sábado, 21 de março de 2009

Carta à Sergipe.

Eu preciso.
Preciso dessa felicidade interiorana urgente. Preciso do beijo morno da minha preta, preciso do ribombo do tambor de couro-de-gato, preciso do chuá do ganzá, preciso da proteção do afoxé e do balanço daquele samba.
Eu preciso.
Preciso dos risos dos novos amigos, preciso do som que sai da alma amiga do branco curumim, menino rei das matas, que de mim retirou a voz;
Preciso desses sorrisos, dessa cachaça que mata minha sede, desse cigarro que deixa o amargo-doce gosto de quero mais em minha boca.
Foi por um amor que conheci o paraíso, entrando na floresta de encantos doces e latentes; Me vi nas águas dos teus rios, senti-me em casa por caminhar em teus vilarejos. Amor gera amor sempre de alguma forma. E na mala eu trouxe amor m dobro, de volta.
Daqui, dessa selva de concreto e fumaça, Sergipe, eu te digo: Eu anseio voltar, pois em teu seio de encantos, índia morena, mata fechada, achei meu lugar.

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sábado, 21 de março de 2009

Carta à Sergipe.

Eu preciso.
Preciso dessa felicidade interiorana urgente. Preciso do beijo morno da minha preta, preciso do ribombo do tambor de couro-de-gato, preciso do chuá do ganzá, preciso da proteção do afoxé e do balanço daquele samba.
Eu preciso.
Preciso dos risos dos novos amigos, preciso do som que sai da alma amiga do branco curumim, menino rei das matas, que de mim retirou a voz;
Preciso desses sorrisos, dessa cachaça que mata minha sede, desse cigarro que deixa o amargo-doce gosto de quero mais em minha boca.
Foi por um amor que conheci o paraíso, entrando na floresta de encantos doces e latentes; Me vi nas águas dos teus rios, senti-me em casa por caminhar em teus vilarejos. Amor gera amor sempre de alguma forma. E na mala eu trouxe amor m dobro, de volta.
Daqui, dessa selva de concreto e fumaça, Sergipe, eu te digo: Eu anseio voltar, pois em teu seio de encantos, índia morena, mata fechada, achei meu lugar.

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