quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Veneno. Vício. Ócio. Cio.

"...sentou-se lentamente, com um ar misterioso e um tímido sorriso de lado.
mãos nos cabelos, pernas cruzadas. Olhava para mim como que me despindo. Ou pendindo... Concerteza pedindo. Sentei-me a sua frente. Dividiamos o mesmo espaço há muito. Mas nunca desse jeito. Nunca esse desejo. Beijou-me lenta e profundamente. Senti minhas pernas tremerem e o meu coração acelerar. As palavras levemente escorregavam da minha boca até o seu ouvido, e sem perceber minhas mãos a despiam acompanhando os movimentos sutis de seu corpo. Mantinham-se em sincronia. Boca, mãos e pernas. E pouco a pouco eu reconhecia cada do seu corpo. Boca, mãos e seios. E enquanto a alma não pensa, o corpo padece. Não sabia ao certo se agradavam-lhe as carícias, mas descobria lentamente que tua pele, menina, tem veneno. Água, sal, saliva, suor; Teu corpo nu, um santuário. Teu ventre livre. Trêmulo. Árduo. Mas nunca árido. As palavras ditas pelo barulho dos nossos corpos gritavam ás paredes do meu peito. E quase. Quase..
Boca, pernas, língua, sexo. E o teu gosto ainda arde em minha boca. Veneno. Vício. Ócio. Cio. O frio da noite escura morrendo em nossos corpos nus.
o desejo ainda grita. lateja como uma ferida aberta.
Boca, peito, Mãos, Pernas; Água, sal, saliva, suor;
Veneno. Vício. Ócio. Cio.
e esse desejo de te ter nunca acaba.
nunca pára...

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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Veneno. Vício. Ócio. Cio.

"...sentou-se lentamente, com um ar misterioso e um tímido sorriso de lado.
mãos nos cabelos, pernas cruzadas. Olhava para mim como que me despindo. Ou pendindo... Concerteza pedindo. Sentei-me a sua frente. Dividiamos o mesmo espaço há muito. Mas nunca desse jeito. Nunca esse desejo. Beijou-me lenta e profundamente. Senti minhas pernas tremerem e o meu coração acelerar. As palavras levemente escorregavam da minha boca até o seu ouvido, e sem perceber minhas mãos a despiam acompanhando os movimentos sutis de seu corpo. Mantinham-se em sincronia. Boca, mãos e pernas. E pouco a pouco eu reconhecia cada do seu corpo. Boca, mãos e seios. E enquanto a alma não pensa, o corpo padece. Não sabia ao certo se agradavam-lhe as carícias, mas descobria lentamente que tua pele, menina, tem veneno. Água, sal, saliva, suor; Teu corpo nu, um santuário. Teu ventre livre. Trêmulo. Árduo. Mas nunca árido. As palavras ditas pelo barulho dos nossos corpos gritavam ás paredes do meu peito. E quase. Quase..
Boca, pernas, língua, sexo. E o teu gosto ainda arde em minha boca. Veneno. Vício. Ócio. Cio. O frio da noite escura morrendo em nossos corpos nus.
o desejo ainda grita. lateja como uma ferida aberta.
Boca, peito, Mãos, Pernas; Água, sal, saliva, suor;
Veneno. Vício. Ócio. Cio.
e esse desejo de te ter nunca acaba.
nunca pára...

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