quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Os olhos de minha amada.

O ano acaba, e essa sensação de desconforto perdura. Teus olhos de cigan oblíqua e dissimulada, como diria o poeta, ainda me vem a mente mesmo sem te ver. o perfume que me invadia outrora paira por aqui e eu não sei o que fazer! me entenda. não foi uma escolha; eu não pude conter. Passaram as primaveras e tudo ainda perdura aqui.
o que posso fazer? Teus olhos arrastaram-me para o mar como o canto das sereias arrasta o marinheiro e me afoguei em teu mar. Mar de ilusões. mar que é meu e não devo te culpar. mas que culpa tenho eu?


que culpa temos nós?

onde há a culpa?


onde?




e só para que se registre. teus olhos são como tochas de fogo negro. labaredas que inflamam meu desejo e mesmo que eu não os veja, nem sempre é noite. lembranças enchem de ternura o meu desejo de ter saudades do que nunca existiu. Olhos de ressaca. Arrastam tudo que vem pela frente. E me arrastou. Me corrompeu sem querer. E eu sucumbi aos encandos, dor olhos de minha amada.

2 comentários:

Elilson disse...

E a cíclica vida perdura em sentinela, fazendo com que os complexos personagens dessa odisséia do desejo ganhem racionalidade palpável ou caiam na imperfeição do esquecimento, fazendo que outros personagens ganhem destaque plausível e feliz.
Eu fico com o segundo.

Anônimo disse...

e lá vamos novos para um novo ano de paixões. parecemos mais vivos, nem que seja sofrendo.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Os olhos de minha amada.

O ano acaba, e essa sensação de desconforto perdura. Teus olhos de cigan oblíqua e dissimulada, como diria o poeta, ainda me vem a mente mesmo sem te ver. o perfume que me invadia outrora paira por aqui e eu não sei o que fazer! me entenda. não foi uma escolha; eu não pude conter. Passaram as primaveras e tudo ainda perdura aqui.
o que posso fazer? Teus olhos arrastaram-me para o mar como o canto das sereias arrasta o marinheiro e me afoguei em teu mar. Mar de ilusões. mar que é meu e não devo te culpar. mas que culpa tenho eu?


que culpa temos nós?

onde há a culpa?


onde?




e só para que se registre. teus olhos são como tochas de fogo negro. labaredas que inflamam meu desejo e mesmo que eu não os veja, nem sempre é noite. lembranças enchem de ternura o meu desejo de ter saudades do que nunca existiu. Olhos de ressaca. Arrastam tudo que vem pela frente. E me arrastou. Me corrompeu sem querer. E eu sucumbi aos encandos, dor olhos de minha amada.

2 comentários:

Elilson disse...

E a cíclica vida perdura em sentinela, fazendo com que os complexos personagens dessa odisséia do desejo ganhem racionalidade palpável ou caiam na imperfeição do esquecimento, fazendo que outros personagens ganhem destaque plausível e feliz.
Eu fico com o segundo.

Anônimo disse...

e lá vamos novos para um novo ano de paixões. parecemos mais vivos, nem que seja sofrendo.

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