quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O segredo dos mortos.

Pedra limpa
que espelha em mim sus ais.
brilho de granito, cor de jade

cai sobre mim como veludo
seu corpor nu, macio, quente
deslisa como águas de corredeiras

afluente em nossas pernas
líguas que cortam
os céus escuros da boca,
o chão terno das carícias;

as ruas que percorro em teus olhos
mesmo que de longe recriam esse universo
que nos transporta a floresta dos nossos desejos

tão firmes quanto outrora.
tão vivo quanto o vento
que paira pelo ar.

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O segredo dos mortos.

Pedra limpa
que espelha em mim sus ais.
brilho de granito, cor de jade

cai sobre mim como veludo
seu corpor nu, macio, quente
deslisa como águas de corredeiras

afluente em nossas pernas
líguas que cortam
os céus escuros da boca,
o chão terno das carícias;

as ruas que percorro em teus olhos
mesmo que de longe recriam esse universo
que nos transporta a floresta dos nossos desejos

tão firmes quanto outrora.
tão vivo quanto o vento
que paira pelo ar.

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