quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Grains de Beaute. - Ou, Paradeiro.

Agente se acha.
em segredo, agente se acha.
pelos prédios e olhares de outras cidades...

agente se acha.
agente se acha nesses poemas para outros
E lemos claustrofóbicamente nossos nomes abafados e excluídos de nossas agendas, almas e cadernos.

ah, eu sei.
agente ainda se lê.



Você ainda me lê.


E anda a procurar como traça
os motivos do esquecimento súbito em que te joguei
(não joguei).
mantenho tanta distância que me lembro de vez em quando.

Na fumaça do cigarro, nas madrugadas chuvosas
Cicatriz que lateja louca no frio.
Me contorcendo e retorçendo nessa cama que nem conheçe teu cheiro


Só pra me lembrar
só pra deixar claro
só pra me gritar





Que perto desse muro que nos separa, existem mil correntes elétricas e doses severas de veneno para quem ousar a revirar as lembranças e voltar no presente para saborear o fruto proibido que pertençe ao passado.

Um comentário:

. disse...

putaquepariu.



texto de dar calafrios.
os "mortos" nunca estiveram
tão presentes nas madrugadas...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Grains de Beaute. - Ou, Paradeiro.

Agente se acha.
em segredo, agente se acha.
pelos prédios e olhares de outras cidades...

agente se acha.
agente se acha nesses poemas para outros
E lemos claustrofóbicamente nossos nomes abafados e excluídos de nossas agendas, almas e cadernos.

ah, eu sei.
agente ainda se lê.



Você ainda me lê.


E anda a procurar como traça
os motivos do esquecimento súbito em que te joguei
(não joguei).
mantenho tanta distância que me lembro de vez em quando.

Na fumaça do cigarro, nas madrugadas chuvosas
Cicatriz que lateja louca no frio.
Me contorcendo e retorçendo nessa cama que nem conheçe teu cheiro


Só pra me lembrar
só pra deixar claro
só pra me gritar





Que perto desse muro que nos separa, existem mil correntes elétricas e doses severas de veneno para quem ousar a revirar as lembranças e voltar no presente para saborear o fruto proibido que pertençe ao passado.

Um comentário:

. disse...

putaquepariu.



texto de dar calafrios.
os "mortos" nunca estiveram
tão presentes nas madrugadas...

.