde houve o eclipse oculto e majestoso da moça de riso franco, e da mulher de façe cálida e pensamentos intimistas. Hoje, foi claramente um dia de sentir saudades, pois descobri com um desenho animado, que como a cebola, nós , seres humanos temos várias camadas; e eu ainda digo mais. me dispo dessas camadas aqui escrevendo. escrevendo sobre o futuro, sobre o passado, sobre o que um dia fui, sobre o que eu quis ser, e ainda sobre o que eu poderia ter sido. hoje foi bucólica a chuva que caía lá fora; meus olhos no horizontes, minha cabeça num velho/novo álbum de recordações preciosas que formam tudo aquilo que eu sou. mas o que sou? sou apenas aquilo que tenho. e aquilo que tenho, é apenas o que eu posso carregar sempre comigo. o que posso carregar comigo, são meus sonhos e como diria o grandissísimo Flávio Venturini em sua doce voz, os sonhos não envelheçem.

isto é o que sou, o que carrego.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Febre.

eu tenho febre.
e ninguém pode curar essa dor
só teu amor inquieto e agudo
quando entra em mim.
ferro e chumbo
que me faz flor em teu jardim;

6 meses.



- E aí?! quais são seus planos?!

-Eu quero ir aonde você estiver.

-Eu vou pegar aquela estrada, ali na frente. quer me acompanhar?

-Quero.



[...]



-Tenho medo.

-Eu também.

-Não vai embora agora não?

-Não vou.

-Me dá a mão?


(segura com força e olha nos olhos).


-Agora não tenho mais medo.


[...]


-Hoje está frio.

-É verdade. mas já não sinto esse frio.

-É?

-Sabe porque?

- [...]

- Porque tenho o teu abraço. E a 5 meses e 29 dias, você segurou minha mão quando tive medo, e não foi embora quando te pedi pra ficar.



- Sabe porque eu não fui?!


- [...]


- Porque eu te amo.






domingo, 26 de julho de 2009

eu desejo aqui, publicamente, um brinde.
as almas que se encontram
aos sorrisos que se completam
aos afetos que nunca morrem
aos amores que chegam na primavera pra florir os campos escusos da solidão!

eu brindo a mim, a ti, e a nós!
nós três que fazemos parte dessa caminhada
que aprendemos, amamos e crescemos,
juntos.
lado a lado.



*para Reuel e Celly.

sábado, 25 de julho de 2009


"...O meu destino é caminhar assim
desesperada e nua
sabendo que no fim da noite serei tua
deixa eu te proteger do mal, dos medos e da chuva;
[...]
Vamos ceder enfim à tentação
das nossas boas cruas
e mergulhar no poço ecuro de nós duas
vamos viver agonizando uma paixão vadia
maravilhosa e transbordante, como uma hemorragia
[...]
onde estou, onde estás?
meu amor, vem me buscar!
Chico Buarque e Ruy Guerra - Bárbara (da peça "Calabar").
*Me trouxe ao mundo perigoso e belo em que vivemos, meu amor. Onde estou, onde estás?! meu amor vem me buscar...

quinta-feira, 23 de julho de 2009


"Ai meu Deus. quanta saudade embala meu peito. Só tu e eu sabemos o quanto anseio retornar à isso daí, que tem aconchego de abrigo, cheiro de flor e sorriso de não-sei-o quê que me apavora de ser tão grande e brilhante como o sol... Ah, o sol! ela e essa mania inquietante de ser sol em mim; de fazer nascer, renovar todos os dias esse amor com cheiros de lençóis brancos, bons dias, e dessas coisas que fazem agente rir de tanto encanto. Ais. são o que me restam enquanto me perco por entre a saudade na lembrança de nossos beijos. infinitos e ternos; como mostra a fotografia. É meu Deus. só tu e eu saberemos..."

terça-feira, 21 de julho de 2009

"E o meu coração selvagem, tem essa pressa de viver. "



sobre o mundo?!


ele está naquela estrada ali em frente.

