domingo, 30 de dezembro de 2007

Tormenta.

Não está um mar de rosas.
eu bem sei que nada é perfeito.
mas eu ainda continuo achando que vi o céu nos teus olhos.
mas se quiseres ir, meu bem, és livre.
sou apenas um ponto no vasto universo.
mas se for,
não olhe pra trás.
segue teu rumo
e me deixa aqui.
ou se quiseres se aconchegar em nosso caos,
deita em meus braços
esquece essas loucuras de fugir desse amor.
pois tudo cessa em teu sorriso.
você é o meu paraíso.
te amo.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Livro do esquecimento.

eu preciso.
a necessidade de tocar é maior.
eu preciso mais uma vez tocar tua alma
lavar teus pés na água salgada do meu suor.
lavar tua alma com as minhas lágrimas derramadas.
tomar teu corpo em meus braços;
tornarmos um só.
e mais além do apetite eu quero te amar.
como jamais te amei.
pra fazer você esquecer
que a vida pôs o amor a prova.
mudei por dentro mas minha sede é maior.
quero tirar teus sapatos;
afagar teus pés nsados.
despir teu corpo como num ritual humano e materno,
e embasamar tuas feridas com o amor que me escapa entre os olhos
por não mais caber em mim.
vem meu amor.
deita sob mim teu corpo cansado.
fazes da minha alma teu abrigo;
cria em meu corpo tua casa.
esquece teus atos falhos pois é dádiva de nós, mortais, errar.
só não perca-se no vício de pecar
pois errar é dvino. Continuar no erro é desviar o caminho.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Eu te amo.

eu te amo.
mais do que os meus dias difíceis.
por mais que eu esteja ferida,
sangrando.
eu não merecia.
mas você fez o que quis e o que lhe convinha no momento.
eu te amo.
e as lágrimas que cavam grotas profundas em minha alma
silenciam todas as palavras mordazes que eu poderia ter te dito.
mas eu te amo demais pra fazer isso.
eu ainda sonho que você seja minha mulher
em levar as crianças pro cinema num domingo a tarde.
mas a ferida não estanca...
ainda sangra
e eu te perdôo.
porque o meu amor é mainho.
mas eu preciso parar de sangrar.
eu ainda quero as crianças no fim de semana
te beijar embaixo da chuva
mergulhar em baixo do seu endredon.
mas eu não sei.
se ainda sou
importante pra vocÊ.
porque talvez aquela garota seja mais interessante.
faça o teu estilo.
seja mais inteligente.
e é isso que dói saber.
mas eu te amo. e nunca foi tão sincero te dizer.
te amo mais do que esse silêncio estático dos momentos difíceis.
quando o amor se põe a prova e o céu escureçe.
ainda sim,
eu te amo.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Cor de pólen.

Minha nuvem branca de sonhos que flutua numa manhã de sol.
o mesmo sorriso, e palavras mais doce.
o tempo passa
e em meio a tormentas, temporais e vendavaisa brandura do sorriso é o mesmo.
cor de pólen, luz do sol.
sonhos...
teus olhos;
A estrela quinta que completou meu nome
letra A atrelada em nós.
unindo nossos mundos.
fabricando cada cor mágica que você me apontou nas flores.
canções pra regar
palavras pra acalmar a dor..
paciência e prudência pra enfrentar o próximo revés do mundo
e suavidade para degustardo prazer que se faz tua companhia.
pele parda, luz de mel.
corpo esguio, molde de encaixe.
peça que faltava, minha amada tão esperada
vou aonde você for.
com o mesmo sorriso e as borboletas no estômago
de quando ouvi pela primeira vez
chamar-mes de meu amor

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Longe.

eu naõ agueno mais.
eu não consio suportar tanta dor.
eu finjo ser forte.
mas eu não sou.
eu não sou nada
sem o meu amor.
e eu acho que ela nem liga mais.
mas aqui eu choro enquanto recolho as tuas fotos.
meus versos de tão deseperados nem fazem mais sentido
o meu amor?
eu não aguento mais chorar.
eu não quero mais
que o tempo me absorva.
eu só presciso de você
que é meu tudo
e agora é meu nada
oque é que eu faço pra parar de chorar?
e o pior é chorar com a a alma;
as lágrimas se retem
mas a minha alma sangra.
e você nem aparenta sofrer.
tá tão longe,
tão inerte...
eu tive um sonho ruim e te acordei no meio da madrugada.
tenho tanto medo que você me esqueça
que esse amor vire afeto e agente se perca
mas você nem liga..
tá cada vez mais longe..
longe..

Desabafo.

eu te amo.
será que só você não percebe?
todo mundo diz que vai voltar.
que vai passar,
que você tá confusa,
mas e eu?
eu não sei viver sem você!
será que dá pra entender?
eu digo que vou te esquecer, que vai ser tarde demais...
mentira!
eu te amo.
e fui agora pro bar. Pra tentar lembrar menos
do inferno que minha vida virou sem você.
não adianta.
eu não entendo.
aceito porque sou obrigada
não posso te obrigar a me querer.
mas será que você não sente como eu sinto aqui?
você tem outros problemas pra se preocupar, eu sei.
mas e nós?!
eu não quero.
me recuso a ser só tua amiga.
só pelo fato de que eu não quero que o amor que eu sinto passe ou vire afeto.
eu não consigo acreditar que já não me quer.
então, olha pra mim!
eu não quero nada mais do que estar com você quando você precisa.
eu quero cuidar de você quando chega a tormenta
então porque não vê?
porque não olhar pra trás
o que me dói mais é essa sensação de não ter acabado.
porquê eu não sei se a dor não me faz enchergar o fim
ou se sou eu atordoada querendo fugir.
eu sinto que você me ama.
e porque quer me deixar assim?
eu não quero essa liberdade pra mim.
eu nãoquero viver assim.
sem você.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Momentos Nus.

Momentos nus na escuridão do meu quarto
são passados no meu teto de tinta acrílica branca.
me despeço com saudades.
uma lágrima.
e o gosto doce do teu beijo em minha boca.
agora o céu desaba lá fora.
o teu toque ainda me arde;
mas o que me mata
é a vigília dos teus olhos sob o meu sono no escuro.
melodia delicada;
uma vida dedicada.
Momentos nus;
um cafuné;
um beijo morno ao acordar..
"- te amo sabia vida?"
no escuro meu tato encherga melhor;
e em minhas mãos desenhei o teu rosto.
decorei cada traço...
um dia pude esquentar o teu corpo.
a madrugada fria rasga o véu vermelho dos meus olhos.
não amanhece.
tempostade
iniciada por uma lágrima.
num teto de acrílico branco.
te amo.

O espelho.

os meus olhos vermelhos no espelho
refletem o descaso da tua ausência.
aprendo aos poucos a caminhar sem teus pés
e dizes que me amas.
não entendo.
não condendo. quem sou eu pra julgar?
mas quando você se foi
minha vida um inferno se fez.
você precisa se achar
e pra isso eu tenho que te perder
os olhos vermelhos no espelho.
e as tuas fotos amareladas ainda perduram na estante.
as lágrimas lavam o chao da casa
e você não volta
não volta...

Tempo.

O que fazer quando as palavras calam o que eu queria falar
a madrugada longa rasga o vél do sofrer.
ainda arde em minha pele o teu toque;
e dó saber da minha incapacidade de te libertar.
não vou mais o fazer se isso te machuca.
junto meus cacos enquanto o sol raia lá fora.
mais um dia.
após outro.
o tempo é o senho dos senhores
e concerteza me consolará.
o tesouro que atiraste no mar
náufrago não será.
pois o cuidado e o amor
talvez alguém ache.
o melhor de mim.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

[ Intervalo. ]

esse medo.
que cresce no teu peito
e eu já não sei como contornar.
eu respiro você.
falo, bebo, como e fumo cada partícula que forma o teu ser.
mas não sei o que fazer
pra você se sentir absorvida.
eu queria te reverter
numa das camadas da minha pele
pra vê se você enxerga.
que eu sou tua. só tua.
mais tua do que minha.
e de mais ninguém.
eu choro, grito, vou de encontro ao rubro sangue que inunda meu peito;
me desdobro; me reviro ao avesso.
cada vez mais te descubro
em cada poro...
em cada pêlo.
meu amor por você cresce com os meus cabelos
e o que devo fazer
pra te sentir
segura?

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Veneno. Vício. Ócio. Cio.

"...sentou-se lentamente, com um ar misterioso e um tímido sorriso de lado.
mãos nos cabelos, pernas cruzadas. Olhava para mim como que me despindo. Ou pendindo... Concerteza pedindo. Sentei-me a sua frente. Dividiamos o mesmo espaço há muito. Mas nunca desse jeito. Nunca esse desejo. Beijou-me lenta e profundamente. Senti minhas pernas tremerem e o meu coração acelerar. As palavras levemente escorregavam da minha boca até o seu ouvido, e sem perceber minhas mãos a despiam acompanhando os movimentos sutis de seu corpo. Mantinham-se em sincronia. Boca, mãos e pernas. E pouco a pouco eu reconhecia cada do seu corpo. Boca, mãos e seios. E enquanto a alma não pensa, o corpo padece. Não sabia ao certo se agradavam-lhe as carícias, mas descobria lentamente que tua pele, menina, tem veneno. Água, sal, saliva, suor; Teu corpo nu, um santuário. Teu ventre livre. Trêmulo. Árduo. Mas nunca árido. As palavras ditas pelo barulho dos nossos corpos gritavam ás paredes do meu peito. E quase. Quase..
Boca, pernas, língua, sexo. E o teu gosto ainda arde em minha boca. Veneno. Vício. Ócio. Cio. O frio da noite escura morrendo em nossos corpos nus.
o desejo ainda grita. lateja como uma ferida aberta.
Boca, peito, Mãos, Pernas; Água, sal, saliva, suor;
Veneno. Vício. Ócio. Cio.
e esse desejo de te ter nunca acaba.
nunca pára...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A metade.

A luz dos teus olhos
lançou um raio certeiro
sob meus mais doces sonhos

a minha voz
cantou teus mais lindos versos
noites a fio, esperando teu regresso.

os teus braços
pequenos e indefesos
abrigaram e esquentaram meu corpo

tua boca tatuou em meus traços
as marcas da tua alma
e hoje já não sou mais eu.

hoje sou o teu riso mais gostoso
sou tua espera;
teu braço mais forte.
tua sorte e o teu azar.

sou a tradução dos teus enigmas;
teu anseio, o fruto proibido;
a metade da maçã.
sou tua mulher, tua cúmplice; tua irmã.

e muito mais que metade.
hoje sou a outra metade.
que te deixou
completo.

Letra sem melodia.

simpática. eu?
CREA.
hoje é bem uma calúnia ou um grande blefe meu mesmo estar sendo simpática.
o mundo não foi simpático comigo.
guardo um amor encolhidinho.. amedrontado pelo monstro da saudade que insiste em assombrar minha realidade.
é injusto.
essa maldita mania de me comparar com o resto do mundo.
eu não sou igual a ninguém.
eu acho que eu não merecia. Eu só queria deitar no colo do meu amor.
pra esquecer-me de todo o resto.
toda essa lama, toda essa carga depositada pela vida em minhas costas.
me olho no espelho, não me reconheço.
cada minuto envelheço dez anos.
e do lado de fora de mim ninguém entende.
eu tinha um sorriso largo.
hoje eu tenho o traço o cansaço.
e logo eu, que espalhava flores pelos meus cabelos..
tenho o talho aberto da saudade jorrando as rubras cascatas do meu peito que sangra
por não te ter aqui.
lágrimas de água e sal.
transparentes como um cristal.
viajam por entre bites e bytes pra chegar até você.
eu só queria deitar no colo do meu amor.
será que é tão difícil assim?

domingo, 28 de outubro de 2007

Sonhos de um futuro bom.

feocho meus olhos.
ainda sinto o peso do teu corpo em cima de mim.
não quero acordar.
praquê me levantar se posso sonhar com você aqui?
e derrepente o telefone toca.
você adivinha meus pensamentos;
"-foi só pra dizer que te amo."
e cada vez mais eu te amo.
tenho sonhos e planos pra um futuro bom.
teu sim, uma canção.
chaves de casa, flores na sala, a nossa cama;
um beijo morno após o café, um filho.
é tudo que mais desejo.
que mais anseio.
e que cada dia seja como aquele encontro casual numa esquina da boa vista.
ainda de olhos fechados.
quero teu corpo sob o meu.
um "-eu te amo" no pé do ouvido.
para então me sentir maior do que o universo inteiro.
ter o mundo na palma da mão.
porque da nossa porta pra fora,
nada mais importa.
flores, sorrisos e amores
vão regar o nosso lar.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A valsa do tempo.

pra aquele que já esqueceu que um dia meu olho brilhou
e por um segundo eu desejei.
nada apagou o belo.
fatias boas das minhas recordações estão escritas naquele caderdo
que se molhou num dia de chuva.
o tempo passou
a correnteza levou
o rio secou.
mas ainda é engraçado lembrar.
do que fomos capazes.
o tempo passou.
a vida continuou e o amor chegou aqui.
é.
parece que ele finalmente olhou pra mim.
hoje posso dizer que eu sou feliz
e você?
que nunca mais me escreveu.
eu queria saber
como vai você?

domingo, 21 de outubro de 2007

"Owti que saquinho sem tu aqui amor, mas jajah passa. vamos ter muito tempo pra ficar juntas e matar toda essa saudade." Tua mulher.

21/ 10/ 07 - 16:43


isso mudou a minha vida ok?! ok.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

17 de Outubro de 2007.

porque nada me faz tão feliz do que ouvir a vozinha rouca dela no meu ouvido, dizendo que me ama... que não ia conseguir viver sem mim; que tava morrendo de saudade;e nos meus braços eu avi tão frágil. tão minha; tão linda. e cada minuto era uma eternidade. cada beijo era como se fosse o primeiro. e quando me vi refletida nos olhos negros dela, eu descobri que já não sou minha. meu corpo, minha alma, meu amor... eu não tenho mais nada. tudo é dela. tudo reluz ela. e hoje, já não imagino mais como seria se ela não estivesse aqui. cochilando em cima de mim."- te amo sabia bebê?!"são mais do que palavras vãs.hoje é tudo que eu sei dizer. e não falo das palavras. o brilho dos meus olhos refletem nos dela um sentimento tão real que é quse palpável. e não existe temporais. estamos juntas nessa caminhada e nada vai nos derrubar. hoje eu entrei naquele quarto como o sol.tão lindo vê-la dormir... que era pecado acordá-la. sentei-me ao seu lado sem que percebesse e decorei cada traço do seu rosto; cada curva do seu corpo e me senti renascer dinovo. só de poder tê-la. de poder vê-la dormir como um anjo. no seu descanso mais profundo. hoje, se despedir foi difícil. mas dentro de mim carego a certeza de um amor. Que não ficou preso em palavras jogadas ao telefone.esse amor cresce e se alastra por todo o meu ser e não há como negar. meu sorriso, meu semblante se encarregaram de dizer isso. não só a ela. Mas hoje, o muundo inteiro sabe sobre mim. Sabe que você me faz muito feliz. hoje é um dia único. E eu agradeço a Deus por meus sogros terem tido a Brilhante idéia de te ter, porque eu não sei o que seria da minha vida sem você amor. Parabéns.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

ai que vontade bendita de gritar pro mundo inteiro ouvir que ela está nos meu braços dinovo.
porque eu sou assim?!
aguém me explica que eu não sei.

A volta.

