terça-feira, 31 de julho de 2007

P-R-E-C-O-N-C-E-I-T-O.

preconceito absurdo e maldito.
bem sucedido por entre as entranhas dessa sociedade maxista.
impura e negligente.
quem eu amo ou deixo de amar, disrespeita só a mim.
estamos debaixo do mesmo sol
filhos do mesmo Deus.
carne da mesma carne, todos nós.
tendo sempre o direito de ir e vir, livres.
e nada nos diferencia diante das condições humanas.
só esse preconceito irrustido.
maldito e bendito.
nos grandes salões dessa suja sociedade.

Olhos nos olhos.

pensativa e muito cansada.
algo escorrega entre os meus olhos e algo me diz que a luxúria vence esse amor que nem começou.
há algo estranho no ar e vou me preparar pra tudo que vier.
eu não queria o olhar estranho
mas os fatos me botam na parede.
e se for mais uma vez fracasso, que seja.
só que eu não sou criança. e nem nasci ontem.
não me compras com discursos baratos ou satisfação.
eu gosto de quem olha no olho e não se esconde.
eu não gosto de quem mente.
então veja bem meu amor.
se queres outro alguém, me fale a verdade.
não me esconda nada nem me faça perder tempo.
somos apenas " beaultiful strangers" desfrutando do mais lindo acaso
não manche o belo com mentiras ou juras baratas.
diga a verdade
não minta pra mim.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Leve.

"...Se carece de definição, mesinto leve..."
Jorge vercilo - leve


é inevitável me lembrar.
os meus pés magicamente sairam do chão.
e passo as horas lembranndo
da tua voz, do teu sorriso tímido
do teu jeito... nas nossas conversas demoradas
"...I need you my little angel..."
e os dias ficaram mais leves.
o ar que eu respiro é mais puro.
e eu nem tô aí pra o que os outros vão pensar
eu quero você aqui, e só.
é disso que eu precisava pra ser feliz.
só disso e mais nada.
essa saudade é mega chata.
e eu nem sei mais de onde nasce isso
que de tão desconhecido e inesperado,
é tão mágico, tão claro...
meu amor
nosso amor driblou as lacunas do tempo
e já se vê paixão.
e cada vez que sinto
você do meu lado,
me sinto
leve.

sábado, 28 de julho de 2007

A dança dos dias mais doces.

Meus dias estão diferentes e eu sinto,
há algo mudando ao redor.
os sorrisos, mensagens trocadas...
algo conspira adorávelmente ao nosso favor.
eu sinto saudades.
e carrego nova alma com você nos meus olhos.
e eu ainda nem amo, mas tô tão encantada;
tão envolvida...
meu bem, me dê a sua mão...
Eu queria poder te mostrar como as estrelas brilham mais lindas no escuro.
já que você me mostrou, que no meio das trevas
um feixe de luz dissipa a escuridão.
e agora, a minha casa é mais bonita;
minhas flores ganharam vida novamente
e eu nem amo ainda
mas você me mostrou por acaso
que por entre sofrimento e dor
poderia nascer uma flor.
eu só queria poder te mostrar...
o tanto de tudo
que tenho pra dar;
regar essa flor
pra quem sabe amanhã,
chegar o amor.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Por nós, eu digo sim.

saudade.
vontade de trazer pra perto de mim.
tuas palavras ainda rodam na minha cabeça e a única coisa que eu sei agora, é que eu te quero do meu lado.
os medos ficaram embaixo da cama. agora é hora de encarar.
eu quero. sei que não vai ser mais uma.
eu quero e eu acho que dessa vez vai ser diferente.
eu sei que ter medo é natural. eu tenho e você tem.
mas já que o querer é maior, eu prefiro deixá-los de lado.
vamos viver o que o acaso construiu a nós.
deixar tudo aquilo que nos machucou pra trás.
agora é outro tempo.
o tempo de nós dois.
se quer saber, conto os dias pra te ver dinovo
e quanto as minhas decisões,
pra você
por nós e o acaso,
eu digo sim.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

PORRA.
eu tô escrevendo feito louca.
sem falar coisa com coisa.
pane no sistema.
eu não tava pronta pra isso agora.
ela bagunçou legal o coreto.
e eu não sei mais arrumar.
CARALHO.
eu queria dizer que eu tô fudida.
porque ela chega e a coisa muda de figura.
porquê ela tá sofrendo e isso me incomoda.
porque eu tô meio pra lá do que pra cá.
eu tô realmente fudida.

