sexta-feira, 15 de maio de 2009

Felicidade instantânea e crepuscular.

sabe aquele instante ontem o universo parece parar de girar e bate uma tontura leve que embrulha o estômago e falta o ar?! naquela tarde foi assim. ela dormiu. e enquanto eu ouvia uma canção de belchior, eu não sabia se ria ou se chorava diante de tanta grandeza. Me bateu derrepente um desespero instantâneo. aquela visão era um clarão pra mim que caminhei tanto tempo as cegas. então, eu não sabia onde por as mãos. havia um copo de algo embriagante no chão. sem pensar, tomei à boca e senti o amargo sabor da cachaça. mas nem ele silenciava aquela agonia, aquele medo que dava dentro de mim. não consegui chegar perto dela. fiquei ao longe, sentada, sem saber o que fazer. apenas olhava para aquela gigante mulher que dormia ali em seu sono mais pleno na queda dos crepúsculos da tarde. não sabia se sorria ou chorava, mas aos poucos o fui sentindo cheiro de felicidade harmoniosa... aquele mesmo cheiro que sinto no meu violão, quando acabo por compor uma nova canção. foi invadindo a sala junto com o solzinho de fim de tarde. ela dormia, e eu apenas olhava. olhava...

2 comentários:

Cultura de Tofú disse...

o amor verdadeiro costuma fazer isso...nos deixa de mãos atadas..
o amor preso na garganta,sendo que era para ser gritado..mas não..o amor verdadeiro nos ata até a voz para que ele fique alí..em cada canto nosso..na garganta,nas mãos,nos lábios,nos olhos..no peito..explode no peito e nos proporciona milhões de formas de sentimentros ao meso tempo..n sabemos se é para chorar ou se é para sorrir...o amor!

João Paulo Güma disse...

Blog bom o seu... parabens!!!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Felicidade instantânea e crepuscular.

sabe aquele instante ontem o universo parece parar de girar e bate uma tontura leve que embrulha o estômago e falta o ar?! naquela tarde foi assim. ela dormiu. e enquanto eu ouvia uma canção de belchior, eu não sabia se ria ou se chorava diante de tanta grandeza. Me bateu derrepente um desespero instantâneo. aquela visão era um clarão pra mim que caminhei tanto tempo as cegas. então, eu não sabia onde por as mãos. havia um copo de algo embriagante no chão. sem pensar, tomei à boca e senti o amargo sabor da cachaça. mas nem ele silenciava aquela agonia, aquele medo que dava dentro de mim. não consegui chegar perto dela. fiquei ao longe, sentada, sem saber o que fazer. apenas olhava para aquela gigante mulher que dormia ali em seu sono mais pleno na queda dos crepúsculos da tarde. não sabia se sorria ou chorava, mas aos poucos o fui sentindo cheiro de felicidade harmoniosa... aquele mesmo cheiro que sinto no meu violão, quando acabo por compor uma nova canção. foi invadindo a sala junto com o solzinho de fim de tarde. ela dormia, e eu apenas olhava. olhava...

2 comentários:

Cultura de Tofú disse...

o amor verdadeiro costuma fazer isso...nos deixa de mãos atadas..
o amor preso na garganta,sendo que era para ser gritado..mas não..o amor verdadeiro nos ata até a voz para que ele fique alí..em cada canto nosso..na garganta,nas mãos,nos lábios,nos olhos..no peito..explode no peito e nos proporciona milhões de formas de sentimentros ao meso tempo..n sabemos se é para chorar ou se é para sorrir...o amor!

João Paulo Güma disse...

Blog bom o seu... parabens!!!

.