quinta-feira, 13 de agosto de 2009

[Poema para Lenin].

O moço bonito da fotografia fez parte de mim um dia.
ainda o faz, e por isso está aqui.
nos encontramos sorrateiramente
num domingo chuvoso e tristonho.
nós não temos mais 14 anos de idade
e nossas vidas já não são mais as mesmas.
mas com o sorriso acolhedor de sempre
ele fez brilhar luz onde não havia.
não temos mais aquela idade, aquele tempo.
mas pra ele sobrou a energia.
os bons fluídos e o sorriso encantador de outrora.
taí, uma pessoa que levo dentro de mim.
terno e calmo.
doce e pleno.
e apesar de carregar nome de guerra,
tem a leveza de uma flor.
O planto no meu canteiro.
para que nunca mais se perca.


*O moço que aqui me refiro, sai do mar em calção vermelho. Pelo sorriso dá pra reconhecer.

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

[Poema para Lenin].

O moço bonito da fotografia fez parte de mim um dia.
ainda o faz, e por isso está aqui.
nos encontramos sorrateiramente
num domingo chuvoso e tristonho.
nós não temos mais 14 anos de idade
e nossas vidas já não são mais as mesmas.
mas com o sorriso acolhedor de sempre
ele fez brilhar luz onde não havia.
não temos mais aquela idade, aquele tempo.
mas pra ele sobrou a energia.
os bons fluídos e o sorriso encantador de outrora.
taí, uma pessoa que levo dentro de mim.
terno e calmo.
doce e pleno.
e apesar de carregar nome de guerra,
tem a leveza de uma flor.
O planto no meu canteiro.
para que nunca mais se perca.


*O moço que aqui me refiro, sai do mar em calção vermelho. Pelo sorriso dá pra reconhecer.

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