quarta-feira, 3 de junho de 2009

Um outro jeito de olhar o mundo.

sou assim.
gosto de temperos fortes, comida posta à mesa.
gosto de feijão, arroz e pele.
procuro no vento os pensamentos que esqueci
e sinto o cheiro trazido por ele quando essa nostalgia de chuva e passos apressados me envolvem numa dança de memórias.
o cheiro dela... aparece quando o sol bate na terra que achuva molhou;
as flores me contemplam,e sorriem quando vêem meu olhar moço e cheio de ternura num desabrochar de vida que é tão eterno e tão novo..
novo sim, porque tudo se renova.
tudo se transforma;
e pele?! pele é chão. pele é chão de mão - casa do cheiro - desbrave de boca e toca de língua.
e tudo aquilo corre tão lípido e claro! não sei o dia de amanhã.
meus irrisórios bens materiais estão no ar.
e eu sigo assm: sem lenço, documento;
me alimento, de poesia, canção e pele. tua pele. branca como leite - macia como a flor dos cabelos de oxum; deusa da beleza - ébano eterno, berro contra todo esse dissabor que me diz que a vida não tem solução. Não! A vida é bela, e o julgo amargo fica doce como o gosto de tua boca. Doçe e forte - porque se iludir não vale. Mas basta olhar as coisas, de um jeito diferente. Eu quero amor nos olhos, ao invés de óculos escuros; eu quero sol dentro de mim como estive em ti, na noite passada. e quanto ao mistério de existir?! nunca saberemos, nunca entenderemos...

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Um outro jeito de olhar o mundo.

sou assim.
gosto de temperos fortes, comida posta à mesa.
gosto de feijão, arroz e pele.
procuro no vento os pensamentos que esqueci
e sinto o cheiro trazido por ele quando essa nostalgia de chuva e passos apressados me envolvem numa dança de memórias.
o cheiro dela... aparece quando o sol bate na terra que achuva molhou;
as flores me contemplam,e sorriem quando vêem meu olhar moço e cheio de ternura num desabrochar de vida que é tão eterno e tão novo..
novo sim, porque tudo se renova.
tudo se transforma;
e pele?! pele é chão. pele é chão de mão - casa do cheiro - desbrave de boca e toca de língua.
e tudo aquilo corre tão lípido e claro! não sei o dia de amanhã.
meus irrisórios bens materiais estão no ar.
e eu sigo assm: sem lenço, documento;
me alimento, de poesia, canção e pele. tua pele. branca como leite - macia como a flor dos cabelos de oxum; deusa da beleza - ébano eterno, berro contra todo esse dissabor que me diz que a vida não tem solução. Não! A vida é bela, e o julgo amargo fica doce como o gosto de tua boca. Doçe e forte - porque se iludir não vale. Mas basta olhar as coisas, de um jeito diferente. Eu quero amor nos olhos, ao invés de óculos escuros; eu quero sol dentro de mim como estive em ti, na noite passada. e quanto ao mistério de existir?! nunca saberemos, nunca entenderemos...

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