terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Desfecho.

E assim se esvaia de mim um desconforto.
Aquele desejo latente vai lentamente esfacelando-se..
diminuindo...
e quando vi, já não sabia teu nome.
não lembrava do teu rosto
não sentia mais teu cheiro nas ruas, pairando pelo vento.
era desconforto, era medo
era desejo demias
e num desses devaneios febris, tomei uma overdose de você e morri.
e quando morri, fui ao céu.
me aliviei, desconheci.
eu não vi o desejo passar por mim
e agora te vi do outro lado da calçada.
e por entre um mar de carros, onde peixinhos dourados eram gente, eu te peria de vista e cada vez mais caminhava para longe. longe..
longínquo da realidade eram esses devaneios e hoje, ressucito no terceiro dia.
hoje de manhã, abi o jornal, por entre canecas de leite e farelos de pão.
restos de notícias; o desejo morreu. Ali na esquina. Muitos forma os feridos. Você estava lá. Só deu pra ver a flor. Vim aqui pra te contar, que o desejo foi baleado com um tiro no coração. Voce não viu a bala, pelo espanto de teu rosto cálido. Não viu...


(continua)

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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Desfecho.

E assim se esvaia de mim um desconforto.
Aquele desejo latente vai lentamente esfacelando-se..
diminuindo...
e quando vi, já não sabia teu nome.
não lembrava do teu rosto
não sentia mais teu cheiro nas ruas, pairando pelo vento.
era desconforto, era medo
era desejo demias
e num desses devaneios febris, tomei uma overdose de você e morri.
e quando morri, fui ao céu.
me aliviei, desconheci.
eu não vi o desejo passar por mim
e agora te vi do outro lado da calçada.
e por entre um mar de carros, onde peixinhos dourados eram gente, eu te peria de vista e cada vez mais caminhava para longe. longe..
longínquo da realidade eram esses devaneios e hoje, ressucito no terceiro dia.
hoje de manhã, abi o jornal, por entre canecas de leite e farelos de pão.
restos de notícias; o desejo morreu. Ali na esquina. Muitos forma os feridos. Você estava lá. Só deu pra ver a flor. Vim aqui pra te contar, que o desejo foi baleado com um tiro no coração. Voce não viu a bala, pelo espanto de teu rosto cálido. Não viu...


(continua)

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