segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Confissões que uma boca não pode dizer.

É mais tentador de longe, que de perto
pois de perto, eu tenho controle.
de longe, eu tenho devaneios febris,
loucuras em séries
te pinto pelas paredes..
de desejo por entre os lençóis
te ouço chamar meu nome...
delírio.
paixão.
a verdade é essa.
doces ilusões carameladas
assim como os cachos dourados dela, que cheiram a mel.
eu quero.
como criança ao doce
como o vento a flor, que a despe, despetalando-a.
como a noite es estrelas...
como tudo enfim!
eu queria apenas uma chance
pra cobri-la de desafios reais.
lírios, secam e caem ao chão murchos.
mas eu a daria mais do que isso..
mais do que tudo..
eu a daria meus olhos como ofera.
mas ela despreza,
ela nega,
mas como negar aquilo que nunca a confessei?!
como rejeitar o que nunca demonstrei?
desde já resolvo ter coragem.
e confesso aqui
o que meu corpo quer lhe falar.

2 comentários:

Elilson disse...

As palavras gritam com mais intensidade que a ânsia do corpo em querer falar...
Com o tempo vamos descobrindo delicadamente se é mais válido seguir pelo fácil ou pelo certo.
Se é mais válido silenciar ou escancarar.
Martirizar fantasiando ou brilhar em realidade.
Enfim, tuas letras são você em carne, osso e emoção.

Anônimo disse...

gostei daqui, vou ficar, me acomodar e apreciar... (:

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Confissões que uma boca não pode dizer.

É mais tentador de longe, que de perto
pois de perto, eu tenho controle.
de longe, eu tenho devaneios febris,
loucuras em séries
te pinto pelas paredes..
de desejo por entre os lençóis
te ouço chamar meu nome...
delírio.
paixão.
a verdade é essa.
doces ilusões carameladas
assim como os cachos dourados dela, que cheiram a mel.
eu quero.
como criança ao doce
como o vento a flor, que a despe, despetalando-a.
como a noite es estrelas...
como tudo enfim!
eu queria apenas uma chance
pra cobri-la de desafios reais.
lírios, secam e caem ao chão murchos.
mas eu a daria mais do que isso..
mais do que tudo..
eu a daria meus olhos como ofera.
mas ela despreza,
ela nega,
mas como negar aquilo que nunca a confessei?!
como rejeitar o que nunca demonstrei?
desde já resolvo ter coragem.
e confesso aqui
o que meu corpo quer lhe falar.

2 comentários:

Elilson disse...

As palavras gritam com mais intensidade que a ânsia do corpo em querer falar...
Com o tempo vamos descobrindo delicadamente se é mais válido seguir pelo fácil ou pelo certo.
Se é mais válido silenciar ou escancarar.
Martirizar fantasiando ou brilhar em realidade.
Enfim, tuas letras são você em carne, osso e emoção.

Anônimo disse...

gostei daqui, vou ficar, me acomodar e apreciar... (:

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