[respira e segue, tenta, cai, levanta, sofre, chora, porém anda. anda...]

domingo, 19 de julho de 2009

"Até pareçe que foi ontem minha mocidade, com o diploma de sofrer de outra universidade, minha fala nordestina, quero esqueçer o francês; E vou viver as coisas novas que também são boas: O amor rondando as praças cheias de pessoas; agora eu quero tudo, tudo outra vez."
*Do nobre Sr. Belchior. talvez o artista do qual tenho conhecimento, que mais tenha bichos parecidos com os meus. E como diria o próprio:
"Eu tenho medo de abrir a porta que dá pro sertão da minha solidão. Faca de ponta, o meu punhal de corte, o fantasma escondido no porão... eu tenho medo e já aconteçeu. eu tenho medo e ainda está por vir. morre o meu medo e isto não é segredo, eu mando buscar outro lá no piauí. Medo meu boi morreu, o que será de mim? manda buscar outro á no piauí..."

Sobre os objetivos.

medo.
que se instaura por entre os meus livros e discos.
sinto cada vez mais perto
e tão longe...
cavalgo um cavalo alado chamado "sorte"
e o meu medo de desejar e conseguir
conquistar;

chegar onde quis, talvez seja mais simples do que ver o outro lado da montanha.

tenho medo e não me intimido em dizê-lo.
como num cara ou coroa, vou jogar.
que os deuses me protejam
do resultado das minhas renúncias.

sábado, 18 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

Incêndio.

As luzes piscavam. Muita gente naquela noite. Mas pra mim ali, só eu e você. Te olhava dançar enquanto desfrutava de situações inoportunas pra te provocar. Mexia meu corpo de forma diferente dos dias normais, para que você me notasse, até os nossos olhos se tocaram. Néon, uma dose gelada de vodka na mão, e ouvia sem parar uma tal “ninfetinha” cantar : “everything you touch me there, you make me feel so hot”. Hot; era exatamente o que era aquela sintonia. E enquanto eu me movia, te sentia perto... cada vez mais me cercando, como um caçador cerca sua presa. A vodka não matava mais minha sede, e o suor do meu corpo quente desejava se juntar a tua saliva.. e cada passo teu me seduzia, o modo do teu caminhar, e teus olhos que sintonizavam-se com os meus... teu corpo?! Uma usina nuclear em plena atividade. Você era o fogo que ardia em mim, e eu sabia: Aquela noite haveria um incêndio.

[Esse sorriso aí.]


Sorriu delicada e frouxamente. como nuncahavia o feito antes.
sorriu. e se fez linda por não esconder ou declarar;
apenas sorriu, e o mundo inteiro se abriu.
os sinos ressoaram a nunciando a chegada da boa nova
nos olhos dela, que exalavam beleza.
rosas?! que rosas?!
todas se ocultaram. tudo perdeu o brilho, a cor...
o meu violão perdeu o som
emudeçeu.
janelas e portas cerradas agora se abriram
primavera florida e repentina
que se abriu numa sorte, ou melhor, surpresa
que fez-se enigma em mim
quando parei para adimirar
o sorriso dela.

Sobre a noite passada.

horas jogadas,
noites à fio.
mudanças;
lembranças,
bom tom
sexo,
felicidade.
transição
transcendência.
amadurecimento
aprendizado
amor, muito amor.
sonhos,
planos,
solidez,
raíz.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Talvez eu quisesse ser menis ciumenta. eu realmente não gosto desse sentimento. como faz pra tirar ele daqui?!

tsc. e nem tem motivos, assim. é só esse calo me atormentando...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

então.
nova idade
da pedra, será?!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Meus 30 pecados de febre.

Eu gosto das coisas fortes, quentes, sinceras. gosto das coisas como doses duplas de cachaça, vodka ou qualquer coisa que o valha. gosto das coisas que eu possa tomar de uma vez só. ela é assim: peito nu, braço forte, e a delicadeza?! eu gosto é das suas mordidas mais vorazes. gosto. gosto mesmo desse joguinho de sedução barato. eu sei sempre onde termina, mas fico pelo prazer de jogar. sempre me exita. sempre me instiga a descobrir tudo aquilo que penso que sei de cór. me divirto horas com insinuações ao telefone e cruzadas de pernas maliciosas. gosto daquele sinal estratégico no canto da boca, que igual o dela, só o da Marilyn*.
seios fartos, me atraem, mas o que me fascina é o que ela sabe fazer com eles. não poderia ser qualquer uma, de qualquer forma, de qualquer jeito. pra me ganhar, é preciso saber fazer a coisa aconteçer. acho que o tato enxerga mais do que os olhos. mas mesmo assim mantenho-os atentos. gosto de ver o rosto dela, na hora que o bicho pega. gosto de sacar o movimento, dentro... horas, sem parar. gosto de agradar e ser agradada.
um sexo, dois sexos, três sexos. a noite inteira sem sair do lugar. corpo nu, cabelo solto, e não chega o cansaço. ela tem o que mais se precisa: s-i-n-t-ô-n-i-a; disposição, amor que é bom e que nunca falte... e uma boa dose de lascividade.
agente é assim: fogo e gasolina. uma mistura exploiva, e assim. bem lasciva.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

...Enquanto isso no msn...