Mudo.

é nessa hora que o verbo carece.
porque eu não sei o que falar.
medo e desejo se misturam
e quando percebo, mesmo distante eu tô cada vez mais perto.
perto dela e de tudo que conspirou pra chegarmos até aqui.
e agora, eu tenho mais uma vez esse medo.
porque eu sei que não é só mais uma.
ela é diferente.
porque quanto mais agente conversa, a saudade aperta 5 min. depois do adeus.
e eu vim até aqui.
ver se ela ainda estava lá.
pra poder ouvir mais tempo a voz dela.
e eu me pergunto:
- o que fazer?
sim, eu tô na dúvida.
com medo de tanta coisa.
e eu sei que é preciso mais uma vez apostar na sorte.
mas o que fazer?
o que?

ficou mudo derrepente.

Sub-15. - ou, Encima do muro.

É. Sabe aquela sensaçãozinha de que algo novo vai acontecer e que dessa vez vai ser legal?!
Então. Me sinto com doze anos de idade novamente. Querendo saber se ela vai querer me ver, se ela vai gostar de ver o meu sorriso bobo ao encontrá-la, se vai me deixar sem graça e sem ação mais uma vez e eu não tenho uma porra de um celular pra nos falarmos. E eu me pego aqui, ouvindo musiquinhas clichês de menininhas sub-15, e cada vez mais me lembro dela. E realmente me sinto com aquele friozinho na barriga ao abrir o orkut pra ver os scraps. É. Eu sei. Prometi pra mim mesma que nunca mais me apaixonaria por uma menina de menos de 17 anos depois do que eu acabei sofrendo da ultima vez que fiz isso. Ainda acho que eu não quero me apaixonar. Pelo menos eu tô tentando não me apegar, mas é quase impossível. As vezes eu acho que nem quero tanto assim. Mas eu preciso dizer que ela me botou em cima do muro. E eu tô andando numa corda bamba. E, ainda por cima, eu tô pensando sériamente em comprar um celular. Alguém tem um pra me vender aê?

terça-feira, 24 de julho de 2007

Party monster.

algo que se confudia as luzer que ali se encontrava.
o cheiro de fezes podres e capas bonitinhas que abrigavam corações mais gélidos que mais pareciam prostitutas espostas em vitrines, com placas de vende-se.
álcool em demasia, drogas e um furor que me custou a entender de onde vinha.
me senti atraida pela música. dancei até cansar.
mas ao olhar ao redor, senti-me dentro de um hospício.
pessoas e seringas espalhados pelo chão. ou não. talvez, ali dentro, até minha sobriedade teria sido alucinógena.
meninas se perdendo por entre os exessos,
meninos fugidios e venenosos, brincando de ser melhor do que os outros.
me incomodou.
mas o som me prendia.
e nada havia ao redor.
na pista, eu e a música.
ao redor, o horror exessivo.


Ultra clubber.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Ela.

ela.
veio sem avisar.
e eu nem sei de nada.
eu só quero saber
se ela vai.
se é verdade que quer me encontrar
ainda lembro
do jeito de andar.
me olhava de um jeito
que me deixava sem graça.
ela.
foi embora sem avisar
nem um beijo me deu.
mas eu quero mais.
não sei se é certo.
mas eu quero encontrar.
e quando me ver será que vai me olhar
daquele jeito?
eu não sei.
agora eu só quero ver
ela.

terça-feira, 17 de julho de 2007

sábado, 14 de julho de 2007

Poema da noite passada. - saudade.

"...E eu falei : -porque agente não se esquece?
-Deveria ser, mas não acontece"

cantinho - Ana Carolina.

