sexta-feira, 6 de março de 2009

Respeito x Harmonia.

A essência de todas as coisas está no jeito que se constroem elas.e acho que não é do jeito de querer construir perfeito que eu falo; mas sim do jeito livre de construir morada na alma de um ser humano, ou em qualquer lugar que se divide com outro indivíduo respeitando o espaço e as condições humanas do mesmo. Mas essa palavra me inquieta e às vezes até me incomoda um pouco. “respeito”. Se você me perguntar agora, o significado dessa palavra eu não saberia te dizer. Eu não sei o que é respeito ainda, pretendo muito descobrir um dia. Mas apesar de não saber o que é esse tal respeito que as pessoas cobram, eu conheço uma coisa que descobri dentro de mim chamada “harmonia.” E é como reger uma orquestra sinfônica de dentro de uma câmara acústica para um estádio de futebol lotado ao redor dela. E essa harmonia me faz querer com que as pessoas que me cercam se sintam bem ou sintonizem-se na mesma vibração de sentimentos bons que eu estou. É como uma cadeia de coisas boas que alguém, até mesmo uma criança desconhecida que passa na rua, derrama sobre mim, quando me solta um sorriso por uma brincadeira boba. E o prazer de ver o outro ao meu redor sorrir, faz com que eu queira passar isso adiante. E derramar sobre um conhecido ou um estranho essa mesma sintonia , essa mesma vibração, essa mesma energia ou até mesmo o conforto que pode se dar quando um sorriso, um carinho ou uma palavra de atenção ou cuidado é lançada da nossa boca pra mudar a vida de uma pessoa. Sim, eu acredito que as palavras tem o poder de mudar a vida de um ser humano para melhor ou pior. O meu bem mais preciso e precioso nos dias de hoje se constitui de palavras. Não que o amor que eu sinto ou recebo não sejam reais, mas infelizmente por uma questão territorial que não me permite que eu esteja do lado da mulher que eu amo, cuidando dela ou a protegendo, mas ainda sim, nosso amor é alimentado de palavras verdadeiras, e acredite, elas mudam minha vida todos os dias. E acho que não há coisa que me deixe mais triste do que a violação dessa harmonia.E acho que não há coisa que me deixe mais triste do que a violação dessa harmonia. O mau uso da palavra e o abuso do espaço alheio. Isso realmente me entristece. E eu reclamo. Reclamo quando o meu espaço for violado. Aprendi a levantar a voz quando o mal uso das palavras ao meu respeito me violenta tanto quanto um tiro ou uma facada. Acredite. palavras venenosas e mordazes saidas de uma língua suficientemente afiada são como facas, balas e flechas em apenas um alvo. Rentes e precisas elas realizam sua função de execrar, oprimir, ferir, ou desmoralizar sem dó. Isso definha um ser humano e é triste ver que essas línguas afiadas estão à solta por aí pelo bel prazer de violentar o ser humano em sua existência. A que ponto fomos chegar?! quando me fiz essa pergunta recusei-me a fazer parte disso. e fui dentro de mim buscar o significado dessa palavra, o tal do "respeito" nos meus arquivos de vivência, já que uma das pessoas mais amada por mim questiounou-me que eu não à respeitava. nas minhas memórias, encontrei um respeito gélido, gerado por uma criação errônea e abusiva. um respeito adiqirido por gritos e pancadas de um pai marchista. Pra mim, hoje, o nome do que eu sentia por ele era medo, e no dia que ele puxou-me o cinturão e eu resisti calada a cada golpe de dor que eu sentia, de cabeça erguida e sem reclamar, esse "respeito" foi-se (graças à deus, diga-se de passagem). acho que medo é medo, e respeito deve ser outra coisa. eu tinha medo dos dois apesar de ter um imenso e maior carinho pela minha mãe, pela mulher linda, íntegra e lutadora que ela foi (batalhou esses anos todos para crir duas filhas sozinha sem ter que se submeter à nenhum tipo de capricho ou humilhação de um marido que a traia, que diga-se de passagem a atitude dela não foi uma das mais lindas quando ela descobriu que o mesmo o fazia, mas me orgulha muito até hoje, simplesmente pelo fato de ao invés de ter ido chorar pelos cantos da casa, arregaçou as mangas e ergueu a cabeça, tirando aquilo que a feria da vida dela de uma vez.). mas depois de crescida, também não senti mais medo. esse medo foi se transformando numa coisa inexpicávelmente linda e forte, que foi muito além dos laços consanguíneos que já me fazia amá-la. ele se tornou aquele sentimento de 'harmonia" que eu havia falado no início. E essa falta de medo, de dedos pra chegar até a ela, de ter que ter modos e tatos por medo de acabar "desrespeitando" foi que me fez chorar como uma criança de 5 anos de idade, ouvndo o desabafo sofrido dela. e a dor dela me violentou. me dilaçerou, picotou meu coração em pedaços. No final, ela perguntou a mim se eu a respeitava. eu não soube responder. talvez ela se desaponte, por eu não saber o que significa esse tal "respeito", ou por ter o perdido, pois medo eu já não tenho. Mas sinceramente?! hoje eu aprendi a amá-la além do que me competiria como filha. eu a amo pela mulher que ela foi, que ainda é. a mulher que eu admiro, e que me espelho como um referêncial de carater e postura dentro desse mundo deslúcido em que vivemos. E entre esse tal "respeito" e a "harmonia" que me ensinou a aceitar e amar as pessoas pelo que elas são de verdade, eu prefiro a segunda.

Um comentário:

céu disse...

eu admiro vc..pela sua força..e respeito tudo o que se diz respeito a sua vida.

