quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A chuva.

A chuva vai pintando as paredes sólidas
gris;
o céu cinza traduz um engarrafamento de nuvens,
não tão comum por aqui.
no canteiro da biblioteca, um verde cheiro de terra molhada;
No asfalto, buzinas ambulantes e passos apressados.
guarda-chuvas multicoloridos invadem as praças.
no meu relógio, os ponteiros correm assimétricamente apressados.
enquanto debruço olhos, corpo e ouvidos atentos
sobre Brecht e sua linguagem gestual de efeitos de estranhamentos,
posto que agora,
me reconheço aqui.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Distanciamento.

entre leituras realistas
brechtianas
eu me distancio
e levo o meu mundo até voce.
sem expressões, sem arranhões,
neutra.
invisível aos teus olhos.
me superando
além de tudo aquilo que eu pude dar
fora do limite de mim.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

"O meu universo ainda despreza quem não sabe o que quer."

Estantes.

já li livros
escrevi poemas
vi filmes fantásticos
realidades catastróficas,
já sofri.
sofri até deixar meu coração em farrapos;
mas nada dessas coisas
nada, de tudo que vivi
abalou meu mundo desse jeito.
teu charme, carisma..
a elegância da experiência
tudo me deixou perplexa.
e já não durmo.
não como..
só penso
e descubro que os livros na estante do meu trabalho são nada.
eu quero mesmo é ter vocÊ
mais uma vez.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A chuva.

A chuva vai pintando as paredes sólidas
gris;
o céu cinza traduz um engarrafamento de nuvens,
não tão comum por aqui.
no canteiro da biblioteca, um verde cheiro de terra molhada;
No asfalto, buzinas ambulantes e passos apressados.
guarda-chuvas multicoloridos invadem as praças.
no meu relógio, os ponteiros correm assimétricamente apressados.
enquanto debruço olhos, corpo e ouvidos atentos
sobre Brecht e sua linguagem gestual de efeitos de estranhamentos,
posto que agora,
me reconheço aqui.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Distanciamento.

entre leituras realistas
brechtianas
eu me distancio
e levo o meu mundo até voce.
sem expressões, sem arranhões,
neutra.
invisível aos teus olhos.
me superando
além de tudo aquilo que eu pude dar
fora do limite de mim.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

"O meu universo ainda despreza quem não sabe o que quer."

Estantes.

já li livros
escrevi poemas
vi filmes fantásticos
realidades catastróficas,
já sofri.
sofri até deixar meu coração em farrapos;
mas nada dessas coisas
nada, de tudo que vivi
abalou meu mundo desse jeito.
teu charme, carisma..
a elegância da experiência
tudo me deixou perplexa.
e já não durmo.
não como..
só penso
e descubro que os livros na estante do meu trabalho são nada.
eu quero mesmo é ter vocÊ
mais uma vez.

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