A melhor hora de te procurar é quando a saudade me consome.
Entre o "boa noite", e o último beijo.
É madrugada e algo inexplicável me arde.
Me incomoda... Me tira o sono a lembrança
Ainda sinto na minha boca a tua língua
E em meu corpo tuas mãos.
Essa ansiedade não era prevista
Mas eu queria mesmo saber quando eu posso te ver
Num lugar mais reservado.
Sem bom senso e outras coisas que nos atrapalham.
É no escuro que as coisas ardem
E é lá que eu quero te encontrar.
Linda e crua
Pra te mostrar que a verdade é toda nua
E te mostrar o que eu não quero entender.

Perdendo o bom senso.

Me perdendo cada vez mais nesse jogo que vai longe demais.
e logo me veio a censura.
me conheço, mas não sei o que se passa dentro de mim.
desejo louco de perder o bom senso;
morder teu pescoço, arrancar tua blusa
e a consciência?
tá lá nas cucuias.
ela quer me enlouquecer
e me botar na cadeia.
olhando pra mim daquele jeito...
e a vontade não cessa.
tateia minha boca em silêncio
beija minhas costas
acende novamente o desejo
que guerrilha com o bom senso.
e cada vez mais eu enlouqueço.
e num barquinho no meio do oceano de ti,
ja não enchergo terra.
eu tô me perdendo cada vez mais
e isso é contra as regras.
mas se me desejas
me conduza.
me usa.
me tira o bom senso e a censura.
manda minha consciência pras cucuias
e põe atras das grades.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Provocação.

Finge que olha e não me olha.
se esconde por entre as palavras;
pousa leve na minha mã e voa.
brincadeiras sem pretenção,
jogo de sedução...
e nem há nada a ganhar.
é só pelo prazer de jogar charme
de me tentar...
e eu me deixo levar
e que seja eu barco
pra no mar de ti navegar;
que seja eu brisa leve
pra em teus cabelos soprar.
mas enquanto há desejo,
me provocas;
finge que olha e não me olhas.
mas lá no fundo,
eu sei o que se esconde nesse jogo
e que seja humana
pra no mar da tua boca me afogar.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

D-e-s-e-j-o.

Passeio em ruas difusas
te encontro em paralelas com o meu desejo
é quase envolvente.
uma lembrança rápida.
e o gosto da tua boca me invade outra vez.
uma canção no rádio.
"...Me levou prum cantinho e disse: -morde!..."
e eu lembro de cada detalhe...
cabelos negros beijando os ombros
o perfume...
a textura da pele..
palavras trocadas.
"-...Sabia que você fica mais sexy quando tá com raivinha?!..."
e eu sinto saudades.
Arde o desejo em plena a madrugada.
ela gosta de me provocar.
ela gosta de me tentar...
e a rotatividade não para
outras bocas, outros encantos..
mas ela gosta de me maltratar.
"...-tu es charmmant...'
e eu caio.
não tem quem não caia.
não há quem se saia;

terça-feira, 10 de julho de 2007

Claridade

Eu não vou te convencer
Do que é certo aqui pra mim
Eu não vou mudar você
Deixa o vento lhe mostrar
Ele sabe sobre mim
Eu nao quero mais correr
Vou cuidar do meu jardim
Trago flores pra você
Deixo o tempo lhe mostar
Nossa historia e mesmo assim
Chora,pois a chuva de agora
Vai molhar as suas rosas
E a tristeza vai ter fim
É hora,acabou a tempestade pra chegar
A claridade do amor
Chora,pois a chuva de agora
Vai molhar as suas rosas
E a tristeza vai ter fim...


Ana carolina.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Escala maior.

eu não consigo.
do re mi fa sol la si do.
escala maior.
eu não consigo me dar.
eu não consigo ter.
estou fechada.
e sigo só.
do re mi fa sol la si
sem dó.

sábado, 7 de julho de 2007

O farol.

carecendo.
padecendo.
sonhando.
feliz.
vivendo
a magia de levar tudo
na manha
sem pressa
valsando
com os cataventos
entendendo
cada passo
amando
os antigos laços
e de longe olhar pro futuro
o faról.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

ÊÊÊÊÊ! eu tô ficando véia!e hj fora o meu niver tem algo muito importante a ser comemorado.

a trancos e barrancos.nunca foi fácil.
o tempo passa e eu sei que incomodo.
dor de cabeça, brigas, inconsequências minhas.
falta de tempo, avida nos sopra pro outro lado.
mas mesmo que agente não queira
Agente se lembra daquela canção que diz:

"... é tão forte quano o vento quando sopratronco forte que não quebra, não entorta;podes crer, eu tô falando de amizade..."

