quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Em resposta à pergunta da namorada;

Entro em casa. é tarde da noite. as luzes acesas indicam que ainda há os que resistem ao sono. largo as coisas no sofá do quarto, e enquanto faço isso vejo nossas fotografias na parede, cheia daqueles momentos especiais e felizes, que faz da nossa trajetória memorável. Risos, Beijos, dias de paz, de conforto, de alegria, e de principalmente, dias de amor. 7 meses. e desses sete meses que se passam à pelo menos uns 3 meses estamos sem nos ver. O tempo é curto, a rotina difícil. As vezes nem nos falarmos por esses cabos de fibra óptica, é possivel. Os seus trabalhos, estudos, a minha mudança de vida, meus objetivos, o meu estudo... essa cadeia se somatiza a cada dia. A distância causada pela minha falta de emprego temporárea, machuca. Dói o peito ter que viver assim, longe. E são nesses dias de correria, de aportar meus navios tarde da noite nessa casa/cais, que eu me lembro de quanto me dá saudade dessa coisa tão grande, de nome tão pequena. "Nós"; 3 letrinhas humilde e modéstias, que nos abraçam desde o momento em que escolhemos por esse caminho seguir. Nós, e um mundo de possibilidades infindas de dar certo ou errado. Nós e nossos medos, nós e nossos anseios, nós e os nossos sonhos. Mas, apesar de tudo, contudo, aos meus olhos, o amor, o nosso amor é sempre mais firme. Mais forte que todos os males, mais precioso de que todos os metais, flores de cobre e ouro, resistentes a todas as ervas-daninhas do tempo, que vem assolar nosso jardim. As vezes tu te voltas pra mim, e com ares de dúvidas me perguntas : "será que valho tudo isso (os poemas, as cartas, os esforços, os presentes, etc.)?" Certa vez vida minha, uma senhora de cabelos brancos e pele escura, dessas que tivera braço forte e alma guerreira pra luta na juventude, me disse tais palavras: "Coração alheio é terra que ninguém anda." Concordo plenamente. De ti não posso esperar o mínimo abrigo minha flor. O que te dou é aquilo que sei, e aquilo que sei, é esse amor que carrego comigo. então em resposta te digo, completando o raciocínio da minha velha conselheira negra, com uma frase do célebre patriota do além-mar* : "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena."

Um comentário:

Elilson disse...

". E são nesses dias de correria, de aportar meus navios tarde da noite nessa casa/cais, que eu me lembro de quanto me dá saudade dessa coisa tão grande, de nome tão pequena. "Nós"; "
AMEI ISSO!
Essa descrição minuciosa, essa discrição sabiamente jogada de lado por tantas letras soltas com cuidado, como quando estamos prestes a dar o 1° beijo, como a cadência da alma em Amor.
Amor...eu preciso tanto disso!
Viva os Sete! Que se transformem em 70 e mais 70...
Viva sempre o Amor! Grudado ou distante: há sempre a conexão vital das mentes.
Nêga, tu arrasa!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Em resposta à pergunta da namorada;

Entro em casa. é tarde da noite. as luzes acesas indicam que ainda há os que resistem ao sono. largo as coisas no sofá do quarto, e enquanto faço isso vejo nossas fotografias na parede, cheia daqueles momentos especiais e felizes, que faz da nossa trajetória memorável. Risos, Beijos, dias de paz, de conforto, de alegria, e de principalmente, dias de amor. 7 meses. e desses sete meses que se passam à pelo menos uns 3 meses estamos sem nos ver. O tempo é curto, a rotina difícil. As vezes nem nos falarmos por esses cabos de fibra óptica, é possivel. Os seus trabalhos, estudos, a minha mudança de vida, meus objetivos, o meu estudo... essa cadeia se somatiza a cada dia. A distância causada pela minha falta de emprego temporárea, machuca. Dói o peito ter que viver assim, longe. E são nesses dias de correria, de aportar meus navios tarde da noite nessa casa/cais, que eu me lembro de quanto me dá saudade dessa coisa tão grande, de nome tão pequena. "Nós"; 3 letrinhas humilde e modéstias, que nos abraçam desde o momento em que escolhemos por esse caminho seguir. Nós, e um mundo de possibilidades infindas de dar certo ou errado. Nós e nossos medos, nós e nossos anseios, nós e os nossos sonhos. Mas, apesar de tudo, contudo, aos meus olhos, o amor, o nosso amor é sempre mais firme. Mais forte que todos os males, mais precioso de que todos os metais, flores de cobre e ouro, resistentes a todas as ervas-daninhas do tempo, que vem assolar nosso jardim. As vezes tu te voltas pra mim, e com ares de dúvidas me perguntas : "será que valho tudo isso (os poemas, as cartas, os esforços, os presentes, etc.)?" Certa vez vida minha, uma senhora de cabelos brancos e pele escura, dessas que tivera braço forte e alma guerreira pra luta na juventude, me disse tais palavras: "Coração alheio é terra que ninguém anda." Concordo plenamente. De ti não posso esperar o mínimo abrigo minha flor. O que te dou é aquilo que sei, e aquilo que sei, é esse amor que carrego comigo. então em resposta te digo, completando o raciocínio da minha velha conselheira negra, com uma frase do célebre patriota do além-mar* : "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena."

Um comentário:

Elilson disse...

". E são nesses dias de correria, de aportar meus navios tarde da noite nessa casa/cais, que eu me lembro de quanto me dá saudade dessa coisa tão grande, de nome tão pequena. "Nós"; "
AMEI ISSO!
Essa descrição minuciosa, essa discrição sabiamente jogada de lado por tantas letras soltas com cuidado, como quando estamos prestes a dar o 1° beijo, como a cadência da alma em Amor.
Amor...eu preciso tanto disso!
Viva os Sete! Que se transformem em 70 e mais 70...
Viva sempre o Amor! Grudado ou distante: há sempre a conexão vital das mentes.
Nêga, tu arrasa!

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