sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Bilhete à Martha Medeiros.

“Bom mesmo é o livro que, quando terminamos de ler, temos vontade de ficarmos amigo do autor, só para telefoná-lo, quando nos der vontade. Pena que isso acontece raramente.”



J.D Salinger.







Bom. Eu não sei muito sobre ele, ou sua obra prima. Apenas aquilo que noticiam no jornal após sua morte, nos tele-jornais. Nunca fui assim, uma “devoradora-de-livros-maníaca-compulsiva.” To aprendendo a pouco o hábito gostoso de recorrer a um bom livro quando a insônia aperta.

Porém, tenho que concordar. Nas últimas noites de insônia, tenho lido um livro de crônicas maravilhoso, chamado “Montanha Russa”, da Martha Medeiros.

Acho fantástico o jeito como ela descreve os nossos sentimentos cotidianos: Paixão, Medo, Ódio, Liberdade, TPM... tudo sem mitos, sem receios. Gosto dessa sensação que tenho quando a leio. A sensação de que para estar do outro lado, do lado de quem escreve, não precisa ser um “Ilustríssimo intelectual da academia brasileira de letras (não que eles não tenham seu valor, claro!), Nem deus, ou semi-deus; Precisa apenas ser humano e estar bem vivo. Aliás, mais do que estar vivo, é preciso estar vivendo. Vivendo todos os dias. Cuidando da casa, assistindo TV de meias, camiseta e com um pacote de Ruffles na mão, sendo gaúcha (no meu caso pernambucana, sim sinhô!) e viajando pra Nova York (no meu caso, indo louca para Aracaju atrás da mulher da minha vida).

Eu, você que me lê, a Martha Medeiros... Todos nós estamos vivos. Vivos! Vivinhos da silva e sujeitos a tudo que essa vida cheia de altos e baixos possa nos oferecer.





E quer mais montanha-russa do que isso?



É isso que me motiva a escrever mesmo que quase ninguém me leia. Eu estou viva, e sobretudo, estou vivendo. Passando no vestibular, saindo da casa dos meus pais em plenos meus 19 anos, me mudando para outro estado em busca de um amor... A minha montanha-russa é a minha própria vida. E é ela que me fez e me faz largar todas essas palavras aqui.

Não terminei o livro ainda. Estou saboreando-o como um vinho argentino de boa safra.



E quer saber?



Segundo a citação de J.D Salinger, eu bem que gostaria de bater um papinho com a Martha Medeiros; Nem que fosse por e-mails ou MSN.





Um comentário:

. disse...

Digno de uma crônica de jornal.
Muito bom nega

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Bilhete à Martha Medeiros.

“Bom mesmo é o livro que, quando terminamos de ler, temos vontade de ficarmos amigo do autor, só para telefoná-lo, quando nos der vontade. Pena que isso acontece raramente.”



J.D Salinger.







Bom. Eu não sei muito sobre ele, ou sua obra prima. Apenas aquilo que noticiam no jornal após sua morte, nos tele-jornais. Nunca fui assim, uma “devoradora-de-livros-maníaca-compulsiva.” To aprendendo a pouco o hábito gostoso de recorrer a um bom livro quando a insônia aperta.

Porém, tenho que concordar. Nas últimas noites de insônia, tenho lido um livro de crônicas maravilhoso, chamado “Montanha Russa”, da Martha Medeiros.

Acho fantástico o jeito como ela descreve os nossos sentimentos cotidianos: Paixão, Medo, Ódio, Liberdade, TPM... tudo sem mitos, sem receios. Gosto dessa sensação que tenho quando a leio. A sensação de que para estar do outro lado, do lado de quem escreve, não precisa ser um “Ilustríssimo intelectual da academia brasileira de letras (não que eles não tenham seu valor, claro!), Nem deus, ou semi-deus; Precisa apenas ser humano e estar bem vivo. Aliás, mais do que estar vivo, é preciso estar vivendo. Vivendo todos os dias. Cuidando da casa, assistindo TV de meias, camiseta e com um pacote de Ruffles na mão, sendo gaúcha (no meu caso pernambucana, sim sinhô!) e viajando pra Nova York (no meu caso, indo louca para Aracaju atrás da mulher da minha vida).

Eu, você que me lê, a Martha Medeiros... Todos nós estamos vivos. Vivos! Vivinhos da silva e sujeitos a tudo que essa vida cheia de altos e baixos possa nos oferecer.





E quer mais montanha-russa do que isso?



É isso que me motiva a escrever mesmo que quase ninguém me leia. Eu estou viva, e sobretudo, estou vivendo. Passando no vestibular, saindo da casa dos meus pais em plenos meus 19 anos, me mudando para outro estado em busca de um amor... A minha montanha-russa é a minha própria vida. E é ela que me fez e me faz largar todas essas palavras aqui.

Não terminei o livro ainda. Estou saboreando-o como um vinho argentino de boa safra.



E quer saber?



Segundo a citação de J.D Salinger, eu bem que gostaria de bater um papinho com a Martha Medeiros; Nem que fosse por e-mails ou MSN.





Um comentário:

. disse...

Digno de uma crônica de jornal.
Muito bom nega

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