É tão forte,tão intensotão verdadeiro
e mesmo que as vezes agente não queira,
é pra sempre.

eu te amo.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Céu de acrílico.

Era ela.
menina desajeitada com um microfone na mão.
cheia de luz, irradiava alegria correndo sorrateira por essa casa que era tão sua.
o palco.
talvez ainda fosse só uma doce lembrança de tempos felizes, mas suficiente pra voltar atrás.
reuniu uns amigos, afinou o velho violão.
pegou emprestados os versos de uma amiga,e agora chegou nas asas do vento.
cantarolando canções de amor clichê, falando sobre ela nem sabe quem é.
o calor das pessoas naquele palquinho improvisado a fazia bem.
o cheiro de stúdio, até o barulho incômodo da microfonia.
tudo a tornara mais amorosa no prazer de fazer o ofício que lhe foi dado.
e essa menina desajeitada corre e cantarola pelos cantos de minha alma.
as vezes acorda de madrugada, põe os meu sonhos de pernas pro ar,
prepara seu espetáculo e bate palmas, rindo sozinha.
esse céu de acrílico é o palco.
Que é casa, esconderijo, campo de batalha, útero e tudo mais que se sirva de abrigo.
Pois, um bom filho a casa sempre torna.
eis me aqui.

Poesias e canções.

Entre poesias e canções ela ouve sussuros palavras agradáveis.
"...I be waiting for you baby...."
the strokes toca no rádio.
e as coisas vão aparecendo lentamente em seu lugar.
ela geralmente gosta dessas baladinhas clichês.
encontra as amigas e ri de um filminho bobo que passa em sua memória.
enquanto o mundo corre com pressa, ela anda lépida.
F-E-L-I-Z no sentido mais literal da palavra.
e se sente cada dia mais infinita.
seja só ou acompanhada...
ela caminha em direção ao mar no fim de tarde.
é isso que importa.
todos notam a diferença em su olhar.
no modo doçe de agir, no balançar do andar...
ela está mais bonita. mais leve, mas afável.
e o que poucos sabem é que o encanto vem de dentro.
falta de confiança é natural; quase ninguém entende.
mas chegará o tempo que lava dodas as feridas por dentro.
é plantando que se colhe, e ela sabe bem que não é fácil.
mas semeia no cantar tudo que aprendeu.
ordena as palavras chaves pra tentar tocar nos corações mais frios e distantes
e assim ela vive.
de amor e dor.
de riso e lágrima.
de canto e palavras
palavras que voam com o vento e alimentam as almas.
e que seja sempre assim
enquanto vida lhe restar.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

17.

me olho no espelho
sou outra.
um pouco mais velha
um pouco mais madura.
um pouco mais sórdida
e um pouco mais fria.
17
mas com peso de 30 nas costas.
as vezes eu queria voltar atrás
mas a vida não permite.
e assim eu sigo.
round 1.
e ela luta dodos os dias com quem a quer derrubar.
as cicatrizes são tantas,
mas ela agora é outra.
e já nem dói tanto assim.
agora é só curtir
seventeen.

