Não é bonito nem poético
mas certas coisas precisam ser ditas.
as vezes eu sinto um negócio aqui, que me inquieta
me dá nos nervos
e eu não sei o que isso é.
mas darei um cor-de-nome aqui.
ou melhor, darei uma cor, gris.
não há melhor cor pra esse ser que respira hoje as chaminés de seu sonho.
Gris.
e as vezes me dá uma inquietude essa tua beleza
sim, porque Gris, ainda que tons de cinza é cor.
e belo como o azul do meu céu.
mas eu rolo o botão do mouse
e não consigo enchergar nada mais além dela, dessa beleza plástica de cor cinza
e sabe que eu até pensei que fosse rancor?!
aqui quase não chove, é verão todo tempo, Recife faz calor.
mas numa dessas madrugadas choveu.
Gris. e mais uma vez você me apareceu.
de muito longe "voltou"- Revirou minhas gavetas, bagunçou a minha alma, manchou o meu tapete.
ainda voltou-se a mim na hora de "partir", me afirmando frivolamente: "-eu mudei um bocado, mas parece que você continua a mesma."
caiu sobre mim esse teu argoro amargo. quem "cê" pensa que é pra me procurar no meio da madrugada, depois de anos pra me dizer que eu continuo a mesma?! que direito você tem se nunca ao menos permaneceu?! se tudo aquilo era pseudo cheiro de flor vermelha.
hoje eu vejo. Gris. cigarro e plástico. E não que eu não goste de cigarros. mas me fazem mal, prefiro a distância. Acho penso assim sobre você. não que não tenha sido lindo e forte da minha parte; mas foi exagero fazer de vocÊ princesa. paguei meu preço, e descobri hoje o que é felicidade. mas como no mundo das cores, hoje eu de amarelo que sou tenho um elo inquebrável com o azul. e não me leve a mal, pois nos dias em que o sol aparece, o gris se esconde. e quando o gris de tuas chaminés de sorrisos e olhares aparecem nesses dias cinzas de inverno é para eu não estar. na verdade nunca foi para estar, nunca será...
quinta-feira, 21 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Gris.
Não é bonito nem poético
mas certas coisas precisam ser ditas.
as vezes eu sinto um negócio aqui, que me inquieta
me dá nos nervos
e eu não sei o que isso é.
mas darei um cor-de-nome aqui.
ou melhor, darei uma cor, gris.
não há melhor cor pra esse ser que respira hoje as chaminés de seu sonho.
Gris.
e as vezes me dá uma inquietude essa tua beleza
sim, porque Gris, ainda que tons de cinza é cor.
e belo como o azul do meu céu.
mas eu rolo o botão do mouse
e não consigo enchergar nada mais além dela, dessa beleza plástica de cor cinza
e sabe que eu até pensei que fosse rancor?!
aqui quase não chove, é verão todo tempo, Recife faz calor.
mas numa dessas madrugadas choveu.
Gris. e mais uma vez você me apareceu.
de muito longe "voltou"- Revirou minhas gavetas, bagunçou a minha alma, manchou o meu tapete.
ainda voltou-se a mim na hora de "partir", me afirmando frivolamente: "-eu mudei um bocado, mas parece que você continua a mesma."
caiu sobre mim esse teu argoro amargo. quem "cê" pensa que é pra me procurar no meio da madrugada, depois de anos pra me dizer que eu continuo a mesma?! que direito você tem se nunca ao menos permaneceu?! se tudo aquilo era pseudo cheiro de flor vermelha.
hoje eu vejo. Gris. cigarro e plástico. E não que eu não goste de cigarros. mas me fazem mal, prefiro a distância. Acho penso assim sobre você. não que não tenha sido lindo e forte da minha parte; mas foi exagero fazer de vocÊ princesa. paguei meu preço, e descobri hoje o que é felicidade. mas como no mundo das cores, hoje eu de amarelo que sou tenho um elo inquebrável com o azul. e não me leve a mal, pois nos dias em que o sol aparece, o gris se esconde. e quando o gris de tuas chaminés de sorrisos e olhares aparecem nesses dias cinzas de inverno é para eu não estar. na verdade nunca foi para estar, nunca será...
mas certas coisas precisam ser ditas.
as vezes eu sinto um negócio aqui, que me inquieta
me dá nos nervos
e eu não sei o que isso é.
mas darei um cor-de-nome aqui.
ou melhor, darei uma cor, gris.
não há melhor cor pra esse ser que respira hoje as chaminés de seu sonho.
Gris.
e as vezes me dá uma inquietude essa tua beleza
sim, porque Gris, ainda que tons de cinza é cor.
e belo como o azul do meu céu.
mas eu rolo o botão do mouse
e não consigo enchergar nada mais além dela, dessa beleza plástica de cor cinza
e sabe que eu até pensei que fosse rancor?!
aqui quase não chove, é verão todo tempo, Recife faz calor.
mas numa dessas madrugadas choveu.
Gris. e mais uma vez você me apareceu.
de muito longe "voltou"- Revirou minhas gavetas, bagunçou a minha alma, manchou o meu tapete.
ainda voltou-se a mim na hora de "partir", me afirmando frivolamente: "-eu mudei um bocado, mas parece que você continua a mesma."
caiu sobre mim esse teu argoro amargo. quem "cê" pensa que é pra me procurar no meio da madrugada, depois de anos pra me dizer que eu continuo a mesma?! que direito você tem se nunca ao menos permaneceu?! se tudo aquilo era pseudo cheiro de flor vermelha.
hoje eu vejo. Gris. cigarro e plástico. E não que eu não goste de cigarros. mas me fazem mal, prefiro a distância. Acho penso assim sobre você. não que não tenha sido lindo e forte da minha parte; mas foi exagero fazer de vocÊ princesa. paguei meu preço, e descobri hoje o que é felicidade. mas como no mundo das cores, hoje eu de amarelo que sou tenho um elo inquebrável com o azul. e não me leve a mal, pois nos dias em que o sol aparece, o gris se esconde. e quando o gris de tuas chaminés de sorrisos e olhares aparecem nesses dias cinzas de inverno é para eu não estar. na verdade nunca foi para estar, nunca será...
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