é.
eu a amo.
e quando o amor existe nada é triste.
abalou mas não fez cair.
nada apagou o brilho da retina.
é.
ela ainda é minha menina.
e eu ainda sou aquele tímido e calado
ofuscado pela beleza dela, que tudo encanta.
e hoje, longe dos temporais que quase nos varreram para lados opostos
olhamos para trás uma última vez, e dessa vez de mãos dadas.
pra aprender a não desviar da estrada.
da nossa caminhada.
te amo.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

4 dias.

tira um maço de cigarros do bolso, acende um e reflete no que houve.
ela sabe que não o fez.
e ver seu amor sofrer a toa é tortura.
disse sempre a verdade.
foi fiel e apaixonada.
todo esse tempo.
todos os dias.
chorava nas noites mal dormidas
sonhava cada vez mais com a sua vinda
ah, ela era tão feliz.
hoje o que a move é ainda o amor que perdurou.
distantes, mas sempre amantes.
a saudade e aquela dor aguda.
o nó na garganta com o adeus.
uma lágrima rolou sequênciando todas as outras.
e os dias foram ficando mais longos...
as noites mais dolorosas
e ela queimava findano o cigarro.
o universo fora do seu amor é estranho.
ela não sabe mais caminhar.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

um pouco mais arisca.
porque arranhões chegam pra lhe deixar mais forte.
um pouco mais sagaz.
ligeira.
e se vier me dar rasteira
rodo nas "canela" vai levar.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Retalhos.

então.
talvez ela pudesse colocar uma musica bem depressiva e escrever mais uma vez sobre umas mazelas que lhe atormentam hoje. mas não. ela não vai fazer isso.
1 2 3 4 5.
a menininha junta os retalhos de pseudo-existências em sua vida. simples como derramar uma gota d' água. caiu. quebrou. partiu-se o frágil pseudo-cristal.
pseudo?!
não pode ser falso o que nunca existiu. mas só ela que não conseguiu reparar.
juntando migalha. retalho por retalho.
dessa grande farsa.
ninguém é dono da verdade.
os mais espertos sobrevivem.
ela só cata.
retalho por retalho.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Cansaço.

cansada.
casada das minhas idiotices coitianas.
desses retalhos que se custuram e me formam.
eu tô cansada de mim.
cansada.
de toda essa coisa de querer que tudo sempre fique blue.
casada.
e sabe que eu nem sei de quê?!
casada desse mau-humor extremamente desagradável que resolveu atrapalhar meus dias felizes.
cansada dessa tpm que é o que me faz ficar assim e eu sempre esqueço.
cansada de depender da tecnologia pra ter quem eu amo por perto.
cansada de ter medo de ser feliz.
cansada de tentar não levar na cara, e sempre levar.
cansada.
e quer saber?
eu acho que a boa de hoje não é ir pro bar.
a boa de hoje é esquecer da minha existência trancada dentro desse quarto.
sem muito drama porque hoje eu tô sem paciência.
so esquecer.
e talvez até chorar de saudade ou de dor.
só pra me lembrar que eu existo.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Maus tratos.

vontade.
vonade bem grande de fazer muito, mas MUITO sexo.
e eu não sei que feitiche é esse.
mas eu estou em pleno meus furacões e tempestades
no meio de uma maldita lan-house
e pois é.
eu ouço a voz orgástica dessa menininha no telefone e fico assim.
afim de dar.
sim! agora, e pela primeira vez, eu não quero comê-la.
mas precisava que ela arrancasse minha roupa e me jogasse no chão já.
ou em qualquer outro lugar plano que desse pra me deitar.
não. o meu mau-humor não passou.
mas eu quero fazer sexo.
talvez depois de dar uma isso passe.
eu seja só mais um feitiche da minha mente pervertida.
como naquele dia em que comi uma menininha na cama de sua mãe, imaginando coisas que não são tão boas de detalhar.
talvez precisasse que ela fosse bem groça comigo.
me batesse, me arrancasse as roupas íntimas sem nenhum tipo de carinho.
pra me dobrar mesmo.
e me mostrar que esse maldito mau-humor é só frescura.
ou que realmente ele não passase eu a revidasse os maus tratos com um tapão na cara.
mas que por favor, ela não parasse.
queria que ela risse pra mim com ar de sinismo, ignorasse meu tapa e continuasse.
pra me mostrar que isso tudo não é nada.
talvez isso me fizesse acalmar.
me botar no eixo, me levar no cbresto.
eu sou bizarra, eu sei disso. nem precisa comentar.
mas eu gosto mesmo. gosto de sexo violento.
e talvez isso curasse esse mau-humor.
tá aí. não é bebida nem cigarro.
eu preciso é de uma boa noite de sexo. sem parar.
pra me ter devolta.
pra me acalmar.

mau-humor

Mau-humorada.
como há muito tempo não havia acontecido.
vontade de me esquecer.
me jogar numa gaveta junto com toda essa ignorância e estupidez que me cerca hoje.
e já não quero saber se escrevo certo ou errado.
hoje é tudo a mesma merda.
porque tudo está vermelho e quente.
como o dia lá fora.
e minhas irresponsabilidades cotidianas que eu não consigo controlar.
eu não quero mais te cobrar;
eu não quero mais me cobrar.
cansei de tentar ser sempre coerente e certa pra foder tudo no final.
chega.
eu não tô mais afim de nada.
hoje eu não sou afinada e nem sei cantar.
hoje eu não sou o orgulho da mamãe e não vou te cobrar.
cobrar praquê? porquê?
pelas minhas frustrações?
pra que você consiga o que eu não sei fazer?
não.
hoje não.
hoje eu quero o travo amargo de um cigarro;
e uma dose bem grade de qualquer coisa que me faça esquecer que eu existo.
e toda essa merda de mundo também.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Paz.

Hoje o sol veio mais suave e a vida está com gosto de canela.
pés no chão, mãos dadas.
o tempo vai passando sem que se perceba
e um dia após uma noite. cada coisa de cada vez.
tudo voltando para o seu lugar.
o costume com teus carinhos,
os telefonemas de madrugada;
e as vezes eu me pego pensando:
-como seria a vida se você não estivesse aqui,
dentro de mim?
eu realmente me esforço, mas não sei.
um dia de cada vez.
aos poucos te enchergo em mim,
e vou conhecendo cada cantinho do teu ser.
tuas caras, teus ciúmes, o que você detesta
e o que você adora.
nada perde o encanto.
nada está fora do lugar.
você está dentro de mim.
e nada mais importa.
deixe que os outros falem.
noite após noite;
deixemos que eles se calem.
posto que do nosso amor, sabemos nós.
dia-após-dia.
uma coisa de cada vez.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

leve.

me perco em tuas lembraças
me acho no teu abraço
me embriago no doce e sutil sabor do teu beijo
não sei explicar
me sinto leve.
sonho em acordar
e dormir ao teu lado.
te cantar uma nova canção
que seja eterna enquanto entoada.
colher as flores
plantar as sementes
colher os frutos
e desfrutar do teu amor.
que é meu amor
visto que somos uma só em corpos distintos
a saudade as vezes maltrata
e me faz sonhar com o dia de te ver chegar
mas não deixo que nada atrapalhe esse transe.
me encontro leve.
extasiada.
pela sensação das tuas mãos em meu corpo
do teu amor em minha alma.
e hoje eu sei que me amas
e eu não desconfio de nada.
não duvido, apenas tenho medo
que é facilmente findado
quando você me diz
que é a mim que você ama.
e mais uma vez
me sinto voar.
pega na minha mão,
deixa eu te mostrar
o quanto eu posso te amar
e também te fazer flutuar.
deitada em meus braços
numa tarde preguiçosa.
e que seja eterna essa canção.
que me fez leve.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Distância.

É. sabe aquela sensação de angústia por não conseguir mais ser forte. Pois é. eu não sou. Eu tô com medo. De quase tudo. Dessa distância que me deixa incapaz de poder te ter nesses momentos de fraqueza que eu passo; Dessa saudade que já me aprisionou numa cadeia antre lembranças e telefonemas desesperados por não aguentar mais a tua falta... Meu desejo mais intenso te procura; Minha esperança mais íntima te chamam por entre cartas e canções que faço pra você ler quando tivermos oportunidade de nos vermos, e eu choro sozinha num canto da sala de visitas dessa casa vazia, abstrata.
Madrugadas a fio e minha febre de te querer não passa. O desejo latente aumenta. Me comovo com teus poemas declarando nosso amor intimamente ao mundo exterior de nós. Eu não sei. Eu não sei mais viver sem você. E a minha fraqueza não é cair em corpos estranhos e te procurar em bocas alheias. Não vou me enganar. Te ferir seria ferir a mim mesmo, posto que somos dois em um só; Minha fraqueza é chorar baixinho de madrugada sussurrando teu nome por entre soluços de dor por não te ter e não poder fazer nada. Minha fraqueza é ter que hesitar meus impulsos mais gritantes de por uma mochila nas costas e ir te encontrar onde quer que seja, a hora que explodir o limite da saudade. E minha maior fraqueza, é não saber estar de mãos atadas pra tudo isso que nos separa. Vou diariamente me acostumando com a esperança de que chegue logo o fim do mês , enquanto você conta as horas pra essa agonia findar. Que a três dias atrás eram quase 504; Eu sei que as coisas não poderiam ser tão fáceis e também aprendi que a dor aperta os laços e mostra o quanto pode valer um voerdadeiro amor; Mas nós não merecíamos sofrer desse jeito. Mas a luta é diária e o meu amor é maior do que toda essa dor. Vou sair da frente do computador depois de olhar mais uma vez a tua foto, lembrar dos nossos planos pra dawui a alguns anos e enchugar as lágrimas. Com tua presença essa dor há de findar.

O erro.

se o travo de um erro que me distingue, foi triste.
eu sei que mudei depois de tudo que passei.
só que errar é humano
e sim, eu sou mortal.
frágil cristal;
caí sim. não escondo isso.
mas estrada que construí não se perdeu.
o meu trabalho está estampado no rosto de cada criança daquela.
e valeu a pena quebrar a cara,
pra construir e talhar o bem que vim a fazer.
e se o travo de cair destruiu no teu mundo
o meu brilho turvo, paciência.
eu durmo e acordo todos os dias.
sei a estrada que sigo.
e sou o mesmo.
que faz o bem, e que constrói alicerces em vidas futuras.
se você não crer basta olhar ao redor.
volta ao chao de onde viestes
e vê os frutos daquela queda.
deslises acontecem.
e é por me permitir errar,
que eu construi o que está ali.
seja flexível,
me perdoe.
sou mortal e humano.
eu erro.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Medo parte II

medo.
por um segundo me deu medo.
pânico.
de algum dia te ver sair pela porta e nunca mais voltar.
medo.
de ver o meu sonho escorrer por entre os meu dedos.
sem você eu não sou nada.
sem ti, já não vejo estrada.
medo.
de que um dia se realize esse pesadelo.
medo.
medo.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

1 mês.

não sabemos o quê nem como.
apenas somos.
o brilho dos olhos dela estão escritos nos meus
e as marcas do meu abraço está em cada canto do sorriso tímido da minha pequena
que se fez menina nos meus olhos
e se dá cada dia mais mulher nos meus braços.
vagando por uma estrada que nos une
presas. Dentro da bolha que é o nosso amor.
longe de tudo lá fora.
e já não nos interessa se achuva chegou
ou o sol brilhou.
porque a luz está no seu olhar.
e o calor se instala na cama e no colchão de amar.
ontem foi a primeira
de muitas datas.
de muitas cartas, e declarações.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

ansiosa.nervosa.com vergoinha.e muito feliz.pq agora só faltam 28 horas.e quando ela chegar,nada mais vai importar.o sol vai perder a cor.as coisas tristes vão desaparecer.só eu, você a paz e mais nada.e eu quero que as rosas se abrame que os risos afrouxem.porque com você eu sou mais fortemais feliz, mais segura.e cada vez meus olhos brinharem,eu quero que você saibaque é por você.por todas as madrugadas em que vc me liga só pra dizer que se lembrou de uma bobagem;por todas as manhãs em que você me dá bom dia.por todos os contratempos e transtornos;por passar a perna nessa distância que insiste em nos separar.mas tudo isso é pouco.perto do que ainda pode virdaquilo tudo que vc tem pra me dar.e cada verso que eu cantarcada estrela que eu contarvai ser pra você meu amor

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Sem ar.

eu não sei porque
eu ainda insisto.
acho que eu deveria parar com os vícios.
não gosto de deletar marcas.
textos são marcas.
mas eu deveria não me enganar.
e talvez você não deveria me iludir.
você me pede pra cnfiar.
e eu não entendo.
porque quando eu me engrego.
essas brechas me vêm a cara.
me mostre o chão mais uma vez.
se é que um dia ele existiu.
não me faça sofrer assim meu bem.
e se que quiser ir
deixe um bilhete e suma.
mas não me machuque assim.
não desse jeito.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Burnnig on the rain.

um olhar que me despiu.
desarmou.
tirou o ar, acabou meu chão.
e no rítimo da musica
debaixo da chuva
eu quero te provar.
e as luzes piscam lá dentro
e aqui fora nada mais importa.
só existe tua boca na minha agora.
desejo intenso.
libído.
perversão.
e eu não consigo controlar.
as mãos conduzem com vida própria.
e teu corpo trêmulo
ardendo, queimando
me esperando.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Saudade.

A melhor hora de te procurar é quando sinto saudades.
mas estou de mãos atadas.
eu não sei esperar.
eu ainda faço
o impossível
acontecer.
e vou tornar todo o sonho
em realidade.
você me trouxe a claridade.
e eu não aguento mais esperar.
eu quero você aqui do meu lado.
e quero já.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

O Côncavo e o convexo.

O côncavo e o convexo.
unidos de mãos atadas.
opostos extremos
unidos na mesma estrada.
que mesmo tão divergentes se completam.
porque o teu amor é tudo.
é vida dentro de mim.
e o meu amor é mar,
bem mais vasto do que nos diverge.
e eu não vejo a hora
de rever o brilho no teu olhar
te beijar
ser dois em um só.
venerar o fim da saudade
e viver uma noite encantada.
fruto dos nossos sonhos
e a ansiedade.
o desejo e o medo
ver o batimento acelerar...
meus olhos no teu.
pegar na tua mão.
me abrigar no teu abraço
um beijo.
agradeçendo ao acaso.
por unir o norte ao sul.
ou apenas por trazer você pra mim.
meu amor, obrigado por existir.

O melhor presente.

um sonho.
que valsa entre a linha tênue da fantasia com o real
e eu já não tenho mais medo.
estou contigo.
em paz comigo.
e todos os obstáculos,
pequeninos ficaram.
com você tudo é mais fácil;
o mundo ficou mais belo.
e entre tanta delicadeza,
a maldade se enrolou.
e tudo está sob o teu encanto.
tudo está sob o nosso agrado.
e até a saudade que machuca,
ficou gostosa;
quando ouço tua voz ao telefone
e está perto de acabar.
e assim, hoje eu sei
que o meu melhor presente
foi você.

terça-feira, 31 de julho de 2007

P-R-E-C-O-N-C-E-I-T-O.

preconceito absurdo e maldito.
bem sucedido por entre as entranhas dessa sociedade maxista.
impura e negligente.
quem eu amo ou deixo de amar, disrespeita só a mim.
estamos debaixo do mesmo sol
filhos do mesmo Deus.
carne da mesma carne, todos nós.
tendo sempre o direito de ir e vir, livres.
e nada nos diferencia diante das condições humanas.
só esse preconceito irrustido.
maldito e bendito.
nos grandes salões dessa suja sociedade.

Olhos nos olhos.

pensativa e muito cansada.
algo escorrega entre os meus olhos e algo me diz que a luxúria vence esse amor que nem começou.
há algo estranho no ar e vou me preparar pra tudo que vier.
eu não queria o olhar estranho
mas os fatos me botam na parede.
e se for mais uma vez fracasso, que seja.
só que eu não sou criança. e nem nasci ontem.
não me compras com discursos baratos ou satisfação.
eu gosto de quem olha no olho e não se esconde.
eu não gosto de quem mente.
então veja bem meu amor.
se queres outro alguém, me fale a verdade.
não me esconda nada nem me faça perder tempo.
somos apenas " beaultiful strangers" desfrutando do mais lindo acaso
não manche o belo com mentiras ou juras baratas.
diga a verdade
não minta pra mim.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Leve.

"...Se carece de definição, mesinto leve..."
Jorge vercilo - leve


é inevitável me lembrar.
os meus pés magicamente sairam do chão.
e passo as horas lembranndo
da tua voz, do teu sorriso tímido
do teu jeito... nas nossas conversas demoradas
"...I need you my little angel..."
e os dias ficaram mais leves.
o ar que eu respiro é mais puro.
e eu nem tô aí pra o que os outros vão pensar
eu quero você aqui, e só.
é disso que eu precisava pra ser feliz.
só disso e mais nada.
essa saudade é mega chata.
e eu nem sei mais de onde nasce isso
que de tão desconhecido e inesperado,
é tão mágico, tão claro...
meu amor
nosso amor driblou as lacunas do tempo
e já se vê paixão.
e cada vez que sinto
você do meu lado,
me sinto
leve.

sábado, 28 de julho de 2007

A dança dos dias mais doces.

Meus dias estão diferentes e eu sinto,
há algo mudando ao redor.
os sorrisos, mensagens trocadas...
algo conspira adorávelmente ao nosso favor.
eu sinto saudades.
e carrego nova alma com você nos meus olhos.
e eu ainda nem amo, mas tô tão encantada;
tão envolvida...
meu bem, me dê a sua mão...
Eu queria poder te mostrar como as estrelas brilham mais lindas no escuro.
já que você me mostrou, que no meio das trevas
um feixe de luz dissipa a escuridão.
e agora, a minha casa é mais bonita;
minhas flores ganharam vida novamente
e eu nem amo ainda
mas você me mostrou por acaso
que por entre sofrimento e dor
poderia nascer uma flor.
eu só queria poder te mostrar...
o tanto de tudo
que tenho pra dar;
regar essa flor
pra quem sabe amanhã,
chegar o amor.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Por nós, eu digo sim.

saudade.
vontade de trazer pra perto de mim.
tuas palavras ainda rodam na minha cabeça e a única coisa que eu sei agora, é que eu te quero do meu lado.
os medos ficaram embaixo da cama. agora é hora de encarar.
eu quero. sei que não vai ser mais uma.
eu quero e eu acho que dessa vez vai ser diferente.
eu sei que ter medo é natural. eu tenho e você tem.
mas já que o querer é maior, eu prefiro deixá-los de lado.
vamos viver o que o acaso construiu a nós.
deixar tudo aquilo que nos machucou pra trás.
agora é outro tempo.
o tempo de nós dois.
se quer saber, conto os dias pra te ver dinovo
e quanto as minhas decisões,
pra você
por nós e o acaso,
eu digo sim.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

PORRA.
eu tô escrevendo feito louca.
sem falar coisa com coisa.
pane no sistema.
eu não tava pronta pra isso agora.
ela bagunçou legal o coreto.
e eu não sei mais arrumar.
CARALHO.
eu queria dizer que eu tô fudida.
porque ela chega e a coisa muda de figura.
porquê ela tá sofrendo e isso me incomoda.
porque eu tô meio pra lá do que pra cá.
eu tô realmente fudida.

