segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O romance proibido entre a mariposa e a luz.

Eu sou uma mariposa
voei de encontro a luz.
sabia que iriria morrer, mas o brilho intenso do sol me encantava,
e cada vez mais eu chegava perto...
Amei a luz do sol e por ela, dei minha vida,
num beijo tão intenso que minhas asas queimaram, e
sucumbindo de uma vez aos encantos dela, ou melhor, do sol,
morri incinerada.
Será pecado amar a luz divina que cobre como um manto sagrado o dia dos mortais?
Eu tinhas as flores, as paisagens, mas eu...
eu queria a luz.
Um beijo divino nesse manto brilhante a pino.
Será pecado desejar aquilo que não se pode ter?
E assim, fui de encontro a minha sentença, tornando-me uma mariposa suicida.
mas que mesmo dando a vida pelo seu desejo e sendo aos poucos incinerada,
não deixou de ir de encontro ao seu amor.
Se tornando, então, o mártir
pela luz.

Um comentário:

Elilson disse...

Nossa Lays!
"O mártir pela luz"...fantástico isso!
Você como sempre, de forma efêmera e minuciosamente forte, consegue partilhar com o mundo a angústia e alegria dos dias em teu universo introspectivo.
É bem verdade, o quanto é difícil resistir ao brilho malicioso do desejo, mas é tão verdade quanto o fato de que existem outras brechas que darão luz e nem sempre é a "luz total" que satisfará apenas a nossa fantasia nostálgica.
Somos iguais às mariposas: saímos do casulo remediador sem medo de crescer em busca da luz mais próxima possível...sem trevas, sem travas, sem pudores: é assim que tem que ser!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O romance proibido entre a mariposa e a luz.

Eu sou uma mariposa
voei de encontro a luz.
sabia que iriria morrer, mas o brilho intenso do sol me encantava,
e cada vez mais eu chegava perto...
Amei a luz do sol e por ela, dei minha vida,
num beijo tão intenso que minhas asas queimaram, e
sucumbindo de uma vez aos encantos dela, ou melhor, do sol,
morri incinerada.
Será pecado amar a luz divina que cobre como um manto sagrado o dia dos mortais?
Eu tinhas as flores, as paisagens, mas eu...
eu queria a luz.
Um beijo divino nesse manto brilhante a pino.
Será pecado desejar aquilo que não se pode ter?
E assim, fui de encontro a minha sentença, tornando-me uma mariposa suicida.
mas que mesmo dando a vida pelo seu desejo e sendo aos poucos incinerada,
não deixou de ir de encontro ao seu amor.
Se tornando, então, o mártir
pela luz.

Um comentário:

Elilson disse...

Nossa Lays!
"O mártir pela luz"...fantástico isso!
Você como sempre, de forma efêmera e minuciosamente forte, consegue partilhar com o mundo a angústia e alegria dos dias em teu universo introspectivo.
É bem verdade, o quanto é difícil resistir ao brilho malicioso do desejo, mas é tão verdade quanto o fato de que existem outras brechas que darão luz e nem sempre é a "luz total" que satisfará apenas a nossa fantasia nostálgica.
Somos iguais às mariposas: saímos do casulo remediador sem medo de crescer em busca da luz mais próxima possível...sem trevas, sem travas, sem pudores: é assim que tem que ser!

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