Lawless .

uma boca.
dois corpos.
um pouco mais perto;
sussurando no meu ouvido
sexo.
as luzes piscam lá fora.
a carne tão trêmula,
desejo.
que se perde numa troca de telefones.
é feio.
descartável.
porém indolor.
caminho descrente
por entre a linha tênue
que divide o silêncio domeu coração
e o barulho dos nossos corpos.
e depois de um longo banho quente,
sai do meu corpo os teus vestígios.
mais um dia amanhece.
esse vazio me persegue
e cadavez mais carece
de dignidade e dor.

terça-feira, 31 de julho de 2007

P-R-E-C-O-N-C-E-I-T-O.

preconceito absurdo e maldito.
bem sucedido por entre as entranhas dessa sociedade maxista.
impura e negligente.
quem eu amo ou deixo de amar, disrespeita só a mim.
estamos debaixo do mesmo sol
filhos do mesmo Deus.
carne da mesma carne, todos nós.
tendo sempre o direito de ir e vir, livres.
e nada nos diferencia diante das condições humanas.
só esse preconceito irrustido.
maldito e bendito.
nos grandes salões dessa suja sociedade.

Olhos nos olhos.

pensativa e muito cansada.
algo escorrega entre os meus olhos e algo me diz que a luxúria vence esse amor que nem começou.
há algo estranho no ar e vou me preparar pra tudo que vier.
eu não queria o olhar estranho
mas os fatos me botam na parede.
e se for mais uma vez fracasso, que seja.
só que eu não sou criança. e nem nasci ontem.
não me compras com discursos baratos ou satisfação.
eu gosto de quem olha no olho e não se esconde.
eu não gosto de quem mente.
então veja bem meu amor.
se queres outro alguém, me fale a verdade.
não me esconda nada nem me faça perder tempo.
somos apenas " beaultiful strangers" desfrutando do mais lindo acaso
não manche o belo com mentiras ou juras baratas.
diga a verdade
não minta pra mim.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Leve.

"...Se carece de definição, mesinto leve..."
Jorge vercilo - leve


é inevitável me lembrar.
os meus pés magicamente sairam do chão.
e passo as horas lembranndo
da tua voz, do teu sorriso tímido
do teu jeito... nas nossas conversas demoradas
"...I need you my little angel..."
e os dias ficaram mais leves.
o ar que eu respiro é mais puro.
e eu nem tô aí pra o que os outros vão pensar
eu quero você aqui, e só.
é disso que eu precisava pra ser feliz.
só disso e mais nada.
essa saudade é mega chata.
e eu nem sei mais de onde nasce isso
que de tão desconhecido e inesperado,
é tão mágico, tão claro...
meu amor
nosso amor driblou as lacunas do tempo
e já se vê paixão.
e cada vez que sinto
você do meu lado,
me sinto
leve.

sábado, 28 de julho de 2007

A dança dos dias mais doces.

Meus dias estão diferentes e eu sinto,
há algo mudando ao redor.
os sorrisos, mensagens trocadas...
algo conspira adorávelmente ao nosso favor.
eu sinto saudades.
e carrego nova alma com você nos meus olhos.
e eu ainda nem amo, mas tô tão encantada;
tão envolvida...
meu bem, me dê a sua mão...
Eu queria poder te mostrar como as estrelas brilham mais lindas no escuro.
já que você me mostrou, que no meio das trevas
um feixe de luz dissipa a escuridão.
e agora, a minha casa é mais bonita;
minhas flores ganharam vida novamente
e eu nem amo ainda
mas você me mostrou por acaso
que por entre sofrimento e dor
poderia nascer uma flor.
eu só queria poder te mostrar...
o tanto de tudo
que tenho pra dar;
regar essa flor
pra quem sabe amanhã,
chegar o amor.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Por nós, eu digo sim.

saudade.
vontade de trazer pra perto de mim.
tuas palavras ainda rodam na minha cabeça e a única coisa que eu sei agora, é que eu te quero do meu lado.
os medos ficaram embaixo da cama. agora é hora de encarar.
eu quero. sei que não vai ser mais uma.
eu quero e eu acho que dessa vez vai ser diferente.
eu sei que ter medo é natural. eu tenho e você tem.
mas já que o querer é maior, eu prefiro deixá-los de lado.
vamos viver o que o acaso construiu a nós.
deixar tudo aquilo que nos machucou pra trás.
agora é outro tempo.
o tempo de nós dois.
se quer saber, conto os dias pra te ver dinovo
e quanto as minhas decisões,
pra você
por nós e o acaso,
eu digo sim.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

PORRA.
eu tô escrevendo feito louca.
sem falar coisa com coisa.
pane no sistema.
eu não tava pronta pra isso agora.
ela bagunçou legal o coreto.
e eu não sei mais arrumar.
CARALHO.
eu queria dizer que eu tô fudida.
porque ela chega e a coisa muda de figura.
porquê ela tá sofrendo e isso me incomoda.
porque eu tô meio pra lá do que pra cá.
eu tô realmente fudida.

