terça-feira, 1 de maio de 2007

O goto doce, num tom sutil.

Eu quebro os preceitos
rompo os laços
não cupro os tratos
e venho até aqui.

você burla minha segurança
despe-me da minha armadura
e me põe naquela cama.
"-eu sempre consigo o que quero."

E eu só queria casar.
soltei sem pretensão uma piada.
prontamente você me responde.
me beija as costas, tateia meu corpo.
me agarra pela cintura pra eu não fugir enquanto é tempo.
diz que me ama na hora do adeus.

pede um abraço forte
pensa em fazer meu café fraco
diz que é saudade, vontade de me cuidar.

me cobra carinho
não quis dividir atenção.
fez charminho na sala de estar
e gosta de me ouvir cantar.
tocando seus cabelos incansáveis.
como quando toco as cordas no seu negro violão.


Ps.: sem más impressões. não é uma recaída. É só verdade.

Um comentário:

Marina Moreirah disse...

a única verdade é que esse é o texto mais lindo que tú já escreveu!
(que eu tenha conhecimento!)

e não... não vá embora!
eu vou aí...eu cuido de ti!
faço o teu café fraco...
e, mais uma vez... imploro teu abraço!

terça-feira, 1 de maio de 2007

O goto doce, num tom sutil.

Eu quebro os preceitos
rompo os laços
não cupro os tratos
e venho até aqui.

você burla minha segurança
despe-me da minha armadura
e me põe naquela cama.
"-eu sempre consigo o que quero."

E eu só queria casar.
soltei sem pretensão uma piada.
prontamente você me responde.
me beija as costas, tateia meu corpo.
me agarra pela cintura pra eu não fugir enquanto é tempo.
diz que me ama na hora do adeus.

pede um abraço forte
pensa em fazer meu café fraco
diz que é saudade, vontade de me cuidar.

me cobra carinho
não quis dividir atenção.
fez charminho na sala de estar
e gosta de me ouvir cantar.
tocando seus cabelos incansáveis.
como quando toco as cordas no seu negro violão.


Ps.: sem más impressões. não é uma recaída. É só verdade.

Um comentário:

Marina Moreirah disse...

a única verdade é que esse é o texto mais lindo que tú já escreveu!
(que eu tenha conhecimento!)

e não... não vá embora!
eu vou aí...eu cuido de ti!
faço o teu café fraco...
e, mais uma vez... imploro teu abraço!

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