Reuel diz:
*cara tô sentindo muito a sua falta vey, tô com muuita saudade de vc nega ;



Não. não existe coisa mais linda que reuel e um violão.

que se perpetue a dica.

O 1º encontro.

Cheguei. Troquei de roupa umas 3 vezes. quase abri buracos no chão da casa da amiga que me hospedava. tentei tocar violão, mas não saía nada; tentei desenhar, escrever ouvir música... mas a porra da concentração não chegava. fumei um cigarro, joguei conversa fora, conheci pessoas bacanas. as pessoas iam chegando pouco a pouco, e o meu estômago era dissolvido pela mistura-bomba de: cachaça, cigarro, ansiedade e uma pitadinha de leve de nervosismo. era cômico! há muito tempo eu não me via daquele jeito. há pelo menos uns dois anos.. mas, va lá. tomei um banho lá pelas 11:40 da manhã. troquei de camiseta pela última vez. Tirei a camisa do joão gilberto, e pus a camisa amarela (a camisa amarela alem de ser a criação muito querida, me tem fundamentos de sorte!); já existia uma galera bacana na casa e finalmente a minha tensão aliviava um pouco. sentei dentre eles e entre cigarros e muita música, trocamos muitas "boas-vindas", bebidas e sorrisos. 13:00hs. Alguém chamou no portão. todos olharam pra fora e só eu não havia escutado. A menina sentada do meu lado me disse, tão ansiosa quanto eu: "-É ela!" e só então começei a me dar conta de que a hora tinha chegado. já meio tonta (meio bêbada, no brilho! hahaha) e sem pensar muito, me levantei calmamente. enquanto eu calçava o chinelo a menina (a mesma que falou, inclusive) abria o cadeado da porta. A olhei por entre as grades. as pernas trêmulas (as minhas e as dela); na mão esquerda, um cigarro. ela veio vestida de azul, jeans e chinelos (de couro. dos quais eu adoro.). E foi absurdamente devastadora a sensação de ver, pela primeira vez, o ser que a meses eu só conhecia por fotos, e dentro do "mundo real", eu só tinha ouvido a voz. a voz que passavam madrugadas à fio no skype, horas à dentro de msn, blog, e conversas diversas. Devagar, fui realizando tudo isso na minha cabeça (com o corpo estático, detalhe. porque enquanto todas as pessoas da casa olharam ao mesmo tempo para o portão, para vistoriar o acontecimento, eu só conseguia ficar estática diante a grade. muita informação na cabeça, o sistema travou! hahahaha.), enquanto ela entrou afobadinha, grade à dentro. olhou pra mim, sorriu e falou: "-Vem aqui, me dê um abraço!"
e lá fui eu. abraço apertado, forte e bem nervoso.. mas dado. quando nos largamos, ela olhou dinovo pra mim, e me beijou tão rápido que eu nem conseguir realizar. Nesse dia, segui ela quase que como uma sombra. demorei uma cara pra realizar que ela era real. Mais tarde, nos reconheçemos. perdi minha timidez, ficamos juntas, nos beijamos e dali por diante, eu senti que valeram a pena (e valem) todas as noites de insônia on skype, os muitos dinheiros gastos em lan house's, em passagem pra atravessar uma légua, ter saído do conforto da minha cidade sem conhecer ninguém no outro estado além dela (que eu só conhecia pela internet, RÁ. eu fui corajosa, eu sei.), e voltar, quantas vezes for necessário para encontrá-la e estar ao seu lado.

esse foi o primeiro encontro com a namorada, que foi conhecida por aqui. pela internet. fazem uns 5 meses e parece que foi ontem...
é o meu inferno astral. só pode...











ou eu tô percebendo que algo tá dando errado aqui?!



*relógio, faça o mês, ligeiro.

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