quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Da dor alheia.

é como se eu fosse uma mãe, querendo se atirar na frente do filho pra que a bala não o atinja. e quero. essa dor tua, essa sensação de impotência minha... essa vontade louca de te por nos braços e te levar vagarosamente à cama; despir-te de tuas vestes de cansaço, deitar-te em meu colo, cuidar-te. Beijar tuas feridas até que a dor estanque, te por à dormir com histórias engraçadas dos homens, dos reis, e do mundo que vemos ruir... queria ser teu escudo, teu amuleto, teu dógma, teu vício. teu patuá, teu búzio, teu orixá; pra te guardar de todo mal que nesse mundo existe. mas infelizmente sou mortal....

(continua.)

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Da dor alheia.

é como se eu fosse uma mãe, querendo se atirar na frente do filho pra que a bala não o atinja. e quero. essa dor tua, essa sensação de impotência minha... essa vontade louca de te por nos braços e te levar vagarosamente à cama; despir-te de tuas vestes de cansaço, deitar-te em meu colo, cuidar-te. Beijar tuas feridas até que a dor estanque, te por à dormir com histórias engraçadas dos homens, dos reis, e do mundo que vemos ruir... queria ser teu escudo, teu amuleto, teu dógma, teu vício. teu patuá, teu búzio, teu orixá; pra te guardar de todo mal que nesse mundo existe. mas infelizmente sou mortal....

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