segunda-feira, 23 de abril de 2007

Soulmades never dies.

Ainda é possível sentir tuas mãos em minhas costas.
meus olhos diziam o que eu não queria contar e você me lia como quem ler um bom Lispector*.
minha voz preguisosa... teu sorriso largo. Nos sentíamos levaes, livres e felizes com nossas compainhas. Tua mão sob meu rosto fazia-me esquecer de toda aquela tempestade que engolia tua cidade. Tão perto, tão puro... tão claro! Meu coração acelerava mas eu ignorava. Ainda vejo teus olhos brilharem pelas flores que ainda vou dar. Um pouco depois, cartas na mesa. E tudo mudou da água pro vinho.
Passei a entender o teu medo e condenei a minha pressa. Ainda ouço tua voz rouca me dizer baixinho no calor de um abraço :"-dorme aqui". E agora uma vontade louca de esperar. Só pra te mostrar que tudo pode mudar. Desejo gritante de te ensinar a mostrar pra essa gente que a felicidade que lhe tomaram voltou em dobro. Vontade de te mostrar que pequenos inocêntes não pagam pelos atos imundos de gente grande. Encontro-me indignada. Você não merecia tanto descaso. E tuas feridas abertas são tão gritantes, tão expostas que me machuca a lembrança do teu semblante denso compartilhando comigo essa dor. Isso nunca mais vai acontecer enquanto a chama arder.
Não quero e não vou mais deixar que te machuquem. Eu não quero mais sair daqui. Seque seus olhos. As nuvens densas logo mais vão embora. O sol novamente vai voltar a brilhar.

2 comentários:

Lays Vanessa disse...

EU não quero mais te ver sofrer assim.

Marina Moreirah disse...

owwwn ^^

{L}

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Soulmades never dies.

Ainda é possível sentir tuas mãos em minhas costas.
meus olhos diziam o que eu não queria contar e você me lia como quem ler um bom Lispector*.
minha voz preguisosa... teu sorriso largo. Nos sentíamos levaes, livres e felizes com nossas compainhas. Tua mão sob meu rosto fazia-me esquecer de toda aquela tempestade que engolia tua cidade. Tão perto, tão puro... tão claro! Meu coração acelerava mas eu ignorava. Ainda vejo teus olhos brilharem pelas flores que ainda vou dar. Um pouco depois, cartas na mesa. E tudo mudou da água pro vinho.
Passei a entender o teu medo e condenei a minha pressa. Ainda ouço tua voz rouca me dizer baixinho no calor de um abraço :"-dorme aqui". E agora uma vontade louca de esperar. Só pra te mostrar que tudo pode mudar. Desejo gritante de te ensinar a mostrar pra essa gente que a felicidade que lhe tomaram voltou em dobro. Vontade de te mostrar que pequenos inocêntes não pagam pelos atos imundos de gente grande. Encontro-me indignada. Você não merecia tanto descaso. E tuas feridas abertas são tão gritantes, tão expostas que me machuca a lembrança do teu semblante denso compartilhando comigo essa dor. Isso nunca mais vai acontecer enquanto a chama arder.
Não quero e não vou mais deixar que te machuquem. Eu não quero mais sair daqui. Seque seus olhos. As nuvens densas logo mais vão embora. O sol novamente vai voltar a brilhar.

2 comentários:

Lays Vanessa disse...

EU não quero mais te ver sofrer assim.

Marina Moreirah disse...

owwwn ^^

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