Mudo.

é nessa hora que o verbo carece.
porque eu não sei o que falar.
medo e desejo se misturam
e quando percebo, mesmo distante eu tô cada vez mais perto.
perto dela e de tudo que conspirou pra chegarmos até aqui.
e agora, eu tenho mais uma vez esse medo.
porque eu sei que não é só mais uma.
ela é diferente.
porque quanto mais agente conversa, a saudade aperta 5 min. depois do adeus.
e eu vim até aqui.
ver se ela ainda estava lá.
pra poder ouvir mais tempo a voz dela.
e eu me pergunto:
- o que fazer?
sim, eu tô na dúvida.
com medo de tanta coisa.
e eu sei que é preciso mais uma vez apostar na sorte.
mas o que fazer?
o que?

ficou mudo derrepente.

Sub-15. - ou, Encima do muro.

É. Sabe aquela sensaçãozinha de que algo novo vai acontecer e que dessa vez vai ser legal?!
Então. Me sinto com doze anos de idade novamente. Querendo saber se ela vai querer me ver, se ela vai gostar de ver o meu sorriso bobo ao encontrá-la, se vai me deixar sem graça e sem ação mais uma vez e eu não tenho uma porra de um celular pra nos falarmos. E eu me pego aqui, ouvindo musiquinhas clichês de menininhas sub-15, e cada vez mais me lembro dela. E realmente me sinto com aquele friozinho na barriga ao abrir o orkut pra ver os scraps. É. Eu sei. Prometi pra mim mesma que nunca mais me apaixonaria por uma menina de menos de 17 anos depois do que eu acabei sofrendo da ultima vez que fiz isso. Ainda acho que eu não quero me apaixonar. Pelo menos eu tô tentando não me apegar, mas é quase impossível. As vezes eu acho que nem quero tanto assim. Mas eu preciso dizer que ela me botou em cima do muro. E eu tô andando numa corda bamba. E, ainda por cima, eu tô pensando sériamente em comprar um celular. Alguém tem um pra me vender aê?

terça-feira, 24 de julho de 2007

Party monster.

algo que se confudia as luzer que ali se encontrava.
o cheiro de fezes podres e capas bonitinhas que abrigavam corações mais gélidos que mais pareciam prostitutas espostas em vitrines, com placas de vende-se.
álcool em demasia, drogas e um furor que me custou a entender de onde vinha.
me senti atraida pela música. dancei até cansar.
mas ao olhar ao redor, senti-me dentro de um hospício.
pessoas e seringas espalhados pelo chão. ou não. talvez, ali dentro, até minha sobriedade teria sido alucinógena.
meninas se perdendo por entre os exessos,
meninos fugidios e venenosos, brincando de ser melhor do que os outros.
me incomodou.
mas o som me prendia.
e nada havia ao redor.
na pista, eu e a música.
ao redor, o horror exessivo.


Ultra clubber.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Ela.

ela.
veio sem avisar.
e eu nem sei de nada.
eu só quero saber
se ela vai.
se é verdade que quer me encontrar
ainda lembro
do jeito de andar.
me olhava de um jeito
que me deixava sem graça.
ela.
foi embora sem avisar
nem um beijo me deu.
mas eu quero mais.
não sei se é certo.
mas eu quero encontrar.
e quando me ver será que vai me olhar
daquele jeito?
eu não sei.
agora eu só quero ver
ela.

terça-feira, 17 de julho de 2007

sábado, 14 de julho de 2007

Poema da noite passada. - saudade.

"...E eu falei : -porque agente não se esquece?
-Deveria ser, mas não acontece"

cantinho - Ana Carolina.

A melhor hora de te procurar é quando a saudade me consome.
Entre o "boa noite", e o último beijo.
É madrugada e algo inexplicável me arde.
Me incomoda... Me tira o sono a lembrança
Ainda sinto na minha boca a tua língua
E em meu corpo tuas mãos.
Essa ansiedade não era prevista
Mas eu queria mesmo saber quando eu posso te ver
Num lugar mais reservado.
Sem bom senso e outras coisas que nos atrapalham.
É no escuro que as coisas ardem
E é lá que eu quero te encontrar.
Linda e crua
Pra te mostrar que a verdade é toda nua
E te mostrar o que eu não quero entender.

Perdendo o bom senso.

Me perdendo cada vez mais nesse jogo que vai longe demais.
e logo me veio a censura.
me conheço, mas não sei o que se passa dentro de mim.
desejo louco de perder o bom senso;
morder teu pescoço, arrancar tua blusa
e a consciência?
tá lá nas cucuias.
ela quer me enlouquecer
e me botar na cadeia.
olhando pra mim daquele jeito...
e a vontade não cessa.
tateia minha boca em silêncio
beija minhas costas
acende novamente o desejo
que guerrilha com o bom senso.
e cada vez mais eu enlouqueço.
e num barquinho no meio do oceano de ti,
ja não enchergo terra.
eu tô me perdendo cada vez mais
e isso é contra as regras.
mas se me desejas
me conduza.
me usa.
me tira o bom senso e a censura.
manda minha consciência pras cucuias
e põe atras das grades.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Provocação.

Finge que olha e não me olha.
se esconde por entre as palavras;
pousa leve na minha mã e voa.
brincadeiras sem pretenção,
jogo de sedução...
e nem há nada a ganhar.
é só pelo prazer de jogar charme
de me tentar...
e eu me deixo levar
e que seja eu barco
pra no mar de ti navegar;
que seja eu brisa leve
pra em teus cabelos soprar.
mas enquanto há desejo,
me provocas;
finge que olha e não me olhas.
mas lá no fundo,
eu sei o que se esconde nesse jogo
e que seja humana
pra no mar da tua boca me afogar.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

D-e-s-e-j-o.

Passeio em ruas difusas
te encontro em paralelas com o meu desejo
é quase envolvente.
uma lembrança rápida.
e o gosto da tua boca me invade outra vez.
uma canção no rádio.
"...Me levou prum cantinho e disse: -morde!..."
e eu lembro de cada detalhe...
cabelos negros beijando os ombros
o perfume...
a textura da pele..
palavras trocadas.
"-...Sabia que você fica mais sexy quando tá com raivinha?!..."
e eu sinto saudades.
Arde o desejo em plena a madrugada.
ela gosta de me provocar.
ela gosta de me tentar...
e a rotatividade não para
outras bocas, outros encantos..
mas ela gosta de me maltratar.
"...-tu es charmmant...'
e eu caio.
não tem quem não caia.
não há quem se saia;

terça-feira, 10 de julho de 2007

Claridade

Eu não vou te convencer
Do que é certo aqui pra mim
Eu não vou mudar você
Deixa o vento lhe mostrar
Ele sabe sobre mim
Eu nao quero mais correr
Vou cuidar do meu jardim
Trago flores pra você
Deixo o tempo lhe mostar
Nossa historia e mesmo assim
Chora,pois a chuva de agora
Vai molhar as suas rosas
E a tristeza vai ter fim
É hora,acabou a tempestade pra chegar
A claridade do amor
Chora,pois a chuva de agora
Vai molhar as suas rosas
E a tristeza vai ter fim...


Ana carolina.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Escala maior.

eu não consigo.
do re mi fa sol la si do.
escala maior.
eu não consigo me dar.
eu não consigo ter.
estou fechada.
e sigo só.
do re mi fa sol la si
sem dó.

sábado, 7 de julho de 2007

O farol.

carecendo.
padecendo.
sonhando.
feliz.
vivendo
a magia de levar tudo
na manha
sem pressa
valsando
com os cataventos
entendendo
cada passo
amando
os antigos laços
e de longe olhar pro futuro
o faról.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

ÊÊÊÊÊ! eu tô ficando véia!e hj fora o meu niver tem algo muito importante a ser comemorado.

a trancos e barrancos.nunca foi fácil.
o tempo passa e eu sei que incomodo.
dor de cabeça, brigas, inconsequências minhas.
falta de tempo, avida nos sopra pro outro lado.
mas mesmo que agente não queira
Agente se lembra daquela canção que diz:

"... é tão forte quano o vento quando sopratronco forte que não quebra, não entorta;podes crer, eu tô falando de amizade..."

É tão forte,tão intensotão verdadeiro
e mesmo que as vezes agente não queira,
é pra sempre.

eu te amo.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Céu de acrílico.

Era ela.
menina desajeitada com um microfone na mão.
cheia de luz, irradiava alegria correndo sorrateira por essa casa que era tão sua.
o palco.
talvez ainda fosse só uma doce lembrança de tempos felizes, mas suficiente pra voltar atrás.
reuniu uns amigos, afinou o velho violão.
pegou emprestados os versos de uma amiga,e agora chegou nas asas do vento.
cantarolando canções de amor clichê, falando sobre ela nem sabe quem é.
o calor das pessoas naquele palquinho improvisado a fazia bem.
o cheiro de stúdio, até o barulho incômodo da microfonia.
tudo a tornara mais amorosa no prazer de fazer o ofício que lhe foi dado.
e essa menina desajeitada corre e cantarola pelos cantos de minha alma.
as vezes acorda de madrugada, põe os meu sonhos de pernas pro ar,
prepara seu espetáculo e bate palmas, rindo sozinha.
esse céu de acrílico é o palco.
Que é casa, esconderijo, campo de batalha, útero e tudo mais que se sirva de abrigo.
Pois, um bom filho a casa sempre torna.
eis me aqui.

Poesias e canções.

Entre poesias e canções ela ouve sussuros palavras agradáveis.
"...I be waiting for you baby...."
the strokes toca no rádio.
e as coisas vão aparecendo lentamente em seu lugar.
ela geralmente gosta dessas baladinhas clichês.
encontra as amigas e ri de um filminho bobo que passa em sua memória.
enquanto o mundo corre com pressa, ela anda lépida.
F-E-L-I-Z no sentido mais literal da palavra.
e se sente cada dia mais infinita.
seja só ou acompanhada...
ela caminha em direção ao mar no fim de tarde.
é isso que importa.
todos notam a diferença em su olhar.
no modo doçe de agir, no balançar do andar...
ela está mais bonita. mais leve, mas afável.
e o que poucos sabem é que o encanto vem de dentro.
falta de confiança é natural; quase ninguém entende.
mas chegará o tempo que lava dodas as feridas por dentro.
é plantando que se colhe, e ela sabe bem que não é fácil.
mas semeia no cantar tudo que aprendeu.
ordena as palavras chaves pra tentar tocar nos corações mais frios e distantes
e assim ela vive.
de amor e dor.
de riso e lágrima.
de canto e palavras
palavras que voam com o vento e alimentam as almas.
e que seja sempre assim
enquanto vida lhe restar.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

17.

me olho no espelho
sou outra.
um pouco mais velha
um pouco mais madura.
um pouco mais sórdida
e um pouco mais fria.
17
mas com peso de 30 nas costas.
as vezes eu queria voltar atrás
mas a vida não permite.
e assim eu sigo.
round 1.
e ela luta dodos os dias com quem a quer derrubar.
as cicatrizes são tantas,
mas ela agora é outra.
e já nem dói tanto assim.
agora é só curtir
seventeen.

Lawless .

uma boca.
dois corpos.
um pouco mais perto;
sussurando no meu ouvido
sexo.
as luzes piscam lá fora.
a carne tão trêmula,
desejo.
que se perde numa troca de telefones.
é feio.
descartável.
porém indolor.
caminho descrente
por entre a linha tênue
que divide o silêncio domeu coração
e o barulho dos nossos corpos.
e depois de um longo banho quente,
sai do meu corpo os teus vestígios.
mais um dia amanhece.
esse vazio me persegue
e cadavez mais carece
de dignidade e dor.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Figura.Forma.Clichês e Coca-light.

carece de um bom livro.
que se lê de madrugada; na ansiedade da insônia.
a curiosidade.
rever velhos amigos é muito bom e ela precisava disso.
coca-cola, Manu, Luciana e arícia.
boas risadas.
ela não esqueceu das feridas; Não.
só tirou férias de toda essa coisa que a machucava.
o bonito é tudo aquilo que persegue o infinito.
ela não é não.
carece de perfeição.
e nem nunca quis ser assim.
tirou férias dessa dor encrustada e voltou ao ponto de partida.
quem ama as vezes afasta.
e carece de vontade de me reaproximar.
tirei férias pra concertar
palavra, figura, retóica e sem fanta e lucky strike white.
Agora é só as amigas, sushi, sashimi e coca-cola Light.
tudo aquilo perdeu a graça,
e carece de vontade de continuar.
ela partiu.
com flores de um lado
e pedras um pouco mais atrás.
descobriu que é humana, mortal e que erra.
erra como todo bom aprendiz.
e que não é melhor e nem pior do que ninguém pra se privar de cair.
o mais bonito da queda é se levantar.
ela partiu.
tirou férias.
e já não quer saber se o amor lhe bate as portas.
há coisas mais importantes pra cudar.
mas hoje não...
padece no feriado.
sushi, família e coca-light.

De dó a dó.

É engraçado e pela primeira vez aconteçe.
careçe o verbo.
e havia tanta coisa para escrever,
mas algo me diz que só eu sei as esquinas por onde andei.
muita coisa perdeu a graça
e eu desbotei, perdi a cor.
a vida que se torna um ciclo de vícios não é vida.
e ficou cansativo recomeçar.
não foi a primeira vez,
e dessa vez foi do nada.
quase enlouqueci.
não foi a primeira,
mas eu quero que seja a última.
porque um novo ciclo se inicia.
longe,
bem longe.
de tudo aquilo que não me fez feliz.
quase enlouqueci.
me reerguendo só.
me levantando de dó a dó.
estou voltando,
pra mim.

Do amor.

O amor levou meu sono.
comeu minha consiência
varreu a alegria
e deixou a maresia encrustada.


O amor devorou a lucidez
deixou metros de dor de cabeça.
tocou fogo nos meus lençóis
e lamentou mais uma traição.


O amor despiu-me de fortalezas.
amarelou meu sorriso
e me fez em estilhaços pra me ver crescer.
o que mais o amor pode me dar?
o que mais o amor pode tirar?

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Senhores, a poesia é comestível.
Degustável, mastigável e digerível.
E se consome em pratos aos que rolam na sargeta de paixão
ou aos respeitosos salões.
Alimenta a alma;
refúgio de experiências vividas ou de desejos infindados;

senhores, minha poesia é para comer.
e entrar por ouvidos , poros e olhos.
propagar-se com o vento
levar acalanto aos corações cansados
e palavras duras aos que não merecem perdão.


meter o dedo nas feridas dos homens de vida sombria
encher de luz os olhos dos sãos.
moldura do meu semblante no alento.
senhres, eu sou poeta.
e uso ao avesso a camisa de vento
que me sopra os cabelos de frentre para o mar.


senhores, se fartem.
pois o verbo nunca há de faltar.
alimentem a alma com meus versos tortos e indigestos.
seja lá da sargeta ou dos ilustres sarais.
veículo de todos.
poço indigente de amores de carnaval.

terça-feira, 22 de maio de 2007

A letra 'A'.

'A' de amor.
que agora é 'A' de amizade.
há sempre uma possibilidade
De amar mais uma vez.
o 'A' ainda é o mesmo.
o que muda são os verbos.
olhando para o mar...
moergulhar em boas lembranças e voltar.
olhar pra frente e te ver em minha caminhada.
eu nã0 ando mais com seus passos.
Hoje, caminhamos lado a lado.
é bom olhar pra frente, sabendo que faço parte dessa tua estrada.
que é tão longa e tão cheia de descobertas!
e o 'A' está aqui, bem cravado. entre o meu nome e o seu.
plantado como as sementes.
de respeito, cumplicidade e amizade que quero deixar aí, como aquele caderno que te dei.
Ainda quero te apontar todas as cores que há nas flores
Agora, como um acordo íntimo; Como a mão esquerda e a direita.
omo um irmão mais velho guia os passos do mais novo.
Quanto as antigas pedras do passado, elas rolaram penhasco abaixo e caíram na palma da minha mão.
e com o mesmo sorriso sereno fica engraçado admirá-las tão de perto.
e tudo isso se resume no tempo. Que hoje faz das tuas as minhas palavras.
"-Eu te amo. Mas de uma forma diferente."
Um dia agente encontra a explicação pro fabuloso guri que mora nos céus ter nos dado uma peça de um quebra cabeças nunca montado.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

"gato e rato"?
"correr risco de me machucar"?

é tarde. você já fez isso.
e eu relevei todos os seu erros.
quando é que você vai entender que não é o fato de você não estar aqui que me importa?
nunca quis que você estivesse presa ao meu calcanhar.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Por dentro da armadura.

fechando o tempo sem chover.
fechando os olhos pra esquecer.
quem é você.
sozinha reaprendo a caminhar com minhas pernas.
a não depender da sua mão.
pra mim já não é a mesma coisa também.
mas não vou dizer que não te amo.
isso só os meus olhos vao te dizer sem palavras.
eu já não sei seu nome, não tenho seu telefone.
há um mês não te vejo.
e quase não me lembro dos dias felizes.
não é novidade.
eu sei que há algo novo.
você está mais feliz assim? é isso que importa.
mas não vou dizer que não te amo.
ainda me invade essa alegria involuntária quando você diz que me ama.
mas me pergunto o que te faz continuar aqui.
de mim eu sei.
mas de você?
o que você sabe?
além daquilo que eu sei..
o que vem por trás?
desse amor, o que eu não sei?
se é verdade ou não teus olhos me dirão.
se existe alguem ou não, não me interessa.
hoje, já nem sei como é o seu rosto.
mas se ainda há amor ou não,
só o tempo vai me dizer.

domingo, 13 de maio de 2007

Canteiro das Ilusões - o lado que ninguém viu.

