sexta-feira, 10 de abril de 2009

Juicebox.

Contar histórias em teus ouvidos
violar teu vestido.
minhas pernas entre as tuas pernas.
eu sinto algo no ar...
sua respiração acelera.
as minhas pernas tremem.
e praquê taça, se o vinho pode ser bebido em teu ventre?
rápido.
golpear,
1, 2, 3.

movimentos certos, precisos.
morder tua boca,
teus seios me chamam.
água, sal, mamilo, saliva e um pouco de vinho.
que desce como o mel que escorre; jorra sem parar.
novamente golpear,

1, 2, 3.

indecentes e indolentes
as palavras escorrem da minha boca.
entram pela tua,
e olho em teus olhos.
sinto o ardor do suor escorrendo nos arranhões de tuas unhas cravadas em minha pele.
no som, uma canção que diz: "waiting for some action, waiting for some action, so why won't you come over here?"

mais rápido! 4, 5, 6.

e agora enquanto reviras os olhos
eu procuro a fonte de onde se jorra esse furôr.
e uma vez procurada, se abre pra mim como uma flor.
o vinho perdeu o sabor, e agora é salgado e amargo
como uma boa e velha tequila.
teu gosto, teu cheiro, teu corpo.
e tudo isso que nos cerca.

e derrepente, o rock and roll vira valsa.
teu ventre treme abaixo do meu.
1, 2, 3 pancadas.
badala os sinos de nossa noite.
falececemos cansadas.
em algum prédio dessa cidade
nessa noite nua, crua e intensa.

Um comentário:

Ayalla disse...

Aí cunhas *____*



adoro o que você escreve!


:*

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Juicebox.

Contar histórias em teus ouvidos
violar teu vestido.
minhas pernas entre as tuas pernas.
eu sinto algo no ar...
sua respiração acelera.
as minhas pernas tremem.
e praquê taça, se o vinho pode ser bebido em teu ventre?
rápido.
golpear,
1, 2, 3.

movimentos certos, precisos.
morder tua boca,
teus seios me chamam.
água, sal, mamilo, saliva e um pouco de vinho.
que desce como o mel que escorre; jorra sem parar.
novamente golpear,

1, 2, 3.

indecentes e indolentes
as palavras escorrem da minha boca.
entram pela tua,
e olho em teus olhos.
sinto o ardor do suor escorrendo nos arranhões de tuas unhas cravadas em minha pele.
no som, uma canção que diz: "waiting for some action, waiting for some action, so why won't you come over here?"

mais rápido! 4, 5, 6.

e agora enquanto reviras os olhos
eu procuro a fonte de onde se jorra esse furôr.
e uma vez procurada, se abre pra mim como uma flor.
o vinho perdeu o sabor, e agora é salgado e amargo
como uma boa e velha tequila.
teu gosto, teu cheiro, teu corpo.
e tudo isso que nos cerca.

e derrepente, o rock and roll vira valsa.
teu ventre treme abaixo do meu.
1, 2, 3 pancadas.
badala os sinos de nossa noite.
falececemos cansadas.
em algum prédio dessa cidade
nessa noite nua, crua e intensa.

Um comentário:

Ayalla disse...

Aí cunhas *____*



adoro o que você escreve!


:*

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