Mudo.

é nessa hora que o verbo carece.
porque eu não sei o que falar.
medo e desejo se misturam
e quando percebo, mesmo distante eu tô cada vez mais perto.
perto dela e de tudo que conspirou pra chegarmos até aqui.
e agora, eu tenho mais uma vez esse medo.
porque eu sei que não é só mais uma.
ela é diferente.
porque quanto mais agente conversa, a saudade aperta 5 min. depois do adeus.
e eu vim até aqui.
ver se ela ainda estava lá.
pra poder ouvir mais tempo a voz dela.
e eu me pergunto:
- o que fazer?
sim, eu tô na dúvida.
com medo de tanta coisa.
e eu sei que é preciso mais uma vez apostar na sorte.
mas o que fazer?
o que?

ficou mudo derrepente.

Sub-15. - ou, Encima do muro.

É. Sabe aquela sensaçãozinha de que algo novo vai acontecer e que dessa vez vai ser legal?!
Então. Me sinto com doze anos de idade novamente. Querendo saber se ela vai querer me ver, se ela vai gostar de ver o meu sorriso bobo ao encontrá-la, se vai me deixar sem graça e sem ação mais uma vez e eu não tenho uma porra de um celular pra nos falarmos. E eu me pego aqui, ouvindo musiquinhas clichês de menininhas sub-15, e cada vez mais me lembro dela. E realmente me sinto com aquele friozinho na barriga ao abrir o orkut pra ver os scraps. É. Eu sei. Prometi pra mim mesma que nunca mais me apaixonaria por uma menina de menos de 17 anos depois do que eu acabei sofrendo da ultima vez que fiz isso. Ainda acho que eu não quero me apaixonar. Pelo menos eu tô tentando não me apegar, mas é quase impossível. As vezes eu acho que nem quero tanto assim. Mas eu preciso dizer que ela me botou em cima do muro. E eu tô andando numa corda bamba. E, ainda por cima, eu tô pensando sériamente em comprar um celular. Alguém tem um pra me vender aê?

terça-feira, 24 de julho de 2007

Party monster.

algo que se confudia as luzer que ali se encontrava.
o cheiro de fezes podres e capas bonitinhas que abrigavam corações mais gélidos que mais pareciam prostitutas espostas em vitrines, com placas de vende-se.
álcool em demasia, drogas e um furor que me custou a entender de onde vinha.
me senti atraida pela música. dancei até cansar.
mas ao olhar ao redor, senti-me dentro de um hospício.
pessoas e seringas espalhados pelo chão. ou não. talvez, ali dentro, até minha sobriedade teria sido alucinógena.
meninas se perdendo por entre os exessos,
meninos fugidios e venenosos, brincando de ser melhor do que os outros.
me incomodou.
mas o som me prendia.
e nada havia ao redor.
na pista, eu e a música.
ao redor, o horror exessivo.


Ultra clubber.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Ela.

ela.
veio sem avisar.
e eu nem sei de nada.
eu só quero saber
se ela vai.
se é verdade que quer me encontrar
ainda lembro
do jeito de andar.
me olhava de um jeito
que me deixava sem graça.
ela.
foi embora sem avisar
nem um beijo me deu.
mas eu quero mais.
não sei se é certo.
mas eu quero encontrar.
e quando me ver será que vai me olhar
daquele jeito?
eu não sei.
agora eu só quero ver
ela.

terça-feira, 17 de julho de 2007

sábado, 14 de julho de 2007

Poema da noite passada. - saudade.

"...E eu falei : -porque agente não se esquece?
-Deveria ser, mas não acontece"

cantinho - Ana Carolina.