Medo.
Choros, soro, anestesia, cirurgia.
E tudo se resumia em não te deixar sozinha.
Qual é a parte da estória em que eu lembro que eu corria risco de vida?
meu medo era deixar você sozinha.
e te desenhava em papeis estranhos. Escrevia com dificuldades.
Nao sentia minhas pernas
não pensava em mim.
Quando será que eu vou pensar?
Quando será que eu vou enchergar?



'...triste é saber que não se pode viver de ilusão. Que nunca vai ser, nunca vai dar. O sonhador vai ter que acordar..."
Vinícius de moraes.



Quanto a esse canteiro que se diz nosso, o meu maior medo é voltar e encontrar um jardineiro Cuidando dele. Não me decepcione. Ou não. Eu preciso aprender.
Aquele caderno eu acabei. Começei outro.

domingo, 6 de maio de 2007


"A busca desenfreada do som que revela desejos dos corpos, segredos dos mortos."
M. M
(show no black jack pub. Póde flor e a semente.)

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Vivo.

Triste.
com os olhos distantes.
eu não sei o que roubou a leveza dos meus dias
mas acordei assim.
talvez eu precise chorar.
talvez eu precise de colo.
talvez eu precise da alguem que me ame pra me contar estórias, caso eu acorde.
e eu me sinto tão dawn...
tão pequena...
um bicho acuado com medo de fogos de artifícios.
a noi te passa e eu tenho medo das luzes.
não há abrigo.
não há carinho.
comigo só há o frio.
é que ninguem nunca percebe.
por trás de um sorriso há um grito de dor.
que ecoa na minha alma.
talvez eu precise de uma dose dupla de caubói.
e de alguem que cuide das minhas feridas.
que ainda doem. que ainda estão aqui.
eu não vou me entregar.
não vou abaixar a cabeça.
e mesmo que tudo que temo aconteça.
eu vou estar de pé.
com a dor, com o frio, e com o medo.
de queixo erguido.
com a depressão, com as lágrimas e os porres.
eu estou viva.
e estou aqui.
de pé.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Case-se comigo.

Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não pareça tåo bom pedido
Antes que eu padeça
Case comigo
Quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim
Meu príncipe, meu hóspede, meu homem, meu marido
Meu príncipe, meu hóspede, meu marido
Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não me apareça tão bom partido
Case-se comigo
Antes que eu padeça
Case comigo
Eu quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim!
Os formulários estão em cima da mesa.
procura-se esposa.

estrelas.

A velha paixão efêmera morre.
e na madrugada eu vejo nascer algo novo.
beleza rara do teu sorriso, tesouro casto que tenho.
mesmo não podendo.
talvez eu poderia ir embora.
mas é tão lindo ver o dia amanhecer com você.
talvez eu esteja sonhando.
mas eu sei que sem você sou pá furada.
não tenho pressa. mas tenho algo aqui.
algo que me faz esperar por essa paz idiota.
chave de casa, filhos, felicidade, risos.
um canteiro pra cudar.
pouco a pouco você me mostra que tenho.
sem pressa.
o rio ainda corre.
nada mudou.
só morre agora a paixão efêmera.
pra fazer nascer essa constelação de sentimentos que é teu tesouro.
tanto quanto esse abrigo que você acho no meu colo.
tanto quanto o nosso canteiro.

terça-feira, 1 de maio de 2007

"nós".

Quando todos fecham os olhos e o sol se esconde, eu vou te ver.
Quando estamos seguros do visível ela se põe em mim como se eu fosse o mar pra o sol dela se por. E tudo perde a graça quando eu chego sem a visar. A rua, a lua, ela e eu. Lhe a ponto as cores que há nas flores e ela decide cuidar do meu canteiro. Qu segundo seus versos secertos agora é nosso. Tão nosso quanto esse sentimento desconhecido que se faz constelação nesse céu de acrílico. Tão teu quanto esse abrigo que você achou no meu colo. Me olha bincar com as crianças, perpetua o momento com uma fotografia. Se esconde por detrás do meu sorriso largo, se pondo dentro da minha alma. E quando o sol aparece, me olha com saudadde desse "nós" que é tão nosso que ningém entende. E deixa assim sem entender. Desse pseudo "nós" agente é quem sabe. Quando as luzes se apagam.





Ps.: só pra não perder o costume, mesmo sabendo que você tem sido a única frequenatadora do meu blog em vista de que a lê ainda tá mega ocupada, eu vou tornar a dizer que não. Não é viagem nem nada físico. Só um texto que eu escrevi e achei bonito. Pensei que você iria gostar de ler aqui. e quanto a esse "nós", é blefe! ha! nem agente mesmo entende!

O goto doce, num tom sutil.

Eu quebro os preceitos
rompo os laços
não cupro os tratos
e venho até aqui.

você burla minha segurança
despe-me da minha armadura
e me põe naquela cama.
"-eu sempre consigo o que quero."

E eu só queria casar.
soltei sem pretensão uma piada.
prontamente você me responde.
me beija as costas, tateia meu corpo.
me agarra pela cintura pra eu não fugir enquanto é tempo.
diz que me ama na hora do adeus.

pede um abraço forte
pensa em fazer meu café fraco
diz que é saudade, vontade de me cuidar.

me cobra carinho
não quis dividir atenção.
fez charminho na sala de estar
e gosta de me ouvir cantar.
tocando seus cabelos incansáveis.
como quando toco as cordas no seu negro violão.


Ps.: sem más impressões. não é uma recaída. É só verdade.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Telefone.

Pegueio telefone e decidir te ligar.
Me esqueci que por telefone não se esconde dor.
Não conseguir falar.
Desculpas. Foi só fraqueza.
Acho que não devertia ter ligado, né?

Jack Daniel´s and my old lucky.

Me sinto um pouco cansada.
sinto falta dos meus cigarros e preciso do meu amante predileto.*
sentar no meu quarto e ouvir a voz rouca da amy.
divago sobre a minha insatisfação, sobre as lágriams que não consigo derramar e mais alguns dramas pessoais. Ai, ai. essa minha filantropia é que éo problema das minhas noites mal-dormidas, da minha gastrite nervosa, e da minha crise de garganta.
não durmo mais no meu quarto. Evito olhar pro seu retrato.
Luto todos os dias pra ir de contra minha vontade de te procurar.
e eu realmente quero que isso passe.
porque você nãosente nãda, não sabe de nada..
enquanto eu queimo no inferno da solidão, para a febre aumentar grau a grau.
Ah. me desculpe meu momento rude. Mas eu não sei dar delicadeza nos meus momentos de fraqueza.
Odeio me sentir vulnerável ao seu lado.








"...sabe eu odeio. Odeio. adorar teu jeito simples de viver. Ver você sorrindo assim loucamente quando estou aqui presente! sentir as tuas pernas trêmulas depois do prazer satisfeito.
e é por isso que eu não aceito ver você assim retrocedendo. Abrindo mão dos sonhos, fantasias
por essa covarde covardia. muito menos pagandoo preço dos nossos pecados, nem se fosse dez centavos..."


Isabela taviane - foto polaroid.


Ps.: não pese que eu não entendo teu medo. Eu entendo. só que você tem a mim de apoio. E eu não tenho ninguém. Preciso vomitar meu tormento em algum lugar. O poço mais próximo foi aqui.




(amante favorito: Jack daniel´s* whisky. Meu predileto depois do meu marido, jonny walker black.)

quinta-feira, 26 de abril de 2007

A menina dos sinos.

É. eu poderia ter escrito um texto gigante e bonito mandando você ser feliz com a menina que toca os sinos na sua cabeça.
mas eu não vou fazer isso. Só que decidir não chorar e é progresso alcançado com muito esforço.
de fato nenuma lágrima mina e isso não é bom sinal.
prefiro não te procurar agora. você se magoaria. Não vou mais escrever aqui.
vou acabar te machucando com o meu cinísmo exacerbado. só quero que você entenda.
não precisa de resposta. é com muito custo, mas eu quero que você seja feliz.
ouça os sinos tocarem. Pois quem deveria ter ignorado era eu.
bingo. mais uma paixão não correspondia pra minha estante.



Amy winehouse - 'You Know I'm No Good'

terça-feira, 24 de abril de 2007

Mal - humor.

febre, gastrite, garganta inflamada, mal humor, distância.
eu acho que não sou uma boa pseudo-escritora hoje.
e eu até tenho versos lindos que fiz pra ela em um caderno.
mas eu preciso de uma boa dose de bom humor pra me sentir feliz hoje.
eu estou longe da minha cama e o lençól se arrasta comigo.
escuto músicas tristes e como ela diria,
estou de "banzo".
nem dos meus cigarros eu posso aproveitar.
amanhã não tem aula. pensei em estar com você.
se eu tivesse bom humor pra levantar.
meu corpo doi, e sim. Eu sou D-R-A-M-A-T-I-C-A.
mas é porque foi um daqueles dias em que você acorda precisando de cuidados e não há ningém ao redor.
acho que eu só precisava de um cafuné ou de um abraço de alguém que pelo menos finja me querer bem.
chega de escrever. Antes silênciar o meu mal-humor do que o expor pro mundo.;

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Soulmades never dies.

Ainda é possível sentir tuas mãos em minhas costas.
meus olhos diziam o que eu não queria contar e você me lia como quem ler um bom Lispector*.
minha voz preguisosa... teu sorriso largo. Nos sentíamos levaes, livres e felizes com nossas compainhas. Tua mão sob meu rosto fazia-me esquecer de toda aquela tempestade que engolia tua cidade. Tão perto, tão puro... tão claro! Meu coração acelerava mas eu ignorava. Ainda vejo teus olhos brilharem pelas flores que ainda vou dar. Um pouco depois, cartas na mesa. E tudo mudou da água pro vinho.
Passei a entender o teu medo e condenei a minha pressa. Ainda ouço tua voz rouca me dizer baixinho no calor de um abraço :"-dorme aqui". E agora uma vontade louca de esperar. Só pra te mostrar que tudo pode mudar. Desejo gritante de te ensinar a mostrar pra essa gente que a felicidade que lhe tomaram voltou em dobro. Vontade de te mostrar que pequenos inocêntes não pagam pelos atos imundos de gente grande. Encontro-me indignada. Você não merecia tanto descaso. E tuas feridas abertas são tão gritantes, tão expostas que me machuca a lembrança do teu semblante denso compartilhando comigo essa dor. Isso nunca mais vai acontecer enquanto a chama arder.
Não quero e não vou mais deixar que te machuquem. Eu não quero mais sair daqui. Seque seus olhos. As nuvens densas logo mais vão embora. O sol novamente vai voltar a brilhar.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Medo.

Passei a noite acorada. Mas tive medo.
medo de viajar de mais e ser grande a queda pro chão.
medo de sofrer mais uma vez.
pra você o mundo é novo, mas a minha estrada é longa.
minhas cartas estão na mesa.
eu estou despida pra você.
sabes de tudo, enchergas tudo.
mas ainda é turvo e o céu ainda é cinza pra você.
as vezes acho que eu não devo me preocupar e viver.
mas minhas cicatrizes são gritantes,
mas eu pago o preço. enfrento os meu medos.
eu estou aqui. pronta pra pular de paraquedas e largar tudo.
mesmo com um frio na barriga e olhando pra trás.
mas continuo aqui. Pronta pra mergulhar.
e você?
um dia eu pretendo saber. mas não quero ser um erro.
nem uma idéia precipitada.
um dia eu pretendo saber.
o que foi aquilo tudo pra você.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ei, é pra você mesmo.

menina, morena não vou citar o seu nome
mas é pra você. e quando ler vai saber.
eu não quero nada, e acho que nem devo pedir.
só espero compeensão.
porque eu não consigo esquecer.
entrou em mim um facho de luz
dissipando todo o inverno que havia congelado meu jardim.
é muito mais do que atração física.
isso é o que menos me importa.
eu só não quero, e não vou mentir.
não faz parte de mim.
mas cada traço do teu rosto ficou guardado.
cada palavra, cada sorriso.
e no olho do furacão eu mando flores pra você.
e eu posso te perder de vez e posso até estar enganada.
mas o que eu não posso é fingir que não foi nada.
isso não é poema,
é só um pedido de explicação.
me explica, como eu ainda te sinto nos meus braços até agora?
me exlica, porque cada vez que fecho os olhos tua voz ecoa no meu mundo?




você acendeu com seu sorriso o meu triste céu de acrílico.
desculpas, eu sei que não podia. Mas eu te quero menina.

domingo, 15 de abril de 2007

Sonhos.

"No inverno te proteger, No verão sair pra pescar."

Maria Bethânia.



fecha os os olhos e balança as pernas como se estivesse nervosa. E um inútil exercendo seu papel exacerbado de canalha do outro lado.
tentando dormir, e não conseguindo olhei pro teto de madeira.
Ela sabe que ele não a merece. mas continua ali. E quando acordou pra hesitar, ele quis gritar. O céu desabava queimando minhas costas. E tudo perderia o sentido. Ou talvez não. Nos contos de fadas, princesas beijam rãs. Me revoltei. E ainda não consigo entender o porque só consegui me sentir bem quando ela voltou pro meu colo.
Passava a mão nos seus cabelos, enquanto contava-lhes histórias fantásticas do mundo dos homens que não hesitam em ter pressa de crescer. Passamos horas a imaginar, como seria o mundo lá fora de nós. E nos meus braços eu a vi menina. a sonhar com tudo aquilo que a espera. Dorme menina levada. Dorme aqui nos meus braços, minha pequena. Pois ainda não vale a pena despertar.




Ele, não me custou mais de 25 centavos. Você me levou consigo.
Eu. por mim mesma. E há quem diga que ficou parecido.

sábado, 14 de abril de 2007

"desculpe baby, não vou brincar com você"

mutantes.


cabelos lisos no pé da nuca, quase beijando os ombros.
olhos negros e um sorriso cintilando pelos ares até me encontrar.
uma boca que a minha boca não explica, e nem as palavras traduzem.
foi um achado no meio da multidão.
apenas eu e você.
e até a guitarra do arnaldo perdeu a graça.
só eu, você e não existia mais multidão.
só a tua boca na minha, e as nossas mãos.
e a zélia que me desculpe, mas tudo perdeu a cor.
depois que você me beijou.




"eu só quero que você me queira, não leve a mal."


mutantes.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

"Era quase meio dia no lado escuro da vida"

cazuza.



Assas de omoplatas quase que perfeitas se não fosse a cicatriz de uma velha travessura. ajeitava seus cabelos esvoaçantes ao vento e olhava o relógio pendurado no seu fino pulso.
me parou no tempo. me lembrou você.


"admiram tudo, sabem que a vida é bela."
cazuza

terça-feira, 10 de abril de 2007

nada de novo.

Compulsão absoluta por leiruras quase secretas de um diário antigo, e uma música do surdos profetas toca no meu ouvido há mais de uma hora sem cessar. E eu ainda não consigo entender porque mesmo tão cercada de pessoas de tamanha inteligência e intelecto, eu não consigo nem ao menos pontuar meus textos. "Eu preciso ir pra aula, eu preciso fazer a produção de texto do curso de francês, eu preciso muito sair da frente do computador. Eu preciso ler um bom livro, eu preciso ir ao cine pe, eu não vou perder mutantes, eu preciso sentir quela sensação gostosa de estar apaixonada mais uma vez. Eu preciso me sentir viva! " talvez no dia que eu consiga cumprir algumas das minhas psceudo-responsabilidades e parar de gazear aula eu possa me sentir um pouco mais limpa.

pff. que capacidade eu tenho de escrever merda.

Céu de acrílico.

Era ela.
menina desajeitada com um microfone na mão.
cheia de luz, irradiava alegria correndo sorrateira por essa casa que era tão sua.
o palco.
talvez ainda fosse só uma doce lembrança de tempos felizes, mas suficiente pra voltar atrás.
reuniu uns amigos, afinou o velho violão.
pegou emprestados os versos de uma amiga,
e agora chegou nas asas do vento.
cantarolando canções de amor clichê, falando sobre ela nem sabe quem é.
o calor das pessoas naquele palquinho improvisado a fazia bem.
o cheiro de stúdio, até o barulho incômodo da microfonia.
tudo a tornara mais amorosa no prazer de fazer o ofício que lhe foi dado.
e essa menina desajeitada corre e cantarola pelos cantos de minha alma.
as vezes acorda de madrugada, põe os meu sonhos de pernas pro ar,
prepara seu espetáculo e bate palmas, rindo sozinha.
esse céu de acrílico é o palco.
Que é casa, esconderijo, campo de batalha, útero e tudo mais que se sirva de abrigo.
Pois, um bom filho a casa sempre torna.
eis me aqui.

domingo, 30 de dezembro de 2007

Tormenta.

