quinta-feira, 26 de março de 2009

O lamento das marés.

e quando as marés reclamam o gosto salgado dessas águas. o que fazer?!
eu não sei. vou esperar.
esperar pra ver no que dar.
esperar na pedra dos navegantes o teu olhar perdido no horizonte me encontrar.
se me encontrar eu não sei se fica ou se foge
se escapa pelos meus dedos.
e se não encontrar será que me tens na memória?!
essa canoa que me leva nas ondas
à deriva para o nada
para o norte
para as águas de yemanjá.
quem sabe assim, um dia ouvindo o canto meu, de sereia que sou
te trago de volta. sem redes e arpões.
livre e lépida ao meu redor
nadando para a beira mar.

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quinta-feira, 26 de março de 2009

O lamento das marés.

e quando as marés reclamam o gosto salgado dessas águas. o que fazer?!
eu não sei. vou esperar.
esperar pra ver no que dar.
esperar na pedra dos navegantes o teu olhar perdido no horizonte me encontrar.
se me encontrar eu não sei se fica ou se foge
se escapa pelos meus dedos.
e se não encontrar será que me tens na memória?!
essa canoa que me leva nas ondas
à deriva para o nada
para o norte
para as águas de yemanjá.
quem sabe assim, um dia ouvindo o canto meu, de sereia que sou
te trago de volta. sem redes e arpões.
livre e lépida ao meu redor
nadando para a beira mar.

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