quinta-feira, 21 de maio de 2009

Gris.

Não é bonito nem poético
mas certas coisas precisam ser ditas.
as vezes eu sinto um negócio aqui, que me inquieta
me dá nos nervos
e eu não sei o que isso é.
mas darei um cor-de-nome aqui.
ou melhor, darei uma cor, gris.
não há melhor cor pra esse ser que respira hoje as chaminés de seu sonho.
Gris.
e as vezes me dá uma inquietude essa tua beleza
sim, porque Gris, ainda que tons de cinza é cor.
e belo como o azul do meu céu.
mas eu rolo o botão do mouse
e não consigo enchergar nada mais além dela, dessa beleza plástica de cor cinza
e sabe que eu até pensei que fosse rancor?!
aqui quase não chove, é verão todo tempo, Recife faz calor.
mas numa dessas madrugadas choveu.
Gris. e mais uma vez você me apareceu.
de muito longe "voltou"- Revirou minhas gavetas, bagunçou a minha alma, manchou o meu tapete.
ainda voltou-se a mim na hora de "partir", me afirmando frivolamente: "-eu mudei um bocado, mas parece que você continua a mesma."
caiu sobre mim esse teu argoro amargo. quem "cê" pensa que é pra me procurar no meio da madrugada, depois de anos pra me dizer que eu continuo a mesma?! que direito você tem se nunca ao menos permaneceu?! se tudo aquilo era pseudo cheiro de flor vermelha.
hoje eu vejo. Gris. cigarro e plástico. E não que eu não goste de cigarros. mas me fazem mal, prefiro a distância. Acho penso assim sobre você. não que não tenha sido lindo e forte da minha parte; mas foi exagero fazer de vocÊ princesa. paguei meu preço, e descobri hoje o que é felicidade. mas como no mundo das cores, hoje eu de amarelo que sou tenho um elo inquebrável com o azul. e não me leve a mal, pois nos dias em que o sol aparece, o gris se esconde. e quando o gris de tuas chaminés de sorrisos e olhares aparecem nesses dias cinzas de inverno é para eu não estar. na verdade nunca foi para estar, nunca será...

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Gris.

Não é bonito nem poético
mas certas coisas precisam ser ditas.
as vezes eu sinto um negócio aqui, que me inquieta
me dá nos nervos
e eu não sei o que isso é.
mas darei um cor-de-nome aqui.
ou melhor, darei uma cor, gris.
não há melhor cor pra esse ser que respira hoje as chaminés de seu sonho.
Gris.
e as vezes me dá uma inquietude essa tua beleza
sim, porque Gris, ainda que tons de cinza é cor.
e belo como o azul do meu céu.
mas eu rolo o botão do mouse
e não consigo enchergar nada mais além dela, dessa beleza plástica de cor cinza
e sabe que eu até pensei que fosse rancor?!
aqui quase não chove, é verão todo tempo, Recife faz calor.
mas numa dessas madrugadas choveu.
Gris. e mais uma vez você me apareceu.
de muito longe "voltou"- Revirou minhas gavetas, bagunçou a minha alma, manchou o meu tapete.
ainda voltou-se a mim na hora de "partir", me afirmando frivolamente: "-eu mudei um bocado, mas parece que você continua a mesma."
caiu sobre mim esse teu argoro amargo. quem "cê" pensa que é pra me procurar no meio da madrugada, depois de anos pra me dizer que eu continuo a mesma?! que direito você tem se nunca ao menos permaneceu?! se tudo aquilo era pseudo cheiro de flor vermelha.
hoje eu vejo. Gris. cigarro e plástico. E não que eu não goste de cigarros. mas me fazem mal, prefiro a distância. Acho penso assim sobre você. não que não tenha sido lindo e forte da minha parte; mas foi exagero fazer de vocÊ princesa. paguei meu preço, e descobri hoje o que é felicidade. mas como no mundo das cores, hoje eu de amarelo que sou tenho um elo inquebrável com o azul. e não me leve a mal, pois nos dias em que o sol aparece, o gris se esconde. e quando o gris de tuas chaminés de sorrisos e olhares aparecem nesses dias cinzas de inverno é para eu não estar. na verdade nunca foi para estar, nunca será...

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