Não está um mar de rosas.
eu bem sei que nada é perfeito.
mas eu ainda continuo achando que vi o céu nos teus olhos.
mas se quiseres ir, meu bem, és livre.
sou apenas um ponto no vasto universo.
mas se for,
não olhe pra trás.
segue teu rumo
e me deixa aqui.
ou se quiseres se aconchegar em nosso caos,
deita em meus braços
esquece essas loucuras de fugir desse amor.
pois tudo cessa em teu sorriso.
você é o meu paraíso.
te amo.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Livro do esquecimento.

eu preciso.
a necessidade de tocar é maior.
eu preciso mais uma vez tocar tua alma
lavar teus pés na água salgada do meu suor.
lavar tua alma com as minhas lágrimas derramadas.
tomar teu corpo em meus braços;
tornarmos um só.
e mais além do apetite eu quero te amar.
como jamais te amei.
pra fazer você esquecer
que a vida pôs o amor a prova.
mudei por dentro mas minha sede é maior.
quero tirar teus sapatos;
afagar teus pés nsados.
despir teu corpo como num ritual humano e materno,
e embasamar tuas feridas com o amor que me escapa entre os olhos
por não mais caber em mim.
vem meu amor.
deita sob mim teu corpo cansado.
fazes da minha alma teu abrigo;
cria em meu corpo tua casa.
esquece teus atos falhos pois é dádiva de nós, mortais, errar.
só não perca-se no vício de pecar
pois errar é dvino. Continuar no erro é desviar o caminho.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Eu te amo.

eu te amo.
mais do que os meus dias difíceis.
por mais que eu esteja ferida,
sangrando.
eu não merecia.
mas você fez o que quis e o que lhe convinha no momento.
eu te amo.
e as lágrimas que cavam grotas profundas em minha alma
silenciam todas as palavras mordazes que eu poderia ter te dito.
mas eu te amo demais pra fazer isso.
eu ainda sonho que você seja minha mulher
em levar as crianças pro cinema num domingo a tarde.
mas a ferida não estanca...
ainda sangra
e eu te perdôo.
porque o meu amor é mainho.
mas eu preciso parar de sangrar.
eu ainda quero as crianças no fim de semana
te beijar embaixo da chuva
mergulhar em baixo do seu endredon.
mas eu não sei.
se ainda sou
importante pra vocÊ.
porque talvez aquela garota seja mais interessante.
faça o teu estilo.
seja mais inteligente.
e é isso que dói saber.
mas eu te amo. e nunca foi tão sincero te dizer.
te amo mais do que esse silêncio estático dos momentos difíceis.
quando o amor se põe a prova e o céu escureçe.
ainda sim,
eu te amo.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Cor de pólen.

Minha nuvem branca de sonhos que flutua numa manhã de sol.
o mesmo sorriso, e palavras mais doce.
o tempo passa
e em meio a tormentas, temporais e vendavaisa brandura do sorriso é o mesmo.
cor de pólen, luz do sol.
sonhos...
teus olhos;
A estrela quinta que completou meu nome
letra A atrelada em nós.
unindo nossos mundos.
fabricando cada cor mágica que você me apontou nas flores.
canções pra regar
palavras pra acalmar a dor..
paciência e prudência pra enfrentar o próximo revés do mundo
e suavidade para degustardo prazer que se faz tua companhia.
pele parda, luz de mel.
corpo esguio, molde de encaixe.
peça que faltava, minha amada tão esperada
vou aonde você for.
com o mesmo sorriso e as borboletas no estômago
de quando ouvi pela primeira vez
chamar-mes de meu amor

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Longe.

eu naõ agueno mais.
eu não consio suportar tanta dor.
eu finjo ser forte.
mas eu não sou.
eu não sou nada
sem o meu amor.
e eu acho que ela nem liga mais.
mas aqui eu choro enquanto recolho as tuas fotos.
meus versos de tão deseperados nem fazem mais sentido
o meu amor?
eu não aguento mais chorar.
eu não quero mais
que o tempo me absorva.
eu só presciso de você
que é meu tudo
e agora é meu nada
oque é que eu faço pra parar de chorar?
e o pior é chorar com a a alma;
as lágrimas se retem
mas a minha alma sangra.
e você nem aparenta sofrer.
tá tão longe,
tão inerte...
eu tive um sonho ruim e te acordei no meio da madrugada.
tenho tanto medo que você me esqueça
que esse amor vire afeto e agente se perca
mas você nem liga..
tá cada vez mais longe..
longe..

Desabafo.

eu te amo.
será que só você não percebe?
todo mundo diz que vai voltar.
que vai passar,
que você tá confusa,
mas e eu?
eu não sei viver sem você!
será que dá pra entender?
eu digo que vou te esquecer, que vai ser tarde demais...
mentira!
eu te amo.
e fui agora pro bar. Pra tentar lembrar menos
do inferno que minha vida virou sem você.
não adianta.
eu não entendo.
aceito porque sou obrigada
não posso te obrigar a me querer.
mas será que você não sente como eu sinto aqui?
você tem outros problemas pra se preocupar, eu sei.
mas e nós?!
eu não quero.
me recuso a ser só tua amiga.
só pelo fato de que eu não quero que o amor que eu sinto passe ou vire afeto.
eu não consigo acreditar que já não me quer.
então, olha pra mim!
eu não quero nada mais do que estar com você quando você precisa.
eu quero cuidar de você quando chega a tormenta
então porque não vê?
porque não olhar pra trás
o que me dói mais é essa sensação de não ter acabado.
porquê eu não sei se a dor não me faz enchergar o fim
ou se sou eu atordoada querendo fugir.
eu sinto que você me ama.
e porque quer me deixar assim?
eu não quero essa liberdade pra mim.
eu nãoquero viver assim.
sem você.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Momentos Nus.

Momentos nus na escuridão do meu quarto
são passados no meu teto de tinta acrílica branca.
me despeço com saudades.
uma lágrima.
e o gosto doce do teu beijo em minha boca.
agora o céu desaba lá fora.
o teu toque ainda me arde;
mas o que me mata
é a vigília dos teus olhos sob o meu sono no escuro.
melodia delicada;
uma vida dedicada.
Momentos nus;
um cafuné;
um beijo morno ao acordar..
"- te amo sabia vida?"
no escuro meu tato encherga melhor;
e em minhas mãos desenhei o teu rosto.
decorei cada traço...
um dia pude esquentar o teu corpo.
a madrugada fria rasga o véu vermelho dos meus olhos.
não amanhece.
tempostade
iniciada por uma lágrima.
num teto de acrílico branco.
te amo.

O espelho.

os meus olhos vermelhos no espelho
refletem o descaso da tua ausência.
aprendo aos poucos a caminhar sem teus pés
e dizes que me amas.
não entendo.
não condendo. quem sou eu pra julgar?
mas quando você se foi
minha vida um inferno se fez.
você precisa se achar
e pra isso eu tenho que te perder
os olhos vermelhos no espelho.
e as tuas fotos amareladas ainda perduram na estante.
as lágrimas lavam o chao da casa
e você não volta
não volta...

Tempo.

O que fazer quando as palavras calam o que eu queria falar
a madrugada longa rasga o vél do sofrer.
ainda arde em minha pele o teu toque;
e dó saber da minha incapacidade de te libertar.
não vou mais o fazer se isso te machuca.
junto meus cacos enquanto o sol raia lá fora.
mais um dia.
após outro.
o tempo é o senho dos senhores
e concerteza me consolará.
o tesouro que atiraste no mar
náufrago não será.
pois o cuidado e o amor
talvez alguém ache.
o melhor de mim.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

[ Intervalo. ]

esse medo.
que cresce no teu peito
e eu já não sei como contornar.
eu respiro você.
falo, bebo, como e fumo cada partícula que forma o teu ser.
mas não sei o que fazer
pra você se sentir absorvida.
eu queria te reverter
numa das camadas da minha pele
pra vê se você enxerga.
que eu sou tua. só tua.
mais tua do que minha.
e de mais ninguém.
eu choro, grito, vou de encontro ao rubro sangue que inunda meu peito;
me desdobro; me reviro ao avesso.
cada vez mais te descubro
em cada poro...
em cada pêlo.
meu amor por você cresce com os meus cabelos
e o que devo fazer
pra te sentir
segura?

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Veneno. Vício. Ócio. Cio.

"...sentou-se lentamente, com um ar misterioso e um tímido sorriso de lado.
mãos nos cabelos, pernas cruzadas. Olhava para mim como que me despindo. Ou pendindo... Concerteza pedindo. Sentei-me a sua frente. Dividiamos o mesmo espaço há muito. Mas nunca desse jeito. Nunca esse desejo. Beijou-me lenta e profundamente. Senti minhas pernas tremerem e o meu coração acelerar. As palavras levemente escorregavam da minha boca até o seu ouvido, e sem perceber minhas mãos a despiam acompanhando os movimentos sutis de seu corpo. Mantinham-se em sincronia. Boca, mãos e pernas. E pouco a pouco eu reconhecia cada do seu corpo. Boca, mãos e seios. E enquanto a alma não pensa, o corpo padece. Não sabia ao certo se agradavam-lhe as carícias, mas descobria lentamente que tua pele, menina, tem veneno. Água, sal, saliva, suor; Teu corpo nu, um santuário. Teu ventre livre. Trêmulo. Árduo. Mas nunca árido. As palavras ditas pelo barulho dos nossos corpos gritavam ás paredes do meu peito. E quase. Quase..
Boca, pernas, língua, sexo. E o teu gosto ainda arde em minha boca. Veneno. Vício. Ócio. Cio. O frio da noite escura morrendo em nossos corpos nus.
o desejo ainda grita. lateja como uma ferida aberta.
Boca, peito, Mãos, Pernas; Água, sal, saliva, suor;
Veneno. Vício. Ócio. Cio.
e esse desejo de te ter nunca acaba.
nunca pára...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A metade.

A luz dos teus olhos
lançou um raio certeiro
sob meus mais doces sonhos

a minha voz
cantou teus mais lindos versos
noites a fio, esperando teu regresso.

os teus braços
pequenos e indefesos
abrigaram e esquentaram meu corpo

tua boca tatuou em meus traços
as marcas da tua alma
e hoje já não sou mais eu.

hoje sou o teu riso mais gostoso
sou tua espera;
teu braço mais forte.
tua sorte e o teu azar.

sou a tradução dos teus enigmas;
teu anseio, o fruto proibido;
a metade da maçã.
sou tua mulher, tua cúmplice; tua irmã.

e muito mais que metade.
hoje sou a outra metade.
que te deixou
completo.

Letra sem melodia.

simpática. eu?
CREA.
hoje é bem uma calúnia ou um grande blefe meu mesmo estar sendo simpática.
o mundo não foi simpático comigo.
guardo um amor encolhidinho.. amedrontado pelo monstro da saudade que insiste em assombrar minha realidade.
é injusto.
essa maldita mania de me comparar com o resto do mundo.
eu não sou igual a ninguém.
eu acho que eu não merecia. Eu só queria deitar no colo do meu amor.
pra esquecer-me de todo o resto.
toda essa lama, toda essa carga depositada pela vida em minhas costas.
me olho no espelho, não me reconheço.
cada minuto envelheço dez anos.
e do lado de fora de mim ninguém entende.
eu tinha um sorriso largo.
hoje eu tenho o traço o cansaço.
e logo eu, que espalhava flores pelos meus cabelos..
tenho o talho aberto da saudade jorrando as rubras cascatas do meu peito que sangra
por não te ter aqui.
lágrimas de água e sal.
transparentes como um cristal.
viajam por entre bites e bytes pra chegar até você.
eu só queria deitar no colo do meu amor.
será que é tão difícil assim?

domingo, 28 de outubro de 2007

Sonhos de um futuro bom.

feocho meus olhos.
ainda sinto o peso do teu corpo em cima de mim.
não quero acordar.
praquê me levantar se posso sonhar com você aqui?
e derrepente o telefone toca.
você adivinha meus pensamentos;
"-foi só pra dizer que te amo."
e cada vez mais eu te amo.
tenho sonhos e planos pra um futuro bom.
teu sim, uma canção.
chaves de casa, flores na sala, a nossa cama;
um beijo morno após o café, um filho.
é tudo que mais desejo.
que mais anseio.
e que cada dia seja como aquele encontro casual numa esquina da boa vista.
ainda de olhos fechados.
quero teu corpo sob o meu.
um "-eu te amo" no pé do ouvido.
para então me sentir maior do que o universo inteiro.
ter o mundo na palma da mão.
porque da nossa porta pra fora,
nada mais importa.
flores, sorrisos e amores
vão regar o nosso lar.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A valsa do tempo.

pra aquele que já esqueceu que um dia meu olho brilhou
e por um segundo eu desejei.
nada apagou o belo.
fatias boas das minhas recordações estão escritas naquele caderdo
que se molhou num dia de chuva.
o tempo passou
a correnteza levou
o rio secou.
mas ainda é engraçado lembrar.
do que fomos capazes.
o tempo passou.
a vida continuou e o amor chegou aqui.
é.
parece que ele finalmente olhou pra mim.
hoje posso dizer que eu sou feliz
e você?
que nunca mais me escreveu.
eu queria saber
como vai você?

domingo, 21 de outubro de 2007

"Owti que saquinho sem tu aqui amor, mas jajah passa. vamos ter muito tempo pra ficar juntas e matar toda essa saudade." Tua mulher.

21/ 10/ 07 - 16:43


isso mudou a minha vida ok?! ok.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

17 de Outubro de 2007.

porque nada me faz tão feliz do que ouvir a vozinha rouca dela no meu ouvido, dizendo que me ama... que não ia conseguir viver sem mim; que tava morrendo de saudade;e nos meus braços eu avi tão frágil. tão minha; tão linda. e cada minuto era uma eternidade. cada beijo era como se fosse o primeiro. e quando me vi refletida nos olhos negros dela, eu descobri que já não sou minha. meu corpo, minha alma, meu amor... eu não tenho mais nada. tudo é dela. tudo reluz ela. e hoje, já não imagino mais como seria se ela não estivesse aqui. cochilando em cima de mim."- te amo sabia bebê?!"são mais do que palavras vãs.hoje é tudo que eu sei dizer. e não falo das palavras. o brilho dos meus olhos refletem nos dela um sentimento tão real que é quse palpável. e não existe temporais. estamos juntas nessa caminhada e nada vai nos derrubar. hoje eu entrei naquele quarto como o sol.tão lindo vê-la dormir... que era pecado acordá-la. sentei-me ao seu lado sem que percebesse e decorei cada traço do seu rosto; cada curva do seu corpo e me senti renascer dinovo. só de poder tê-la. de poder vê-la dormir como um anjo. no seu descanso mais profundo. hoje, se despedir foi difícil. mas dentro de mim carego a certeza de um amor. Que não ficou preso em palavras jogadas ao telefone.esse amor cresce e se alastra por todo o meu ser e não há como negar. meu sorriso, meu semblante se encarregaram de dizer isso. não só a ela. Mas hoje, o muundo inteiro sabe sobre mim. Sabe que você me faz muito feliz. hoje é um dia único. E eu agradeço a Deus por meus sogros terem tido a Brilhante idéia de te ter, porque eu não sei o que seria da minha vida sem você amor. Parabéns.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

ai que vontade bendita de gritar pro mundo inteiro ouvir que ela está nos meu braços dinovo.
porque eu sou assim?!
aguém me explica que eu não sei.

A volta.

