sexta-feira, 12 de março de 2010

Palavras do pequeno monstro.

"...E o pequeno monstro abre os olhos na claridade infinda de uma manhã de sol. Existir dói..."


Nono. Décimo... Quinquagésemo. Já não mensuro quantos Rounds eu já fui à lona. Parece uma maldição lançada ao meu destino antes de nascer. "Perderás para a maldita, até que um por um exorcizes e enfrentes teus demônios com a espada da luz." Pois bem. Estamos aqui. Face à Face no ponto limite de um abismo sem fim para a maior das batalhas. E te digo, chegar aqui onde cheguei não foi fácil. Quantos tombos, quantas noites em claro, quantas ressacas, quantos amores perdidos, quantas mágoas cometidas, quanta lama... quanta vergonha. ´
Minhas lágrimas hoje formaram um rio, e já não tenho mais medo. Se quiseres que venhas! Pois não vou me entregar. Sei que chegou a hora do fim. Ou do meu ou do teu... Nefasto líquido que envenena minha razão. Dessa vez não me levas à lona,  não vou desistir. Vou seguir em frente e até que te distroçe em estilhaços o sonho luminoso da razão.

Foi-se o tempo em que pra mim o ébrio  era poético, por isso bates a porta e não te despedeas ao sair. Não quero mais ser  esse pequeno e asqueroso monstro desenhado por ti sobre minha face.

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sexta-feira, 12 de março de 2010

Palavras do pequeno monstro.

"...E o pequeno monstro abre os olhos na claridade infinda de uma manhã de sol. Existir dói..."


Nono. Décimo... Quinquagésemo. Já não mensuro quantos Rounds eu já fui à lona. Parece uma maldição lançada ao meu destino antes de nascer. "Perderás para a maldita, até que um por um exorcizes e enfrentes teus demônios com a espada da luz." Pois bem. Estamos aqui. Face à Face no ponto limite de um abismo sem fim para a maior das batalhas. E te digo, chegar aqui onde cheguei não foi fácil. Quantos tombos, quantas noites em claro, quantas ressacas, quantos amores perdidos, quantas mágoas cometidas, quanta lama... quanta vergonha. ´
Minhas lágrimas hoje formaram um rio, e já não tenho mais medo. Se quiseres que venhas! Pois não vou me entregar. Sei que chegou a hora do fim. Ou do meu ou do teu... Nefasto líquido que envenena minha razão. Dessa vez não me levas à lona,  não vou desistir. Vou seguir em frente e até que te distroçe em estilhaços o sonho luminoso da razão.

Foi-se o tempo em que pra mim o ébrio  era poético, por isso bates a porta e não te despedeas ao sair. Não quero mais ser  esse pequeno e asqueroso monstro desenhado por ti sobre minha face.

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