quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A chuva.

A chuva vai pintando as paredes sólidas
gris;
o céu cinza traduz um engarrafamento de nuvens,
não tão comum por aqui.
no canteiro da biblioteca, um verde cheiro de terra molhada;
No asfalto, buzinas ambulantes e passos apressados.
guarda-chuvas multicoloridos invadem as praças.
no meu relógio, os ponteiros correm assimétricamente apressados.
enquanto debruço olhos, corpo e ouvidos atentos
sobre Brecht e sua linguagem gestual de efeitos de estranhamentos,
posto que agora,
me reconheço aqui.

2 comentários:

Anônimo disse...

aqui o céu cinza seria comum.

Elilson disse...

E a guria de bravura gigante, vai nos encantando com seu contexto sócio-poético.
Tuas palavras oposicionam-se ao clichê, ao que é de praxe, memso quando relatam algo costumeiro.

E nas vibrações cênicas, vivenciamos os efeitos e ampliamos as visões acerca do imaginário e do imediato, do visível e do inexplorado...posto que nos encontramos agora aqui.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A chuva.

A chuva vai pintando as paredes sólidas
gris;
o céu cinza traduz um engarrafamento de nuvens,
não tão comum por aqui.
no canteiro da biblioteca, um verde cheiro de terra molhada;
No asfalto, buzinas ambulantes e passos apressados.
guarda-chuvas multicoloridos invadem as praças.
no meu relógio, os ponteiros correm assimétricamente apressados.
enquanto debruço olhos, corpo e ouvidos atentos
sobre Brecht e sua linguagem gestual de efeitos de estranhamentos,
posto que agora,
me reconheço aqui.

2 comentários:

Anônimo disse...

aqui o céu cinza seria comum.

Elilson disse...

E a guria de bravura gigante, vai nos encantando com seu contexto sócio-poético.
Tuas palavras oposicionam-se ao clichê, ao que é de praxe, memso quando relatam algo costumeiro.

E nas vibrações cênicas, vivenciamos os efeitos e ampliamos as visões acerca do imaginário e do imediato, do visível e do inexplorado...posto que nos encontramos agora aqui.

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