é.
eu a amo.
e quando o amor existe nada é triste.
abalou mas não fez cair.
nada apagou o brilho da retina.
é.
ela ainda é minha menina.
e eu ainda sou aquele tímido e calado
ofuscado pela beleza dela, que tudo encanta.
e hoje, longe dos temporais que quase nos varreram para lados opostos
olhamos para trás uma última vez, e dessa vez de mãos dadas.
pra aprender a não desviar da estrada.
da nossa caminhada.
te amo.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

4 dias.

tira um maço de cigarros do bolso, acende um e reflete no que houve.
ela sabe que não o fez.
e ver seu amor sofrer a toa é tortura.
disse sempre a verdade.
foi fiel e apaixonada.
todo esse tempo.
todos os dias.
chorava nas noites mal dormidas
sonhava cada vez mais com a sua vinda
ah, ela era tão feliz.
hoje o que a move é ainda o amor que perdurou.
distantes, mas sempre amantes.
a saudade e aquela dor aguda.
o nó na garganta com o adeus.
uma lágrima rolou sequênciando todas as outras.
e os dias foram ficando mais longos...
as noites mais dolorosas
e ela queimava findano o cigarro.
o universo fora do seu amor é estranho.
ela não sabe mais caminhar.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

um pouco mais arisca.
porque arranhões chegam pra lhe deixar mais forte.
um pouco mais sagaz.
ligeira.
e se vier me dar rasteira
rodo nas "canela" vai levar.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Retalhos.

então.
talvez ela pudesse colocar uma musica bem depressiva e escrever mais uma vez sobre umas mazelas que lhe atormentam hoje. mas não. ela não vai fazer isso.
1 2 3 4 5.
a menininha junta os retalhos de pseudo-existências em sua vida. simples como derramar uma gota d' água. caiu. quebrou. partiu-se o frágil pseudo-cristal.
pseudo?!
não pode ser falso o que nunca existiu. mas só ela que não conseguiu reparar.
juntando migalha. retalho por retalho.
dessa grande farsa.
ninguém é dono da verdade.
os mais espertos sobrevivem.
ela só cata.
retalho por retalho.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Cansaço.

cansada.
casada das minhas idiotices coitianas.
desses retalhos que se custuram e me formam.
eu tô cansada de mim.
cansada.
de toda essa coisa de querer que tudo sempre fique blue.
casada.
e sabe que eu nem sei de quê?!
casada desse mau-humor extremamente desagradável que resolveu atrapalhar meus dias felizes.
cansada dessa tpm que é o que me faz ficar assim e eu sempre esqueço.
cansada de depender da tecnologia pra ter quem eu amo por perto.
cansada de ter medo de ser feliz.
cansada de tentar não levar na cara, e sempre levar.
cansada.
e quer saber?
eu acho que a boa de hoje não é ir pro bar.
a boa de hoje é esquecer da minha existência trancada dentro desse quarto.
sem muito drama porque hoje eu tô sem paciência.
so esquecer.
e talvez até chorar de saudade ou de dor.
só pra me lembrar que eu existo.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Maus tratos.

vontade.
vonade bem grande de fazer muito, mas MUITO sexo.
e eu não sei que feitiche é esse.
mas eu estou em pleno meus furacões e tempestades
no meio de uma maldita lan-house
e pois é.
eu ouço a voz orgástica dessa menininha no telefone e fico assim.
afim de dar.
sim! agora, e pela primeira vez, eu não quero comê-la.
mas precisava que ela arrancasse minha roupa e me jogasse no chão já.
ou em qualquer outro lugar plano que desse pra me deitar.
não. o meu mau-humor não passou.
mas eu quero fazer sexo.
talvez depois de dar uma isso passe.
eu seja só mais um feitiche da minha mente pervertida.
como naquele dia em que comi uma menininha na cama de sua mãe, imaginando coisas que não são tão boas de detalhar.
talvez precisasse que ela fosse bem groça comigo.
me batesse, me arrancasse as roupas íntimas sem nenhum tipo de carinho.
pra me dobrar mesmo.
e me mostrar que esse maldito mau-humor é só frescura.
ou que realmente ele não passase eu a revidasse os maus tratos com um tapão na cara.
mas que por favor, ela não parasse.
queria que ela risse pra mim com ar de sinismo, ignorasse meu tapa e continuasse.
pra me mostrar que isso tudo não é nada.
talvez isso me fizesse acalmar.
me botar no eixo, me levar no cbresto.
eu sou bizarra, eu sei disso. nem precisa comentar.
mas eu gosto mesmo. gosto de sexo violento.
e talvez isso curasse esse mau-humor.
tá aí. não é bebida nem cigarro.
eu preciso é de uma boa noite de sexo. sem parar.
pra me ter devolta.
pra me acalmar.

mau-humor

Mau-humorada.
como há muito tempo não havia acontecido.
vontade de me esquecer.
me jogar numa gaveta junto com toda essa ignorância e estupidez que me cerca hoje.
e já não quero saber se escrevo certo ou errado.
hoje é tudo a mesma merda.
porque tudo está vermelho e quente.
como o dia lá fora.
e minhas irresponsabilidades cotidianas que eu não consigo controlar.
eu não quero mais te cobrar;
eu não quero mais me cobrar.
cansei de tentar ser sempre coerente e certa pra foder tudo no final.
chega.
eu não tô mais afim de nada.
hoje eu não sou afinada e nem sei cantar.
hoje eu não sou o orgulho da mamãe e não vou te cobrar.
cobrar praquê? porquê?
pelas minhas frustrações?
pra que você consiga o que eu não sei fazer?
não.
hoje não.
hoje eu quero o travo amargo de um cigarro;
e uma dose bem grade de qualquer coisa que me faça esquecer que eu existo.
e toda essa merda de mundo também.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Paz.

Hoje o sol veio mais suave e a vida está com gosto de canela.
pés no chão, mãos dadas.
o tempo vai passando sem que se perceba
e um dia após uma noite. cada coisa de cada vez.
tudo voltando para o seu lugar.
o costume com teus carinhos,
os telefonemas de madrugada;
e as vezes eu me pego pensando:
-como seria a vida se você não estivesse aqui,
dentro de mim?
eu realmente me esforço, mas não sei.
um dia de cada vez.
aos poucos te enchergo em mim,
e vou conhecendo cada cantinho do teu ser.
tuas caras, teus ciúmes, o que você detesta
e o que você adora.
nada perde o encanto.
nada está fora do lugar.
você está dentro de mim.
e nada mais importa.
deixe que os outros falem.
noite após noite;
deixemos que eles se calem.
posto que do nosso amor, sabemos nós.
dia-após-dia.
uma coisa de cada vez.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

leve.

me perco em tuas lembraças
me acho no teu abraço
me embriago no doce e sutil sabor do teu beijo
não sei explicar
me sinto leve.
sonho em acordar
e dormir ao teu lado.
te cantar uma nova canção
que seja eterna enquanto entoada.
colher as flores
plantar as sementes
colher os frutos
e desfrutar do teu amor.
que é meu amor
visto que somos uma só em corpos distintos
a saudade as vezes maltrata
e me faz sonhar com o dia de te ver chegar
mas não deixo que nada atrapalhe esse transe.
me encontro leve.
extasiada.
pela sensação das tuas mãos em meu corpo
do teu amor em minha alma.
e hoje eu sei que me amas
e eu não desconfio de nada.
não duvido, apenas tenho medo
que é facilmente findado
quando você me diz
que é a mim que você ama.
e mais uma vez
me sinto voar.
pega na minha mão,
deixa eu te mostrar
o quanto eu posso te amar
e também te fazer flutuar.
deitada em meus braços
numa tarde preguiçosa.
e que seja eterna essa canção.
que me fez leve.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Distância.

É. sabe aquela sensação de angústia por não conseguir mais ser forte. Pois é. eu não sou. Eu tô com medo. De quase tudo. Dessa distância que me deixa incapaz de poder te ter nesses momentos de fraqueza que eu passo; Dessa saudade que já me aprisionou numa cadeia antre lembranças e telefonemas desesperados por não aguentar mais a tua falta... Meu desejo mais intenso te procura; Minha esperança mais íntima te chamam por entre cartas e canções que faço pra você ler quando tivermos oportunidade de nos vermos, e eu choro sozinha num canto da sala de visitas dessa casa vazia, abstrata.
Madrugadas a fio e minha febre de te querer não passa. O desejo latente aumenta. Me comovo com teus poemas declarando nosso amor intimamente ao mundo exterior de nós. Eu não sei. Eu não sei mais viver sem você. E a minha fraqueza não é cair em corpos estranhos e te procurar em bocas alheias. Não vou me enganar. Te ferir seria ferir a mim mesmo, posto que somos dois em um só; Minha fraqueza é chorar baixinho de madrugada sussurrando teu nome por entre soluços de dor por não te ter e não poder fazer nada. Minha fraqueza é ter que hesitar meus impulsos mais gritantes de por uma mochila nas costas e ir te encontrar onde quer que seja, a hora que explodir o limite da saudade. E minha maior fraqueza, é não saber estar de mãos atadas pra tudo isso que nos separa. Vou diariamente me acostumando com a esperança de que chegue logo o fim do mês , enquanto você conta as horas pra essa agonia findar. Que a três dias atrás eram quase 504; Eu sei que as coisas não poderiam ser tão fáceis e também aprendi que a dor aperta os laços e mostra o quanto pode valer um voerdadeiro amor; Mas nós não merecíamos sofrer desse jeito. Mas a luta é diária e o meu amor é maior do que toda essa dor. Vou sair da frente do computador depois de olhar mais uma vez a tua foto, lembrar dos nossos planos pra dawui a alguns anos e enchugar as lágrimas. Com tua presença essa dor há de findar.

O erro.

se o travo de um erro que me distingue, foi triste.
eu sei que mudei depois de tudo que passei.
só que errar é humano
e sim, eu sou mortal.
frágil cristal;
caí sim. não escondo isso.
mas estrada que construí não se perdeu.
o meu trabalho está estampado no rosto de cada criança daquela.
e valeu a pena quebrar a cara,
pra construir e talhar o bem que vim a fazer.
e se o travo de cair destruiu no teu mundo
o meu brilho turvo, paciência.
eu durmo e acordo todos os dias.
sei a estrada que sigo.
e sou o mesmo.
que faz o bem, e que constrói alicerces em vidas futuras.
se você não crer basta olhar ao redor.
volta ao chao de onde viestes
e vê os frutos daquela queda.
deslises acontecem.
e é por me permitir errar,
que eu construi o que está ali.
seja flexível,
me perdoe.
sou mortal e humano.
eu erro.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Medo parte II

medo.
por um segundo me deu medo.
pânico.
de algum dia te ver sair pela porta e nunca mais voltar.
medo.
de ver o meu sonho escorrer por entre os meu dedos.
sem você eu não sou nada.
sem ti, já não vejo estrada.
medo.
de que um dia se realize esse pesadelo.
medo.
medo.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

1 mês.

não sabemos o quê nem como.
apenas somos.
o brilho dos olhos dela estão escritos nos meus
e as marcas do meu abraço está em cada canto do sorriso tímido da minha pequena
que se fez menina nos meus olhos
e se dá cada dia mais mulher nos meus braços.
vagando por uma estrada que nos une
presas. Dentro da bolha que é o nosso amor.
longe de tudo lá fora.
e já não nos interessa se achuva chegou
ou o sol brilhou.
porque a luz está no seu olhar.
e o calor se instala na cama e no colchão de amar.
ontem foi a primeira
de muitas datas.
de muitas cartas, e declarações.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

ansiosa.nervosa.com vergoinha.e muito feliz.pq agora só faltam 28 horas.e quando ela chegar,nada mais vai importar.o sol vai perder a cor.as coisas tristes vão desaparecer.só eu, você a paz e mais nada.e eu quero que as rosas se abrame que os risos afrouxem.porque com você eu sou mais fortemais feliz, mais segura.e cada vez meus olhos brinharem,eu quero que você saibaque é por você.por todas as madrugadas em que vc me liga só pra dizer que se lembrou de uma bobagem;por todas as manhãs em que você me dá bom dia.por todos os contratempos e transtornos;por passar a perna nessa distância que insiste em nos separar.mas tudo isso é pouco.perto do que ainda pode virdaquilo tudo que vc tem pra me dar.e cada verso que eu cantarcada estrela que eu contarvai ser pra você meu amor

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Sem ar.

eu não sei porque
eu ainda insisto.
acho que eu deveria parar com os vícios.
não gosto de deletar marcas.
textos são marcas.
mas eu deveria não me enganar.
e talvez você não deveria me iludir.
você me pede pra cnfiar.
e eu não entendo.
porque quando eu me engrego.
essas brechas me vêm a cara.
me mostre o chão mais uma vez.
se é que um dia ele existiu.
não me faça sofrer assim meu bem.
e se que quiser ir
deixe um bilhete e suma.
mas não me machuque assim.
não desse jeito.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Burnnig on the rain.

um olhar que me despiu.
desarmou.
tirou o ar, acabou meu chão.
e no rítimo da musica
debaixo da chuva
eu quero te provar.
e as luzes piscam lá dentro
e aqui fora nada mais importa.
só existe tua boca na minha agora.
desejo intenso.
libído.
perversão.
e eu não consigo controlar.
as mãos conduzem com vida própria.
e teu corpo trêmulo
ardendo, queimando
me esperando.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Saudade.

A melhor hora de te procurar é quando sinto saudades.
mas estou de mãos atadas.
eu não sei esperar.
eu ainda faço
o impossível
acontecer.
e vou tornar todo o sonho
em realidade.
você me trouxe a claridade.
e eu não aguento mais esperar.
eu quero você aqui do meu lado.
e quero já.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

O Côncavo e o convexo.

O côncavo e o convexo.
unidos de mãos atadas.
opostos extremos
unidos na mesma estrada.
que mesmo tão divergentes se completam.
porque o teu amor é tudo.
é vida dentro de mim.
e o meu amor é mar,
bem mais vasto do que nos diverge.
e eu não vejo a hora
de rever o brilho no teu olhar
te beijar
ser dois em um só.
venerar o fim da saudade
e viver uma noite encantada.
fruto dos nossos sonhos
e a ansiedade.
o desejo e o medo
ver o batimento acelerar...
meus olhos no teu.
pegar na tua mão.
me abrigar no teu abraço
um beijo.
agradeçendo ao acaso.
por unir o norte ao sul.
ou apenas por trazer você pra mim.
meu amor, obrigado por existir.

O melhor presente.

um sonho.
que valsa entre a linha tênue da fantasia com o real
e eu já não tenho mais medo.
estou contigo.
em paz comigo.
e todos os obstáculos,
pequeninos ficaram.
com você tudo é mais fácil;
o mundo ficou mais belo.
e entre tanta delicadeza,
a maldade se enrolou.
e tudo está sob o teu encanto.
tudo está sob o nosso agrado.
e até a saudade que machuca,
ficou gostosa;
quando ouço tua voz ao telefone
e está perto de acabar.
e assim, hoje eu sei
que o meu melhor presente
foi você.

terça-feira, 31 de julho de 2007

P-R-E-C-O-N-C-E-I-T-O.

preconceito absurdo e maldito.
bem sucedido por entre as entranhas dessa sociedade maxista.
impura e negligente.
quem eu amo ou deixo de amar, disrespeita só a mim.
estamos debaixo do mesmo sol
filhos do mesmo Deus.
carne da mesma carne, todos nós.
tendo sempre o direito de ir e vir, livres.
e nada nos diferencia diante das condições humanas.
só esse preconceito irrustido.
maldito e bendito.
nos grandes salões dessa suja sociedade.

Olhos nos olhos.

pensativa e muito cansada.
algo escorrega entre os meus olhos e algo me diz que a luxúria vence esse amor que nem começou.
há algo estranho no ar e vou me preparar pra tudo que vier.
eu não queria o olhar estranho
mas os fatos me botam na parede.
e se for mais uma vez fracasso, que seja.
só que eu não sou criança. e nem nasci ontem.
não me compras com discursos baratos ou satisfação.
eu gosto de quem olha no olho e não se esconde.
eu não gosto de quem mente.
então veja bem meu amor.
se queres outro alguém, me fale a verdade.
não me esconda nada nem me faça perder tempo.
somos apenas " beaultiful strangers" desfrutando do mais lindo acaso
não manche o belo com mentiras ou juras baratas.
diga a verdade
não minta pra mim.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Leve.

"...Se carece de definição, mesinto leve..."
Jorge vercilo - leve


é inevitável me lembrar.
os meus pés magicamente sairam do chão.
e passo as horas lembranndo
da tua voz, do teu sorriso tímido
do teu jeito... nas nossas conversas demoradas
"...I need you my little angel..."
e os dias ficaram mais leves.
o ar que eu respiro é mais puro.
e eu nem tô aí pra o que os outros vão pensar
eu quero você aqui, e só.
é disso que eu precisava pra ser feliz.
só disso e mais nada.
essa saudade é mega chata.
e eu nem sei mais de onde nasce isso
que de tão desconhecido e inesperado,
é tão mágico, tão claro...
meu amor
nosso amor driblou as lacunas do tempo
e já se vê paixão.
e cada vez que sinto
você do meu lado,
me sinto
leve.

sábado, 28 de julho de 2007

A dança dos dias mais doces.

Meus dias estão diferentes e eu sinto,
há algo mudando ao redor.
os sorrisos, mensagens trocadas...
algo conspira adorávelmente ao nosso favor.
eu sinto saudades.
e carrego nova alma com você nos meus olhos.
e eu ainda nem amo, mas tô tão encantada;
tão envolvida...
meu bem, me dê a sua mão...
Eu queria poder te mostrar como as estrelas brilham mais lindas no escuro.
já que você me mostrou, que no meio das trevas
um feixe de luz dissipa a escuridão.
e agora, a minha casa é mais bonita;
minhas flores ganharam vida novamente
e eu nem amo ainda
mas você me mostrou por acaso
que por entre sofrimento e dor
poderia nascer uma flor.
eu só queria poder te mostrar...
o tanto de tudo
que tenho pra dar;
regar essa flor
pra quem sabe amanhã,
chegar o amor.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Por nós, eu digo sim.

saudade.
vontade de trazer pra perto de mim.
tuas palavras ainda rodam na minha cabeça e a única coisa que eu sei agora, é que eu te quero do meu lado.
os medos ficaram embaixo da cama. agora é hora de encarar.
eu quero. sei que não vai ser mais uma.
eu quero e eu acho que dessa vez vai ser diferente.
eu sei que ter medo é natural. eu tenho e você tem.
mas já que o querer é maior, eu prefiro deixá-los de lado.
vamos viver o que o acaso construiu a nós.
deixar tudo aquilo que nos machucou pra trás.
agora é outro tempo.
o tempo de nós dois.
se quer saber, conto os dias pra te ver dinovo
e quanto as minhas decisões,
pra você
por nós e o acaso,
eu digo sim.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

PORRA.
eu tô escrevendo feito louca.
sem falar coisa com coisa.
pane no sistema.
eu não tava pronta pra isso agora.
ela bagunçou legal o coreto.
e eu não sei mais arrumar.
CARALHO.
eu queria dizer que eu tô fudida.
porque ela chega e a coisa muda de figura.
porquê ela tá sofrendo e isso me incomoda.
porque eu tô meio pra lá do que pra cá.
eu tô realmente fudida.