A melhor hora de te procurar é quando a saudade me consome.
Entre o "boa noite", e o último beijo.
É madrugada e algo inexplicável me arde.
Me incomoda... Me tira o sono a lembrança
Ainda sinto na minha boca a tua língua
E em meu corpo tuas mãos.
Essa ansiedade não era prevista
Mas eu queria mesmo saber quando eu posso te ver
Num lugar mais reservado.
Sem bom senso e outras coisas que nos atrapalham.
É no escuro que as coisas ardem
E é lá que eu quero te encontrar.
Linda e crua
Pra te mostrar que a verdade é toda nua
E te mostrar o que eu não quero entender.

Perdendo o bom senso.

Me perdendo cada vez mais nesse jogo que vai longe demais.
e logo me veio a censura.
me conheço, mas não sei o que se passa dentro de mim.
desejo louco de perder o bom senso;
morder teu pescoço, arrancar tua blusa
e a consciência?
tá lá nas cucuias.
ela quer me enlouquecer
e me botar na cadeia.
olhando pra mim daquele jeito...
e a vontade não cessa.
tateia minha boca em silêncio
beija minhas costas
acende novamente o desejo
que guerrilha com o bom senso.
e cada vez mais eu enlouqueço.
e num barquinho no meio do oceano de ti,
ja não enchergo terra.
eu tô me perdendo cada vez mais
e isso é contra as regras.
mas se me desejas
me conduza.
me usa.
me tira o bom senso e a censura.
manda minha consciência pras cucuias
e põe atras das grades.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Provocação.

Finge que olha e não me olha.
se esconde por entre as palavras;
pousa leve na minha mã e voa.
brincadeiras sem pretenção,
jogo de sedução...
e nem há nada a ganhar.
é só pelo prazer de jogar charme
de me tentar...
e eu me deixo levar
e que seja eu barco
pra no mar de ti navegar;
que seja eu brisa leve
pra em teus cabelos soprar.
mas enquanto há desejo,
me provocas;
finge que olha e não me olhas.
mas lá no fundo,
eu sei o que se esconde nesse jogo
e que seja humana
pra no mar da tua boca me afogar.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

D-e-s-e-j-o.

Passeio em ruas difusas
te encontro em paralelas com o meu desejo
é quase envolvente.
uma lembrança rápida.
e o gosto da tua boca me invade outra vez.
uma canção no rádio.
"...Me levou prum cantinho e disse: -morde!..."
e eu lembro de cada detalhe...
cabelos negros beijando os ombros
o perfume...
a textura da pele..
palavras trocadas.
"-...Sabia que você fica mais sexy quando tá com raivinha?!..."
e eu sinto saudades.
Arde o desejo em plena a madrugada.
ela gosta de me provocar.
ela gosta de me tentar...
e a rotatividade não para
outras bocas, outros encantos..
mas ela gosta de me maltratar.
"...-tu es charmmant...'
e eu caio.
não tem quem não caia.
não há quem se saia;

terça-feira, 10 de julho de 2007

Claridade

Eu não vou te convencer
Do que é certo aqui pra mim
Eu não vou mudar você
Deixa o vento lhe mostrar
Ele sabe sobre mim
Eu nao quero mais correr
Vou cuidar do meu jardim
Trago flores pra você
Deixo o tempo lhe mostar
Nossa historia e mesmo assim
Chora,pois a chuva de agora
Vai molhar as suas rosas
E a tristeza vai ter fim
É hora,acabou a tempestade pra chegar
A claridade do amor
Chora,pois a chuva de agora
Vai molhar as suas rosas
E a tristeza vai ter fim...


Ana carolina.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Escala maior.

eu não consigo.
do re mi fa sol la si do.
escala maior.
eu não consigo me dar.
eu não consigo ter.
estou fechada.
e sigo só.
do re mi fa sol la si
sem dó.

sábado, 7 de julho de 2007

O farol.

carecendo.
padecendo.
sonhando.
feliz.
vivendo
a magia de levar tudo
na manha
sem pressa
valsando
com os cataventos
entendendo
cada passo
amando
os antigos laços
e de longe olhar pro futuro
o faról.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

ÊÊÊÊÊ! eu tô ficando véia!e hj fora o meu niver tem algo muito importante a ser comemorado.

a trancos e barrancos.nunca foi fácil.
o tempo passa e eu sei que incomodo.
dor de cabeça, brigas, inconsequências minhas.
falta de tempo, avida nos sopra pro outro lado.
mas mesmo que agente não queira
Agente se lembra daquela canção que diz:

"... é tão forte quano o vento quando sopratronco forte que não quebra, não entorta;podes crer, eu tô falando de amizade..."