:**

sexta-feira, 6 de março de 2009

Respeito x Harmonia.

A essência de todas as coisas está no jeito que se constroem elas.e acho que não é do jeito de querer construir perfeito que eu falo; mas sim do jeito livre de construir morada na alma de um ser humano, ou em qualquer lugar que se divide com outro indivíduo respeitando o espaço e as condições humanas do mesmo. Mas essa palavra me inquieta e às vezes até me incomoda um pouco. “respeito”. Se você me perguntar agora, o significado dessa palavra eu não saberia te dizer. Eu não sei o que é respeito ainda, pretendo muito descobrir um dia. Mas apesar de não saber o que é esse tal respeito que as pessoas cobram, eu conheço uma coisa que descobri dentro de mim chamada “harmonia.” E é como reger uma orquestra sinfônica de dentro de uma câmara acústica para um estádio de futebol lotado ao redor dela. E essa harmonia me faz querer com que as pessoas que me cercam se sintam bem ou sintonizem-se na mesma vibração de sentimentos bons que eu estou. É como uma cadeia de coisas boas que alguém, até mesmo uma criança desconhecida que passa na rua, derrama sobre mim, quando me solta um sorriso por uma brincadeira boba. E o prazer de ver o outro ao meu redor sorrir, faz com que eu queira passar isso adiante. E derramar sobre um conhecido ou um estranho essa mesma sintonia , essa mesma vibração, essa mesma energia ou até mesmo o conforto que pode se dar quando um sorriso, um carinho ou uma palavra de atenção ou cuidado é lançada da nossa boca pra mudar a vida de uma pessoa. Sim, eu acredito que as palavras tem o poder de mudar a vida de um ser humano para melhor ou pior. O meu bem mais preciso e precioso nos dias de hoje se constitui de palavras. Não que o amor que eu sinto ou recebo não sejam reais, mas infelizmente por uma questão territorial que não me permite que eu esteja do lado da mulher que eu amo, cuidando dela ou a protegendo, mas ainda sim, nosso amor é alimentado de palavras verdadeiras, e acredite, elas mudam minha vida todos os dias. E acho que não há coisa que me deixe mais triste do que a violação dessa harmonia.E acho que não há coisa que me deixe mais triste do que a violação dessa harmonia. O mau uso da palavra e o abuso do espaço alheio. Isso realmente me entristece. E eu reclamo. Reclamo quando o meu espaço for violado. Aprendi a levantar a voz quando o mal uso das palavras ao meu respeito me violenta tanto quanto um tiro ou uma facada. Acredite. palavras venenosas e mordazes saidas de uma língua suficientemente afiada são como facas, balas e flechas em apenas um alvo. Rentes e precisas elas realizam sua função de execrar, oprimir, ferir, ou desmoralizar sem dó. Isso definha um ser humano e é triste ver que essas línguas afiadas estão à solta por aí pelo bel prazer de violentar o ser humano em sua existência. A que ponto fomos chegar?! quando me fiz essa pergunta recusei-me a fazer parte disso. e fui dentro de mim buscar o significado dessa palavra, o tal do "respeito" nos meus arquivos de vivência, já que uma das pessoas mais amada por mim questiounou-me que eu não à respeitava. nas minhas memórias, encontrei um respeito gélido, gerado por uma criação errônea e abusiva. um respeito adiqirido por gritos e pancadas de um pai marchista. Pra mim, hoje, o nome do que eu sentia por ele era medo, e no dia que ele puxou-me o cinturão e eu resisti calada a cada golpe de dor que eu sentia, de cabeça erguida e sem reclamar, esse "respeito" foi-se (graças à deus, diga-se de passagem). acho que medo é medo, e respeito deve ser outra coisa. eu tinha medo dos dois apesar de ter um imenso e maior carinho pela minha mãe, pela mulher linda, íntegra e lutadora que ela foi (batalhou esses anos todos para crir duas filhas sozinha sem ter que se submeter à nenhum tipo de capricho ou humilhação de um marido que a traia, que diga-se de passagem a atitude dela não foi uma das mais lindas quando ela descobriu que o mesmo o fazia, mas me orgulha muito até hoje, simplesmente pelo fato de ao invés de ter ido chorar pelos cantos da casa, arregaçou as mangas e ergueu a cabeça, tirando aquilo que a feria da vida dela de uma vez.). mas depois de crescida, também não senti mais medo. esse medo foi se transformando numa coisa inexpicávelmente linda e forte, que foi muito além dos laços consanguíneos que já me fazia amá-la. ele se tornou aquele sentimento de 'harmonia" que eu havia falado no início. E essa falta de medo, de dedos pra chegar até a ela, de ter que ter modos e tatos por medo de acabar "desrespeitando" foi que me fez chorar como uma criança de 5 anos de idade, ouvndo o desabafo sofrido dela. e a dor dela me violentou. me dilaçerou, picotou meu coração em pedaços. No final, ela perguntou a mim se eu a respeitava. eu não soube responder. talvez ela se desaponte, por eu não saber o que significa esse tal "respeito", ou por ter o perdido, pois medo eu já não tenho. Mas sinceramente?! hoje eu aprendi a amá-la além do que me competiria como filha. eu a amo pela mulher que ela foi, que ainda é. a mulher que eu admiro, e que me espelho como um referêncial de carater e postura dentro desse mundo deslúcido em que vivemos. E entre esse tal "respeito" e a "harmonia" que me ensinou a aceitar e amar as pessoas pelo que elas são de verdade, eu prefiro a segunda.

Um comentário:

céu disse...

eu admiro vc..pela sua força..e respeito tudo o que se diz respeito a sua vida.

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