Mudo.

é nessa hora que o verbo carece.
porque eu não sei o que falar.
medo e desejo se misturam
e quando percebo, mesmo distante eu tô cada vez mais perto.
perto dela e de tudo que conspirou pra chegarmos até aqui.
e agora, eu tenho mais uma vez esse medo.
porque eu sei que não é só mais uma.
ela é diferente.
porque quanto mais agente conversa, a saudade aperta 5 min. depois do adeus.
e eu vim até aqui.
ver se ela ainda estava lá.
pra poder ouvir mais tempo a voz dela.
e eu me pergunto:
- o que fazer?
sim, eu tô na dúvida.
com medo de tanta coisa.
e eu sei que é preciso mais uma vez apostar na sorte.
mas o que fazer?
o que?

ficou mudo derrepente.

Sub-15. - ou, Encima do muro.

É. Sabe aquela sensaçãozinha de que algo novo vai acontecer e que dessa vez vai ser legal?!
Então. Me sinto com doze anos de idade novamente. Querendo saber se ela vai querer me ver, se ela vai gostar de ver o meu sorriso bobo ao encontrá-la, se vai me deixar sem graça e sem ação mais uma vez e eu não tenho uma porra de um celular pra nos falarmos. E eu me pego aqui, ouvindo musiquinhas clichês de menininhas sub-15, e cada vez mais me lembro dela. E realmente me sinto com aquele friozinho na barriga ao abrir o orkut pra ver os scraps. É. Eu sei. Prometi pra mim mesma que nunca mais me apaixonaria por uma menina de menos de 17 anos depois do que eu acabei sofrendo da ultima vez que fiz isso. Ainda acho que eu não quero me apaixonar. Pelo menos eu tô tentando não me apegar, mas é quase impossível. As vezes eu acho que nem quero tanto assim. Mas eu preciso dizer que ela me botou em cima do muro. E eu tô andando numa corda bamba. E, ainda por cima, eu tô pensando sériamente em comprar um celular. Alguém tem um pra me vender aê?

terça-feira, 24 de julho de 2007

Party monster.

algo que se confudia as luzer que ali se encontrava.
o cheiro de fezes podres e capas bonitinhas que abrigavam corações mais gélidos que mais pareciam prostitutas espostas em vitrines, com placas de vende-se.
álcool em demasia, drogas e um furor que me custou a entender de onde vinha.
me senti atraida pela música. dancei até cansar.
mas ao olhar ao redor, senti-me dentro de um hospício.
pessoas e seringas espalhados pelo chão. ou não. talvez, ali dentro, até minha sobriedade teria sido alucinógena.
meninas se perdendo por entre os exessos,
meninos fugidios e venenosos, brincando de ser melhor do que os outros.
me incomodou.
mas o som me prendia.
e nada havia ao redor.
na pista, eu e a música.
ao redor, o horror exessivo.


Ultra clubber.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Ela.

ela.
veio sem avisar.
e eu nem sei de nada.
eu só quero saber
se ela vai.
se é verdade que quer me encontrar
ainda lembro
do jeito de andar.
me olhava de um jeito
que me deixava sem graça.
ela.
foi embora sem avisar
nem um beijo me deu.
mas eu quero mais.
não sei se é certo.
mas eu quero encontrar.
e quando me ver será que vai me olhar
daquele jeito?
eu não sei.
agora eu só quero ver
ela.

terça-feira, 17 de julho de 2007

sábado, 14 de julho de 2007

Poema da noite passada. - saudade.

"...E eu falei : -porque agente não se esquece?
-Deveria ser, mas não acontece"

cantinho - Ana Carolina.

A melhor hora de te procurar é quando a saudade me consome.
Entre o "boa noite", e o último beijo.
É madrugada e algo inexplicável me arde.
Me incomoda... Me tira o sono a lembrança
Ainda sinto na minha boca a tua língua
E em meu corpo tuas mãos.
Essa ansiedade não era prevista
Mas eu queria mesmo saber quando eu posso te ver
Num lugar mais reservado.
Sem bom senso e outras coisas que nos atrapalham.
É no escuro que as coisas ardem
E é lá que eu quero te encontrar.
Linda e crua
Pra te mostrar que a verdade é toda nua
E te mostrar o que eu não quero entender.

Perdendo o bom senso.

Me perdendo cada vez mais nesse jogo que vai longe demais.
e logo me veio a censura.
me conheço, mas não sei o que se passa dentro de mim.
desejo louco de perder o bom senso;
morder teu pescoço, arrancar tua blusa
e a consciência?
tá lá nas cucuias.
ela quer me enlouquecer
e me botar na cadeia.
olhando pra mim daquele jeito...
e a vontade não cessa.
tateia minha boca em silêncio
beija minhas costas
acende novamente o desejo
que guerrilha com o bom senso.
e cada vez mais eu enlouqueço.
e num barquinho no meio do oceano de ti,
ja não enchergo terra.
eu tô me perdendo cada vez mais
e isso é contra as regras.
mas se me desejas
me conduza.
me usa.
me tira o bom senso e a censura.
manda minha consciência pras cucuias
e põe atras das grades.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Provocação.

Finge que olha e não me olha.
se esconde por entre as palavras;
pousa leve na minha mã e voa.
brincadeiras sem pretenção,
jogo de sedução...
e nem há nada a ganhar.
é só pelo prazer de jogar charme
de me tentar...
e eu me deixo levar
e que seja eu barco
pra no mar de ti navegar;
que seja eu brisa leve
pra em teus cabelos soprar.
mas enquanto há desejo,
me provocas;
finge que olha e não me olhas.
mas lá no fundo,
eu sei o que se esconde nesse jogo
e que seja humana
pra no mar da tua boca me afogar.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

D-e-s-e-j-o.

Passeio em ruas difusas
te encontro em paralelas com o meu desejo
é quase envolvente.
uma lembrança rápida.
e o gosto da tua boca me invade outra vez.
uma canção no rádio.
"...Me levou prum cantinho e disse: -morde!..."
e eu lembro de cada detalhe...
cabelos negros beijando os ombros
o perfume...
a textura da pele..
palavras trocadas.
"-...Sabia que você fica mais sexy quando tá com raivinha?!..."
e eu sinto saudades.
Arde o desejo em plena a madrugada.
ela gosta de me provocar.
ela gosta de me tentar...
e a rotatividade não para
outras bocas, outros encantos..
mas ela gosta de me maltratar.
"...-tu es charmmant...'
e eu caio.
não tem quem não caia.
não há quem se saia;

terça-feira, 10 de julho de 2007

Claridade

Eu não vou te convencer
Do que é certo aqui pra mim
Eu não vou mudar você
Deixa o vento lhe mostrar
Ele sabe sobre mim
Eu nao quero mais correr
Vou cuidar do meu jardim
Trago flores pra você
Deixo o tempo lhe mostar
Nossa historia e mesmo assim
Chora,pois a chuva de agora
Vai molhar as suas rosas
E a tristeza vai ter fim
É hora,acabou a tempestade pra chegar
A claridade do amor
Chora,pois a chuva de agora
Vai molhar as suas rosas
E a tristeza vai ter fim...


Ana carolina.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Escala maior.

eu não consigo.
do re mi fa sol la si do.
escala maior.
eu não consigo me dar.
eu não consigo ter.
estou fechada.
e sigo só.
do re mi fa sol la si
sem dó.

sábado, 7 de julho de 2007

O farol.

carecendo.
padecendo.
sonhando.
feliz.
vivendo
a magia de levar tudo
na manha
sem pressa
valsando
com os cataventos
entendendo
cada passo
amando
os antigos laços
e de longe olhar pro futuro
o faról.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

ÊÊÊÊÊ! eu tô ficando véia!e hj fora o meu niver tem algo muito importante a ser comemorado.

a trancos e barrancos.nunca foi fácil.
o tempo passa e eu sei que incomodo.
dor de cabeça, brigas, inconsequências minhas.
falta de tempo, avida nos sopra pro outro lado.
mas mesmo que agente não queira
Agente se lembra daquela canção que diz:

"... é tão forte quano o vento quando sopratronco forte que não quebra, não entorta;podes crer, eu tô falando de amizade..."

É tão forte,tão intensotão verdadeiro
e mesmo que as vezes agente não queira,
é pra sempre.

eu te amo.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Céu de acrílico.

Era ela.
menina desajeitada com um microfone na mão.
cheia de luz, irradiava alegria correndo sorrateira por essa casa que era tão sua.
o palco.
talvez ainda fosse só uma doce lembrança de tempos felizes, mas suficiente pra voltar atrás.
reuniu uns amigos, afinou o velho violão.
pegou emprestados os versos de uma amiga,e agora chegou nas asas do vento.
cantarolando canções de amor clichê, falando sobre ela nem sabe quem é.
o calor das pessoas naquele palquinho improvisado a fazia bem.
o cheiro de stúdio, até o barulho incômodo da microfonia.
tudo a tornara mais amorosa no prazer de fazer o ofício que lhe foi dado.
e essa menina desajeitada corre e cantarola pelos cantos de minha alma.
as vezes acorda de madrugada, põe os meu sonhos de pernas pro ar,
prepara seu espetáculo e bate palmas, rindo sozinha.
esse céu de acrílico é o palco.
Que é casa, esconderijo, campo de batalha, útero e tudo mais que se sirva de abrigo.
Pois, um bom filho a casa sempre torna.
eis me aqui.

Poesias e canções.

Entre poesias e canções ela ouve sussuros palavras agradáveis.
"...I be waiting for you baby...."
the strokes toca no rádio.
e as coisas vão aparecendo lentamente em seu lugar.
ela geralmente gosta dessas baladinhas clichês.
encontra as amigas e ri de um filminho bobo que passa em sua memória.
enquanto o mundo corre com pressa, ela anda lépida.
F-E-L-I-Z no sentido mais literal da palavra.
e se sente cada dia mais infinita.
seja só ou acompanhada...
ela caminha em direção ao mar no fim de tarde.
é isso que importa.
todos notam a diferença em su olhar.
no modo doçe de agir, no balançar do andar...
ela está mais bonita. mais leve, mas afável.
e o que poucos sabem é que o encanto vem de dentro.
falta de confiança é natural; quase ninguém entende.
mas chegará o tempo que lava dodas as feridas por dentro.
é plantando que se colhe, e ela sabe bem que não é fácil.
mas semeia no cantar tudo que aprendeu.
ordena as palavras chaves pra tentar tocar nos corações mais frios e distantes
e assim ela vive.
de amor e dor.
de riso e lágrima.
de canto e palavras
palavras que voam com o vento e alimentam as almas.
e que seja sempre assim
enquanto vida lhe restar.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

17.

me olho no espelho
sou outra.
um pouco mais velha
um pouco mais madura.
um pouco mais sórdida
e um pouco mais fria.
17
mas com peso de 30 nas costas.
as vezes eu queria voltar atrás
mas a vida não permite.
e assim eu sigo.
round 1.
e ela luta dodos os dias com quem a quer derrubar.
as cicatrizes são tantas,
mas ela agora é outra.
e já nem dói tanto assim.
agora é só curtir
seventeen.

Lawless .

uma boca.
dois corpos.
um pouco mais perto;
sussurando no meu ouvido
sexo.
as luzes piscam lá fora.
a carne tão trêmula,
desejo.
que se perde numa troca de telefones.
é feio.
descartável.
porém indolor.
caminho descrente
por entre a linha tênue
que divide o silêncio domeu coração
e o barulho dos nossos corpos.
e depois de um longo banho quente,
sai do meu corpo os teus vestígios.
mais um dia amanhece.
esse vazio me persegue
e cadavez mais carece
de dignidade e dor.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Figura.Forma.Clichês e Coca-light.

carece de um bom livro.
que se lê de madrugada; na ansiedade da insônia.
a curiosidade.
rever velhos amigos é muito bom e ela precisava disso.
coca-cola, Manu, Luciana e arícia.
boas risadas.
ela não esqueceu das feridas; Não.
só tirou férias de toda essa coisa que a machucava.
o bonito é tudo aquilo que persegue o infinito.
ela não é não.
carece de perfeição.
e nem nunca quis ser assim.
tirou férias dessa dor encrustada e voltou ao ponto de partida.
quem ama as vezes afasta.
e carece de vontade de me reaproximar.
tirei férias pra concertar
palavra, figura, retóica e sem fanta e lucky strike white.
Agora é só as amigas, sushi, sashimi e coca-cola Light.
tudo aquilo perdeu a graça,
e carece de vontade de continuar.
ela partiu.
com flores de um lado
e pedras um pouco mais atrás.
descobriu que é humana, mortal e que erra.
erra como todo bom aprendiz.
e que não é melhor e nem pior do que ninguém pra se privar de cair.
o mais bonito da queda é se levantar.
ela partiu.
tirou férias.
e já não quer saber se o amor lhe bate as portas.
há coisas mais importantes pra cudar.
mas hoje não...
padece no feriado.
sushi, família e coca-light.

De dó a dó.

É engraçado e pela primeira vez aconteçe.
careçe o verbo.
e havia tanta coisa para escrever,
mas algo me diz que só eu sei as esquinas por onde andei.
muita coisa perdeu a graça
e eu desbotei, perdi a cor.
a vida que se torna um ciclo de vícios não é vida.
e ficou cansativo recomeçar.
não foi a primeira vez,
e dessa vez foi do nada.
quase enlouqueci.
não foi a primeira,
mas eu quero que seja a última.
porque um novo ciclo se inicia.
longe,
bem longe.
de tudo aquilo que não me fez feliz.
quase enlouqueci.
me reerguendo só.
me levantando de dó a dó.
estou voltando,
pra mim.

Do amor.

O amor levou meu sono.
comeu minha consiência
varreu a alegria
e deixou a maresia encrustada.


O amor devorou a lucidez
deixou metros de dor de cabeça.
tocou fogo nos meus lençóis
e lamentou mais uma traição.


O amor despiu-me de fortalezas.
amarelou meu sorriso
e me fez em estilhaços pra me ver crescer.
o que mais o amor pode me dar?
o que mais o amor pode tirar?

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Senhores, a poesia é comestível.
Degustável, mastigável e digerível.
E se consome em pratos aos que rolam na sargeta de paixão
ou aos respeitosos salões.
Alimenta a alma;
refúgio de experiências vividas ou de desejos infindados;

senhores, minha poesia é para comer.
e entrar por ouvidos , poros e olhos.
propagar-se com o vento
levar acalanto aos corações cansados
e palavras duras aos que não merecem perdão.


meter o dedo nas feridas dos homens de vida sombria
encher de luz os olhos dos sãos.
moldura do meu semblante no alento.
senhres, eu sou poeta.
e uso ao avesso a camisa de vento
que me sopra os cabelos de frentre para o mar.


senhores, se fartem.
pois o verbo nunca há de faltar.
alimentem a alma com meus versos tortos e indigestos.
seja lá da sargeta ou dos ilustres sarais.
veículo de todos.
poço indigente de amores de carnaval.

terça-feira, 22 de maio de 2007

A letra 'A'.

'A' de amor.
que agora é 'A' de amizade.
há sempre uma possibilidade
De amar mais uma vez.
o 'A' ainda é o mesmo.
o que muda são os verbos.
olhando para o mar...
moergulhar em boas lembranças e voltar.
olhar pra frente e te ver em minha caminhada.
eu nã0 ando mais com seus passos.
Hoje, caminhamos lado a lado.
é bom olhar pra frente, sabendo que faço parte dessa tua estrada.
que é tão longa e tão cheia de descobertas!
e o 'A' está aqui, bem cravado. entre o meu nome e o seu.
plantado como as sementes.
de respeito, cumplicidade e amizade que quero deixar aí, como aquele caderno que te dei.
Ainda quero te apontar todas as cores que há nas flores
Agora, como um acordo íntimo; Como a mão esquerda e a direita.
omo um irmão mais velho guia os passos do mais novo.
Quanto as antigas pedras do passado, elas rolaram penhasco abaixo e caíram na palma da minha mão.
e com o mesmo sorriso sereno fica engraçado admirá-las tão de perto.
e tudo isso se resume no tempo. Que hoje faz das tuas as minhas palavras.
"-Eu te amo. Mas de uma forma diferente."
Um dia agente encontra a explicação pro fabuloso guri que mora nos céus ter nos dado uma peça de um quebra cabeças nunca montado.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

"gato e rato"?
"correr risco de me machucar"?

é tarde. você já fez isso.
e eu relevei todos os seu erros.
quando é que você vai entender que não é o fato de você não estar aqui que me importa?
nunca quis que você estivesse presa ao meu calcanhar.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Por dentro da armadura.

fechando o tempo sem chover.
fechando os olhos pra esquecer.
quem é você.
sozinha reaprendo a caminhar com minhas pernas.
a não depender da sua mão.
pra mim já não é a mesma coisa também.
mas não vou dizer que não te amo.
isso só os meus olhos vao te dizer sem palavras.
eu já não sei seu nome, não tenho seu telefone.
há um mês não te vejo.
e quase não me lembro dos dias felizes.
não é novidade.
eu sei que há algo novo.
você está mais feliz assim? é isso que importa.
mas não vou dizer que não te amo.
ainda me invade essa alegria involuntária quando você diz que me ama.
mas me pergunto o que te faz continuar aqui.
de mim eu sei.
mas de você?
o que você sabe?
além daquilo que eu sei..
o que vem por trás?
desse amor, o que eu não sei?
se é verdade ou não teus olhos me dirão.
se existe alguem ou não, não me interessa.
hoje, já nem sei como é o seu rosto.
mas se ainda há amor ou não,
só o tempo vai me dizer.

domingo, 13 de maio de 2007

Canteiro das Ilusões - o lado que ninguém viu.