É tão forte,tão intensotão verdadeiro
e mesmo que as vezes agente não queira,
é pra sempre.

eu te amo.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Céu de acrílico.

Era ela.
menina desajeitada com um microfone na mão.
cheia de luz, irradiava alegria correndo sorrateira por essa casa que era tão sua.
o palco.
talvez ainda fosse só uma doce lembrança de tempos felizes, mas suficiente pra voltar atrás.
reuniu uns amigos, afinou o velho violão.
pegou emprestados os versos de uma amiga,e agora chegou nas asas do vento.
cantarolando canções de amor clichê, falando sobre ela nem sabe quem é.
o calor das pessoas naquele palquinho improvisado a fazia bem.
o cheiro de stúdio, até o barulho incômodo da microfonia.
tudo a tornara mais amorosa no prazer de fazer o ofício que lhe foi dado.
e essa menina desajeitada corre e cantarola pelos cantos de minha alma.
as vezes acorda de madrugada, põe os meu sonhos de pernas pro ar,
prepara seu espetáculo e bate palmas, rindo sozinha.
esse céu de acrílico é o palco.
Que é casa, esconderijo, campo de batalha, útero e tudo mais que se sirva de abrigo.
Pois, um bom filho a casa sempre torna.
eis me aqui.

Poesias e canções.

Entre poesias e canções ela ouve sussuros palavras agradáveis.
"...I be waiting for you baby...."
the strokes toca no rádio.
e as coisas vão aparecendo lentamente em seu lugar.
ela geralmente gosta dessas baladinhas clichês.
encontra as amigas e ri de um filminho bobo que passa em sua memória.
enquanto o mundo corre com pressa, ela anda lépida.
F-E-L-I-Z no sentido mais literal da palavra.
e se sente cada dia mais infinita.
seja só ou acompanhada...
ela caminha em direção ao mar no fim de tarde.
é isso que importa.
todos notam a diferença em su olhar.
no modo doçe de agir, no balançar do andar...
ela está mais bonita. mais leve, mas afável.
e o que poucos sabem é que o encanto vem de dentro.
falta de confiança é natural; quase ninguém entende.
mas chegará o tempo que lava dodas as feridas por dentro.
é plantando que se colhe, e ela sabe bem que não é fácil.
mas semeia no cantar tudo que aprendeu.
ordena as palavras chaves pra tentar tocar nos corações mais frios e distantes
e assim ela vive.
de amor e dor.
de riso e lágrima.
de canto e palavras
palavras que voam com o vento e alimentam as almas.
e que seja sempre assim
enquanto vida lhe restar.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

17.

me olho no espelho
sou outra.
um pouco mais velha
um pouco mais madura.
um pouco mais sórdida
e um pouco mais fria.
17
mas com peso de 30 nas costas.
as vezes eu queria voltar atrás
mas a vida não permite.
e assim eu sigo.
round 1.
e ela luta dodos os dias com quem a quer derrubar.
as cicatrizes são tantas,
mas ela agora é outra.
e já nem dói tanto assim.
agora é só curtir
seventeen.

Lawless .

uma boca.
dois corpos.
um pouco mais perto;
sussurando no meu ouvido
sexo.
as luzes piscam lá fora.
a carne tão trêmula,
desejo.
que se perde numa troca de telefones.
é feio.
descartável.
porém indolor.
caminho descrente
por entre a linha tênue
que divide o silêncio domeu coração
e o barulho dos nossos corpos.
e depois de um longo banho quente,
sai do meu corpo os teus vestígios.
mais um dia amanhece.
esse vazio me persegue
e cadavez mais carece
de dignidade e dor.

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