terça-feira, 10 de abril de 2007

Céu de acrílico.

Era ela.
menina desajeitada com um microfone na mão.
cheia de luz, irradiava alegria correndo sorrateira por essa casa que era tão sua.
o palco.
talvez ainda fosse só uma doce lembrança de tempos felizes, mas suficiente pra voltar atrás.
reuniu uns amigos, afinou o velho violão.
pegou emprestados os versos de uma amiga,
e agora chegou nas asas do vento.
cantarolando canções de amor clichê, falando sobre ela nem sabe quem é.
o calor das pessoas naquele palquinho improvisado a fazia bem.
o cheiro de stúdio, até o barulho incômodo da microfonia.
tudo a tornara mais amorosa no prazer de fazer o ofício que lhe foi dado.
e essa menina desajeitada corre e cantarola pelos cantos de minha alma.
as vezes acorda de madrugada, põe os meu sonhos de pernas pro ar,
prepara seu espetáculo e bate palmas, rindo sozinha.
esse céu de acrílico é o palco.
Que é casa, esconderijo, campo de batalha, útero e tudo mais que se sirva de abrigo.
Pois, um bom filho a casa sempre torna.
eis me aqui.

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terça-feira, 10 de abril de 2007

Céu de acrílico.

Era ela.
menina desajeitada com um microfone na mão.
cheia de luz, irradiava alegria correndo sorrateira por essa casa que era tão sua.
o palco.
talvez ainda fosse só uma doce lembrança de tempos felizes, mas suficiente pra voltar atrás.
reuniu uns amigos, afinou o velho violão.
pegou emprestados os versos de uma amiga,
e agora chegou nas asas do vento.
cantarolando canções de amor clichê, falando sobre ela nem sabe quem é.
o calor das pessoas naquele palquinho improvisado a fazia bem.
o cheiro de stúdio, até o barulho incômodo da microfonia.
tudo a tornara mais amorosa no prazer de fazer o ofício que lhe foi dado.
e essa menina desajeitada corre e cantarola pelos cantos de minha alma.
as vezes acorda de madrugada, põe os meu sonhos de pernas pro ar,
prepara seu espetáculo e bate palmas, rindo sozinha.
esse céu de acrílico é o palco.
Que é casa, esconderijo, campo de batalha, útero e tudo mais que se sirva de abrigo.
Pois, um bom filho a casa sempre torna.
eis me aqui.

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