Medo.
Choros, soro, anestesia, cirurgia.
E tudo se resumia em não te deixar sozinha.
Qual é a parte da estória em que eu lembro que eu corria risco de vida?
meu medo era deixar você sozinha.
e te desenhava em papeis estranhos. Escrevia com dificuldades.
Nao sentia minhas pernas
não pensava em mim.
Quando será que eu vou pensar?
Quando será que eu vou enchergar?



'...triste é saber que não se pode viver de ilusão. Que nunca vai ser, nunca vai dar. O sonhador vai ter que acordar..."
Vinícius de moraes.



Quanto a esse canteiro que se diz nosso, o meu maior medo é voltar e encontrar um jardineiro Cuidando dele. Não me decepcione. Ou não. Eu preciso aprender.
Aquele caderno eu acabei. Começei outro.

domingo, 6 de maio de 2007


"A busca desenfreada do som que revela desejos dos corpos, segredos dos mortos."
M. M
(show no black jack pub. Póde flor e a semente.)

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Vivo.

Triste.
com os olhos distantes.
eu não sei o que roubou a leveza dos meus dias
mas acordei assim.
talvez eu precise chorar.
talvez eu precise de colo.
talvez eu precise da alguem que me ame pra me contar estórias, caso eu acorde.
e eu me sinto tão dawn...
tão pequena...
um bicho acuado com medo de fogos de artifícios.
a noi te passa e eu tenho medo das luzes.
não há abrigo.
não há carinho.
comigo só há o frio.
é que ninguem nunca percebe.
por trás de um sorriso há um grito de dor.
que ecoa na minha alma.
talvez eu precise de uma dose dupla de caubói.
e de alguem que cuide das minhas feridas.
que ainda doem. que ainda estão aqui.
eu não vou me entregar.
não vou abaixar a cabeça.
e mesmo que tudo que temo aconteça.
eu vou estar de pé.
com a dor, com o frio, e com o medo.
de queixo erguido.
com a depressão, com as lágrimas e os porres.
eu estou viva.
e estou aqui.
de pé.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Case-se comigo.

Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não pareça tåo bom pedido
Antes que eu padeça
Case comigo
Quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim
Meu príncipe, meu hóspede, meu homem, meu marido
Meu príncipe, meu hóspede, meu marido
Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não me apareça tão bom partido
Case-se comigo
Antes que eu padeça
Case comigo
Eu quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim!
Os formulários estão em cima da mesa.
procura-se esposa.

estrelas.

A velha paixão efêmera morre.
e na madrugada eu vejo nascer algo novo.
beleza rara do teu sorriso, tesouro casto que tenho.
mesmo não podendo.
talvez eu poderia ir embora.
mas é tão lindo ver o dia amanhecer com você.
talvez eu esteja sonhando.
mas eu sei que sem você sou pá furada.
não tenho pressa. mas tenho algo aqui.
algo que me faz esperar por essa paz idiota.
chave de casa, filhos, felicidade, risos.
um canteiro pra cudar.
pouco a pouco você me mostra que tenho.
sem pressa.
o rio ainda corre.
nada mudou.
só morre agora a paixão efêmera.
pra fazer nascer essa constelação de sentimentos que é teu tesouro.
tanto quanto esse abrigo que você acho no meu colo.
tanto quanto o nosso canteiro.

terça-feira, 1 de maio de 2007

"nós".

Quando todos fecham os olhos e o sol se esconde, eu vou te ver.
Quando estamos seguros do visível ela se põe em mim como se eu fosse o mar pra o sol dela se por. E tudo perde a graça quando eu chego sem a visar. A rua, a lua, ela e eu. Lhe a ponto as cores que há nas flores e ela decide cuidar do meu canteiro. Qu segundo seus versos secertos agora é nosso. Tão nosso quanto esse sentimento desconhecido que se faz constelação nesse céu de acrílico. Tão teu quanto esse abrigo que você achou no meu colo. Me olha bincar com as crianças, perpetua o momento com uma fotografia. Se esconde por detrás do meu sorriso largo, se pondo dentro da minha alma. E quando o sol aparece, me olha com saudadde desse "nós" que é tão nosso que ningém entende. E deixa assim sem entender. Desse pseudo "nós" agente é quem sabe. Quando as luzes se apagam.





Ps.: só pra não perder o costume, mesmo sabendo que você tem sido a única frequenatadora do meu blog em vista de que a lê ainda tá mega ocupada, eu vou tornar a dizer que não. Não é viagem nem nada físico. Só um texto que eu escrevi e achei bonito. Pensei que você iria gostar de ler aqui. e quanto a esse "nós", é blefe! ha! nem agente mesmo entende!

O goto doce, num tom sutil.

Eu quebro os preceitos
rompo os laços
não cupro os tratos
e venho até aqui.

você burla minha segurança
despe-me da minha armadura
e me põe naquela cama.
"-eu sempre consigo o que quero."

E eu só queria casar.
soltei sem pretensão uma piada.
prontamente você me responde.
me beija as costas, tateia meu corpo.
me agarra pela cintura pra eu não fugir enquanto é tempo.
diz que me ama na hora do adeus.

pede um abraço forte
pensa em fazer meu café fraco
diz que é saudade, vontade de me cuidar.

me cobra carinho
não quis dividir atenção.
fez charminho na sala de estar
e gosta de me ouvir cantar.
tocando seus cabelos incansáveis.
como quando toco as cordas no seu negro violão.


Ps.: sem más impressões. não é uma recaída. É só verdade.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Telefone.

Pegueio telefone e decidir te ligar.
Me esqueci que por telefone não se esconde dor.
Não conseguir falar.
Desculpas. Foi só fraqueza.
Acho que não devertia ter ligado, né?

Jack Daniel´s and my old lucky.

Me sinto um pouco cansada.
sinto falta dos meus cigarros e preciso do meu amante predileto.*
sentar no meu quarto e ouvir a voz rouca da amy.
divago sobre a minha insatisfação, sobre as lágriams que não consigo derramar e mais alguns dramas pessoais. Ai, ai. essa minha filantropia é que éo problema das minhas noites mal-dormidas, da minha gastrite nervosa, e da minha crise de garganta.
não durmo mais no meu quarto. Evito olhar pro seu retrato.
Luto todos os dias pra ir de contra minha vontade de te procurar.
e eu realmente quero que isso passe.
porque você nãosente nãda, não sabe de nada..
enquanto eu queimo no inferno da solidão, para a febre aumentar grau a grau.
Ah. me desculpe meu momento rude. Mas eu não sei dar delicadeza nos meus momentos de fraqueza.
Odeio me sentir vulnerável ao seu lado.








"...sabe eu odeio. Odeio. adorar teu jeito simples de viver. Ver você sorrindo assim loucamente quando estou aqui presente! sentir as tuas pernas trêmulas depois do prazer satisfeito.
e é por isso que eu não aceito ver você assim retrocedendo. Abrindo mão dos sonhos, fantasias
por essa covarde covardia. muito menos pagandoo preço dos nossos pecados, nem se fosse dez centavos..."


Isabela taviane - foto polaroid.


Ps.: não pese que eu não entendo teu medo. Eu entendo. só que você tem a mim de apoio. E eu não tenho ninguém. Preciso vomitar meu tormento em algum lugar. O poço mais próximo foi aqui.




(amante favorito: Jack daniel´s* whisky. Meu predileto depois do meu marido, jonny walker black.)

quinta-feira, 26 de abril de 2007

A menina dos sinos.

É. eu poderia ter escrito um texto gigante e bonito mandando você ser feliz com a menina que toca os sinos na sua cabeça.
mas eu não vou fazer isso. Só que decidir não chorar e é progresso alcançado com muito esforço.
de fato nenuma lágrima mina e isso não é bom sinal.
prefiro não te procurar agora. você se magoaria. Não vou mais escrever aqui.
vou acabar te machucando com o meu cinísmo exacerbado. só quero que você entenda.
não precisa de resposta. é com muito custo, mas eu quero que você seja feliz.
ouça os sinos tocarem. Pois quem deveria ter ignorado era eu.
bingo. mais uma paixão não correspondia pra minha estante.



Amy winehouse - 'You Know I'm No Good'

terça-feira, 24 de abril de 2007

Mal - humor.

febre, gastrite, garganta inflamada, mal humor, distância.
eu acho que não sou uma boa pseudo-escritora hoje.
e eu até tenho versos lindos que fiz pra ela em um caderno.
mas eu preciso de uma boa dose de bom humor pra me sentir feliz hoje.
eu estou longe da minha cama e o lençól se arrasta comigo.
escuto músicas tristes e como ela diria,
estou de "banzo".
nem dos meus cigarros eu posso aproveitar.
amanhã não tem aula. pensei em estar com você.
se eu tivesse bom humor pra levantar.
meu corpo doi, e sim. Eu sou D-R-A-M-A-T-I-C-A.
mas é porque foi um daqueles dias em que você acorda precisando de cuidados e não há ningém ao redor.
acho que eu só precisava de um cafuné ou de um abraço de alguém que pelo menos finja me querer bem.
chega de escrever. Antes silênciar o meu mal-humor do que o expor pro mundo.;

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Soulmades never dies.

Ainda é possível sentir tuas mãos em minhas costas.
meus olhos diziam o que eu não queria contar e você me lia como quem ler um bom Lispector*.
minha voz preguisosa... teu sorriso largo. Nos sentíamos levaes, livres e felizes com nossas compainhas. Tua mão sob meu rosto fazia-me esquecer de toda aquela tempestade que engolia tua cidade. Tão perto, tão puro... tão claro! Meu coração acelerava mas eu ignorava. Ainda vejo teus olhos brilharem pelas flores que ainda vou dar. Um pouco depois, cartas na mesa. E tudo mudou da água pro vinho.
Passei a entender o teu medo e condenei a minha pressa. Ainda ouço tua voz rouca me dizer baixinho no calor de um abraço :"-dorme aqui". E agora uma vontade louca de esperar. Só pra te mostrar que tudo pode mudar. Desejo gritante de te ensinar a mostrar pra essa gente que a felicidade que lhe tomaram voltou em dobro. Vontade de te mostrar que pequenos inocêntes não pagam pelos atos imundos de gente grande. Encontro-me indignada. Você não merecia tanto descaso. E tuas feridas abertas são tão gritantes, tão expostas que me machuca a lembrança do teu semblante denso compartilhando comigo essa dor. Isso nunca mais vai acontecer enquanto a chama arder.
Não quero e não vou mais deixar que te machuquem. Eu não quero mais sair daqui. Seque seus olhos. As nuvens densas logo mais vão embora. O sol novamente vai voltar a brilhar.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Medo.

Passei a noite acorada. Mas tive medo.
medo de viajar de mais e ser grande a queda pro chão.
medo de sofrer mais uma vez.
pra você o mundo é novo, mas a minha estrada é longa.
minhas cartas estão na mesa.
eu estou despida pra você.
sabes de tudo, enchergas tudo.
mas ainda é turvo e o céu ainda é cinza pra você.
as vezes acho que eu não devo me preocupar e viver.
mas minhas cicatrizes são gritantes,
mas eu pago o preço. enfrento os meu medos.
eu estou aqui. pronta pra pular de paraquedas e largar tudo.
mesmo com um frio na barriga e olhando pra trás.
mas continuo aqui. Pronta pra mergulhar.
e você?
um dia eu pretendo saber. mas não quero ser um erro.
nem uma idéia precipitada.
um dia eu pretendo saber.
o que foi aquilo tudo pra você.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ei, é pra você mesmo.

menina, morena não vou citar o seu nome
mas é pra você. e quando ler vai saber.
eu não quero nada, e acho que nem devo pedir.
só espero compeensão.
porque eu não consigo esquecer.
entrou em mim um facho de luz
dissipando todo o inverno que havia congelado meu jardim.
é muito mais do que atração física.
isso é o que menos me importa.
eu só não quero, e não vou mentir.
não faz parte de mim.
mas cada traço do teu rosto ficou guardado.
cada palavra, cada sorriso.
e no olho do furacão eu mando flores pra você.
e eu posso te perder de vez e posso até estar enganada.
mas o que eu não posso é fingir que não foi nada.
isso não é poema,
é só um pedido de explicação.
me explica, como eu ainda te sinto nos meus braços até agora?
me exlica, porque cada vez que fecho os olhos tua voz ecoa no meu mundo?




você acendeu com seu sorriso o meu triste céu de acrílico.
desculpas, eu sei que não podia. Mas eu te quero menina.

domingo, 15 de abril de 2007

Sonhos.

"No inverno te proteger, No verão sair pra pescar."

Maria Bethânia.



fecha os os olhos e balança as pernas como se estivesse nervosa. E um inútil exercendo seu papel exacerbado de canalha do outro lado.
tentando dormir, e não conseguindo olhei pro teto de madeira.
Ela sabe que ele não a merece. mas continua ali. E quando acordou pra hesitar, ele quis gritar. O céu desabava queimando minhas costas. E tudo perderia o sentido. Ou talvez não. Nos contos de fadas, princesas beijam rãs. Me revoltei. E ainda não consigo entender o porque só consegui me sentir bem quando ela voltou pro meu colo.
Passava a mão nos seus cabelos, enquanto contava-lhes histórias fantásticas do mundo dos homens que não hesitam em ter pressa de crescer. Passamos horas a imaginar, como seria o mundo lá fora de nós. E nos meus braços eu a vi menina. a sonhar com tudo aquilo que a espera. Dorme menina levada. Dorme aqui nos meus braços, minha pequena. Pois ainda não vale a pena despertar.




Ele, não me custou mais de 25 centavos. Você me levou consigo.
Eu. por mim mesma. E há quem diga que ficou parecido.

sábado, 14 de abril de 2007

"desculpe baby, não vou brincar com você"

mutantes.


cabelos lisos no pé da nuca, quase beijando os ombros.
olhos negros e um sorriso cintilando pelos ares até me encontrar.
uma boca que a minha boca não explica, e nem as palavras traduzem.
foi um achado no meio da multidão.
apenas eu e você.
e até a guitarra do arnaldo perdeu a graça.
só eu, você e não existia mais multidão.
só a tua boca na minha, e as nossas mãos.
e a zélia que me desculpe, mas tudo perdeu a cor.
depois que você me beijou.




"eu só quero que você me queira, não leve a mal."


mutantes.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

"Era quase meio dia no lado escuro da vida"

cazuza.



Assas de omoplatas quase que perfeitas se não fosse a cicatriz de uma velha travessura. ajeitava seus cabelos esvoaçantes ao vento e olhava o relógio pendurado no seu fino pulso.
me parou no tempo. me lembrou você.


"admiram tudo, sabem que a vida é bela."
cazuza

terça-feira, 10 de abril de 2007

nada de novo.

Compulsão absoluta por leiruras quase secretas de um diário antigo, e uma música do surdos profetas toca no meu ouvido há mais de uma hora sem cessar. E eu ainda não consigo entender porque mesmo tão cercada de pessoas de tamanha inteligência e intelecto, eu não consigo nem ao menos pontuar meus textos. "Eu preciso ir pra aula, eu preciso fazer a produção de texto do curso de francês, eu preciso muito sair da frente do computador. Eu preciso ler um bom livro, eu preciso ir ao cine pe, eu não vou perder mutantes, eu preciso sentir quela sensação gostosa de estar apaixonada mais uma vez. Eu preciso me sentir viva! " talvez no dia que eu consiga cumprir algumas das minhas psceudo-responsabilidades e parar de gazear aula eu possa me sentir um pouco mais limpa.

pff. que capacidade eu tenho de escrever merda.

Céu de acrílico.

Era ela.
menina desajeitada com um microfone na mão.
cheia de luz, irradiava alegria correndo sorrateira por essa casa que era tão sua.
o palco.
talvez ainda fosse só uma doce lembrança de tempos felizes, mas suficiente pra voltar atrás.
reuniu uns amigos, afinou o velho violão.
pegou emprestados os versos de uma amiga,
e agora chegou nas asas do vento.
cantarolando canções de amor clichê, falando sobre ela nem sabe quem é.
o calor das pessoas naquele palquinho improvisado a fazia bem.
o cheiro de stúdio, até o barulho incômodo da microfonia.
tudo a tornara mais amorosa no prazer de fazer o ofício que lhe foi dado.
e essa menina desajeitada corre e cantarola pelos cantos de minha alma.
as vezes acorda de madrugada, põe os meu sonhos de pernas pro ar,
prepara seu espetáculo e bate palmas, rindo sozinha.
esse céu de acrílico é o palco.
Que é casa, esconderijo, campo de batalha, útero e tudo mais que se sirva de abrigo.
Pois, um bom filho a casa sempre torna.
eis me aqui.

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